RESUMO
Erros de nomenclatura de desvios verticais são relativamente freqüentes. Algumas vezes o problema decorre de urna semiologia inadequada, ou de uma sua interpretação errônea (p. ex., chamar hipertropia do OD um desvio vertical D/E, com fixação alternada). Em outras, há terminologias suscitando idéias de analogias inexistentes (p. ex.,D.V.D. e D.H.D«)> Além disso, a possibilidade de superposição de desequilíbrios oculomotores independentes não é ainda distinguida de um quadro primário, com idênticas manifestações. Por exemplo: as hipofunções concorrentes de um reto superior e de um oblíquo inferior contralateral poderão ter distribuições de desvios idênticas às de um D.V.D. “puro”. Ou, ao contrário, um quadro “primário” pode ficar completamente mascarado por sua superposição a outro (D.V.D. e um desvio vertical absolutamente concomitantes dando um desvio apenas presente na fixação de um dos olhos). Essas várias condições são comentadas.
Palavras-chave:
D.V.D.; D.H.D.; Nomenclatura; Desvios verticais; Disfunções musculares; Propedêutica