Oliveira et al.(11) (2020) |
FA |
Avaliação do efeito de técnicas vocais empregadas sobre o TV. |
Comprimento e volume da CO, comprimento e volume da CF, comprimento e volume do TV, área da junção orofaríngea e área glótica. |
O comprimento do TV foi maior no grupo que realizou o TRF, em comparação ao que realizou a TVSL. Evidenciou-se também melhora do GNE e diminuição do ruído, apenas no grupo de cantores que realizou a TVSL. |
Unteregger et al.(19) (2020) |
TC |
Estudo das mudanças morfológicas das PPVV. |
Ângulo das PPVV. |
Os resultados sugerem que há maior ação do TA durante a emissão em f0, em comparação com 2f0, pois o ângulo da prega vocal é maior em f0. Em 2f0 há contração do músculo CT e prega vocal mais fina, porém em 4f0 a contração do CT é mantida e o ângulo da prega vocal aumenta, sugerindo ação do TA para manutenção da pressão subglótica nas frequências mais altas. |
Berdan et al.(24) (2019) |
RMN |
Mensuração dos LTL |
LTL |
O comprimento do LTL foi maior nos homens. Esse achado confirma as diferenças específicas de gênero nas estruturas laríngeas. O tempo de treinamento vocal não repercutiu em diferenças no LTL nos grupos; houve melhora na análise vocal acústica no grupo com treinamento vocal. |
Nair et al.(27) (2016) |
RMN e USG |
Mensuração da altura da queda da mandíbula em uma manobra utilizada no canto. |
Altura da queda da mandíbula. |
As medições da altura da queda da mandíbula na MAM variaram entre 0,7 e 3,1 cm e mostraram um aumento nos primeiros harmônicos, bem como um aprimoramento no formante dos cantores. |
Roers et al.(14) (2009) |
Raio-X |
Mensuração do comprimento das PPVV. |
Distância anteroposterior subglótica- traqueal e distância da extremidade anterior da PPVV. |
As medidas morfológicas de Raios-X de TS (entre a cartilagem tireoide e o contorno anterior da vértebra cervical mais próxima e as distâncias STAP (diâmetro anteroposterior do contorno subglótico e traqueal) estão correlacionadas com o comprimento das PPVV. Foi encontrada covariação entre o comprimento determinado nas medidas do Raio-X para as das PPVV e a classificação vocal. |
Mainka et al.(26) (2015) |
RMN |
Avaliação do TV no canto em emissão de vogais no idioma alemão. |
Altura da laringe, área e volume da endolaringe, área e volume da hipofaringe. |
As vogais cantadas, em comparação com as faladas, foram produzidas com laringe baixa, maior área de secção transversal e volume da hipofaringe inferior, além de menor proporção da área e volume da laringe- hipofaringe. Houve variação significativa de todas as medidas da parte inferior do TV com a qualidade da vogal. Laringe abaixada e hipofaringe alargada, de forma combinada, foram encontradas nas versões cantadas das vogais /o/ e /u/. Acusticamente, houve aumento de energia de alta frequência no canto acima de 2 KHz, correlacionada com área hipofaríngea mais ampla. Além disso, evidenciou-se deslocamento para baixo do quarto formante com estruturas de TV mais baixas na configuração de canto. |
Mainka et al.(29) (2017) |
RMN |
Avaliação de volume e área de segmentos do TV. |
Volume e área da CO, volume e área da orofaringe, volume e área da hipofaringe e volume e área da endolaringe. |
Uma alta reprodutibilidade dos dados morfológicos baseados em múltiplas imagens por meio do método de segmentação aplicado pode ser demonstrada com uma variação geral em torno de 8%. Dados 3D da morfologia do TV com base em várias imagens de RNM durante a fonação podem ser gerados com um alto nível de precisão em cantores experientes. |
Echternach et al.(30) (2014) |
RMN |
Análise da influência das condições vocálicas no TV. |
Abertura do lábio, dorso da língua, abertura e protrusão da mandíbula, largura da faringe, comprimento da úvula, posição e ângulo da laringe. |
O falsete após a nota de passagem foi executado com formas do trato vocal semelhantes nas diferentes vogais emitidas, porém, alguns articuladores, como a largura da faringe, mostraram diferentes cursos, conforme as mudanças das vogais. |
Clarós et al.(21) (2019) |
TC |
Relação entre comprimento das PPVV e tipos de vozes clássicas. |
CPV |
A análise confirmou uma correlação linear entre o CPV e características individuais do corpo, como altura e índice de massa corporal. |
Traser et al.(12) (2014) |
RMN |
Observação de diferenças morfológicas no TV em relação às posições do corpo (supina e ereta). |
Abertura labial, abertura e protrusão da mandíbula, distância entre ápice da língua e palato duro, largura da orofaringe, elevação da úvula, posição vertical e ângulo de inclinação da laringe. |
Há poucas diferenças nas configurações do TV nas posições analisadas. As mudanças no TV associadas a registro e afinação não são muito afetadas pela posição escolhida. |
Echternach et al.(28) (2011) |
RMN |
Análise da área TV em tenores. |
Área do TV. |
As formas do trato vocal, vogal /a/ diferem entre o registro modal e falsete. A cavidade oral apresentou-se mais ampla no modal. Além disso, o F1 foi maior no modal do que em falsete. |
Andrade(25) (2012) |
EGG |
Implicações do passagio na morfologia do TV. |
Comprimento do TV. |
Cantores clássicos ocidentais tendem a abaixar a laringe no pescoço após a passagem, fazendo com que as pregas vocais fiquem um pouco mais espessas, reduzindo as frequências centrais dos formantes e, consequentemente, aumentando as cavidades supraglóticas. |