RESUMO
Introdução:
Para comparar a classificação de hipertensão arterial sistêmica (HAS) utilizado pelo programa de hipertensão arterial (HA) em centros de saúde com os achados de alterações retinianas encontradas compatíveis com doença hipertensiva, e para demonstrar a importância da utilização do exame oftalmoscópico como parâmetro para avaliação clínica e prognóstica da doença hipertensiva arterial, foram submetidos ao exame oftalmoscópico direto 119 pacientes inscritos no programa de HA do Centro de Saúde Avelino Vieira (CSA V), localizado na periferia de Curitiba.
Resultados:
A faixa etária vario u entre 2 8 e 90 anos (média = 60,1) sendo a maioria do sexo feminino (78,2%). A maior parte (62,2%) dos pacientes eram considerados pelo CSAV como portadores de HAS leve, porém quando submetidos à fundoscopia, notou-se achados vasculares retinianos compatíveis com HAS moderada (p < 0,001). Não houve relação entre idade, sexo, tem pode diagnóstico com achados oftalmológicos.
Conclusões:
A classificação utilizada pelo CS não foi compatível com a classificação de doença quando utilizou-se o exame oftalmoscópico. O exame oftalmológico foi de fundamental importância como coadjuvante na avaliação clínica e prognóstica da doença hipertensiva.
Palavras chave:
Hipertensão arterial; Retinopatia hipertensiva; Exame oftalmoscópico