OBJETIVO: Analisar o processo de reparo ósseo em calotas cranianas de ratos Wistar, frente ao uso de diferentes biomateriais. MÉTODOS: Foram quatro cavidades, bicorticais, nas calotas cranianas de quarenta e dois ratos Wistar machos. As cavidades foram preenchidas com: vidro bioativo (VB); barreira de sulfato de cálcio (BSC); vidro bioativo coberto com barreira de sulfato de cálcio (VB/BSC); coágulo sangüíneo (controle). Os animais foram mortos aos 7, 14, 21, 30, 60, 90 e 120 dias após a cirurgia. As calotas foram removidas e submetidas ao processo de rotina para confecções de lâminas coradas com Hematoxilina e Eosina (HE). RESULTADOS: O VB não foi totalmente reabsorvido, contudo, a partir dos 60 dias, observaram-se alterações no tamanho e forma dos grânulos. A BSC não foi observada no último grupo (120 dias). CONCLUSÕES: Em calotas cranianas de ratos Wistar, o vidro bioativo na forma isolada interferiu negativamente no processo de reparo ósseo. A barreira de sulfato de cálcio na forma isolada apresentou a capacidade de manutenção do espaço preenchido, permitindo a migração de células osteogênicas. A associação vidro bioativo coberto com barreira de sulfato de cálcio apresentou uma maior capacidade osteocondutora quando comparada aos materiais nas formas isoladas. A barreira de sulfato de cálcio foi totalmente reabsorvida após 90 dias; As cavidades utilizadas como controle não cicatrizaram completamente até o período de 120 dias.
Substitutos Ósseos; Regeneração Óssea; Sulfato de Cálcio; Crânio; Ratos