Govender et al(5)
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Sidney |
Caso controle |
Grupo caso: 12 pacientes com disfunção vestibular unilateral; Grupo controle: 11 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Comparação das respostas do VEMP ocular utilizando eletrodos laterais (estimulação transmastoidea lateral) com as respostas do VEMP ocular utilizando eletrodos inferiores (músculos oblíquos inferiores) em pacientes com Schwanoma vestibular. Utilização do VEMP ocular com estimulação auditiva por via aérea, tone burst, na frequência de 500 Hz |
O VEMP ocular apresentou-se alterado apenas no lado afetado, quando foram utilizados eletrodos inferiores. Porém, ao utilizar eletrodos laterais o VEMP ocular apresentou-se alterado tanto no lado afetado, quanto no lado assintomático. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |
Chiarovano et al(14)
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Paris |
Caso controle |
Grupo caso: 74 pacientes com desordens vestibulares (12 com Schwanoma vestibular, 5 com deiscência do canal superior, 26 com doença de Ménière, 12 com neuronite vestibular na fase aguda, 9 com arreflexia bilateral do canal horizontal e 17 com perda unilateral da função vestibular); Grupo controle: 32 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Avaliação do VEMP ocular por meio de estimulação auditiva, por via aérea, cliques ou tone burst, na frequência de 500 Hz |
A amplitude do VEMP ocular foi menor na maioria dos pacientes com desordens vestibulares. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |
Iwasaki et al(19)
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Tóquio |
Caso controle |
Grupo caso: 14 pacientes com disfunção vestibular unilateral (9 com Schwannoma e 5 com neurite vestibular); Grupo controle: 24 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Avaliação do VEMP ocular com estimulação binaural em indivíduos com disfunção vestibular unilateral. Utilização do VEMP ocular com estimulação auditiva por via aérea, tone burst, na frequência de 500 Hz |
Nos pacientes com disfunção vestibular unilateral, não houve diferença significativa para amplitude e para latência das respostas com estimulação binaural. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |
Lee et al(20)
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Jeonju (Coreia do Sul) |
Transversal |
36 pacientes com vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Destes, 16 apresentaram VPPB recorrente e 20 não apresentaram VPPB recorrente |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via aérea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para testar a hipótese de que a disfunção otolítica pode ser a causa da recorrência de VPPB |
As respostas do VEMP ocular encontraram-se alteradas em 8 indivíduos no grupo de VPPB recorrente e em 3 indivíduos no grupo de VPPB não recorrente |
Bremova et al(21)
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Munique |
Longitudinal |
30 pacientes com VPPB unilateral |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para avaliar o sucesso das manobras liberatórias |
Após o tratamento, observou-se aumento da amplitude das respostas do VEMP ocular |
Seo et al(22)
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Osaka (Japão) |
Transversal |
16 pacientes com VPPB |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via aérea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para avaliar a disfunção utricular em pacientes com VPPB |
O VEMP ocular apresentou respostas reduzidas em 5 pacientes com VPPB no período pré-tratamento |
Nakahara et al(23)
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Fujisawa (Japão) |
Caso controle |
Grupo caso: 12 pacientes com VPPB; Grupo controle: 12 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via aérea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para avaliar os sinais de disfunção utricular em pacientes com VPPB |
Os pacientes com VPPB apresentaram alteração nas respostas do VEMP ocular para o lado afetado. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |
Manzari et al(24)
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Sidney |
Transversal |
133 pacientes com neurite vestibular superior |
Análise da ativação do potencial n1 do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) em pacientes com neurite vestibular superior |
A amplitude do potencial n1 foi menor para os pacientes com neurite vestibular superior no lado afetado |
Kinoshita, et al(25)
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Tóquio |
Transversal |
45 pacientes com Schwannoma vestibular unilateral |
Comparação das respostas do VEMP ocular (estimulação auditiva por via aérea e por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz), com as respostas do VEMP ocular por estimulação auditiva por via óssea em pacientes com Schwannoma vestibular |
Não houve diferença entre as respostas do VEMP ocular por estimulação auditiva tone burst com as respostas do VEMP ocular por estimulação auditiva por via óssea |
Lin e Young(26)
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Taipei (Taiwan) |
Transversal |
20 pacientes com neurite vestibular unilateral |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para avaliar os ramos do nervo vestibular afetados em pacientes com neurite vestibular |
11 pacientes apresentaram respostas alteradas para o VEMP ocular. Após tratamento, 3 pacientes apresentaram respostas normais para o VEMP ocular |
Sandhu et al(27)
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Brighton (Inglaterra) |
Coorte |
Grupo doente: 12 pacientes com doença de Ménière; Grupo não doente: 8 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Avaliação do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) em diversas frequências em pacientes com doença de Ménière |
A amplitude de resposta do VEMP ocular foi maior para a frequência de 500 Hz |
Manzari et al(28)
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Sidney |
Transversal |
26 pacientes com deiscência do canal semicircular superior |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para investigar o efeito da deiscência do canal semicircular superior sobre o potencial n10 |
A amplitude do potencial N10 foi maior, contralateralmente ao lado afetado |
Winters et al(29)
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Utrecht (Holanda) |
Caso controle |
Grupo caso: 27 pacientes com otosclerose; Grupo controle: 26 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Utilização do VEMP ocular (estimulação auditiva por via óssea, tone burst, na frequência de 500 Hz) para investigar a função utricular em pacientes com otosclerose |
Não foram observadas diferenças entre o grupo de estudo e o grupo controle. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |
Murofushi et al(30)
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Fujisawa (Japão) |
Caso controle |
Grupo caso: 26 pacientes com desordem vestibular periférica unilateral (20 com doença de Ménière e 6 com neurite vestibular unilateral); Grupo controle: 7 indivíduos sem queixas auditivas e vestibulares |
Análise das respostas do VEMP ocular por estimulação auditiva tone burst, por via aérea, na frequência de 500 Hz com as respostas da prova calórica do teste vestibular. |
Os resultados do VEMP ocular permitiram observar associação significativa com os achados da prova calórica. Portanto, o VEMP ocular reflete, exclusivamente, a função utricular. No grupo controle, não foram observadas alterações no VEMP ocular. |