RESUMO
Relataram-se dois casos de úlcera corneana por Serratia marcescens após transplante de córnea. Os dois pacientes receberam córneas de um mesmo doador, conservadas por 24 horas em meio Dexsol e foram operados em hospitais diferentes, por diferentes cirurgiões.
Os dois pacientes foram retransplantados. Um deles apresentou recidiva da úlcera de córnea por Serratia, e foi submetido a recobrimento conjuntival. O outro paciente evoluiu com opacificação e vascularização do segundo enxerto.
Discute-se o mau prognóstico nos casos de úlcera de córnea por Serratia marcescens e a possibilidade da córnea doadora ser a fonte de infecção em transplantes de córnea.
Palavras-chave:
Infecção após transplante de córnea; córnea doadora; meio de conservação; Serratia marcescens