22 |
Examinar proporção de frases repetidas na fala de uma criança cega e identificar suas funções na interação com um adulto. |
Uma criança cega de 3 anos do gênero feminino |
Gravações em áudio com posterior transcrição e classificação das repetições, segundo sua função |
Repetições na fala da criança serviram à manutenção do diálogo e obtenção de esclarecimentos (entendimento mútuo). |
26 |
Investigar padrões de desenvolvimento da linguagem em crianças com DV severa aos 2 anos. |
Dados de prontuário de 60 crianças com DV severa de ambos os gêneros, com idade entre 1 ano e um mês e 2 anos |
Reynell-Zinkin Developmental Scales for Young Visually Handicapped Children (compreensão verbal e linguagem expressiva) |
Crianças com DV apresentaram desenvolvimento expressivo anterior ao compreensivo. |
25 |
Analisar desenvolvimento da pragmática de uma criança cega em comparação com uma vidente da mesma idade. |
Duas crianças gêmeas do gênero feminino, 1 cega e 1 vidente, acompanhadas dos 2 anos e 5 meses aos 3 anos e 5 meses |
Gravações de vídeos mensais em situações cotidianas, com transcrição e análise das categorias pragmáticas e cálculo do número de morfemas por enunciado (MLU) |
A criança cega apresentou funções pragmáticas diferentes com relação à sua gêmea vidente. |
23 |
Examinar linguagem expressiva precoce de crianças com DV grave, para facilitar interpretação dos achados de estudos anteriores. |
18 crianças de ambos os gêneros (9 com cegueira e 9 com DV grave), com idades de 13 a 21 meses |
Reynell-Zinkin scales for young visually handicapped children; Social Maturity Scale for Blind Preschool Children
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Crianças com DV apresentaram atraso inicial na linguagem expressiva com relação ao esperado para crianças videntes, o qual, porém, foi compensado. |
24 |
Verificar qualidade, quantidade e adequação do uso de sentenças diretivas pela mãe e sua relação com habilidades sociocomunicativas da criança. |
17 crianças cegas de ambos os gêneros, com idades entre 20 e 36 meses, e suas mães |
Reynell-Zinkin Developmental Scale for Young Visually Handicapped Children e Social Maturity Scale for Blind Preschool Children
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Excesso de diretividade (solicitações/questionamentos feitos pelo cuidador) correlacionado negativamente ao o desempenho pragmático. |
20 |
Descrever desempenho pragmático de crianças com DV e videntes durante interação com suas mães. |
6 crianças de ambos os gêneros com média de idade de 5 anos e 10 meses, (2 cegas, 2 com baixa visão e 2 videntes) |
Roteiro de anamnese para as mães, roteiro de transcrição dos vídeos e protocolo para caracterização do desempenho na pragmática |
Crianças com DV apresentaram desenvolvimento linguístico dentro da normalidade, com pouca produção gestual em comparação às videntes; mães de crianças com DV realizaram descrições de objetos e do ambiente. |
18 |
Analisar aspectos do desenvolvimento e aquisições de uma criança cega no decorrer de atendimentos interdisciplinares. |
Uma criança cega do gênero feminino, com alterações no desenvolvimento, acompanhada dos 4 anos aos 6 anos e 4 meses |
Análise de transcrições de vídeos e anotações de diário de campo de atendimentos, e categorização dos dados |
Criança progrediu nas interações criança-adulto-objeto, passando a se utilizar da fala |
27 |
Examinar linguagem e interação social de crianças com DV congênita em idade escolar. |
15 crianças com cegueira congênita e 26 videntes, de 6 a 12 anos, de ambos os gêneros |
Escala verbal do WISC-III, Clinical Evaluation of Language Fundamentals-3 (CELF-3), adaptado, Children’s Communication Checklist - 2 (CCC-2) e Social Communication Questionnaire (SCQ) |
Crianças com DV tiveram desempenho melhor que as videntes em provas formais de linguagem do CELF-3, porém piores em habilidades sociocomunicativas (resultados do CCC-2 e SCQ). |
19 |
Apresentar desenvolvimento geral e de áreas específicas (inclusive linguagem) de 2crianças cegas (uma estimulada sistematicamente e outra de forma assistemática) e comparar seus resultados, entre si e com 2 crianças videntes. |
Duas crianças cegas e 2 videntes do gênero masculino com média de idade de 5 anos |
Inventário Portage Operacionalizado (IPO) adaptado (linguagem expressiva e receptiva) |
A criança que recebeu estimulação assistemática teve resultados piores na avaliação da linguagem, tanto com relação à estimulada sistematicamente quanto à vidente. |
21 |
Investigar estratégias utilizadas por mães de crianças com DV para se referirem a aspectos do “estado mental”, em comparação com as adotadas por mães de crianças videntes e se são associadas a habilidades sociocomunicativas da criança. |
12 crianças com DV congênita (severa ou profunda) e 14 crianças videntes, ambas com idade de 6 a 12 anos, e suas mães |
Escala Verbal do WISC-III; Children’s Communication Checklist - 2 (CCC-2) e Social Communication Questionnaire (SCQ) |
Correlação positiva e significante entre expressões sobre estado mental e descrições maternas e habilidades pragmáticas das crianças medidas pelo CCC-2. |
17 |
Descrever “perfil fonológico” de crianças com baixa visão de 6 a 9 anos sem outros comprometimentos e compará-lo ao esperado para a faixa etária. |
20 crianças com baixa visão de ambos os gêneros, com idades entre 6 e 9 anos |
Protocolo de Avaliação Fonológica Infantil (PAFI), adaptado |
60% dos participantes apresentaram perfil fonológico aquém do esperado para a respectiva faixa etária. |
16 |
Caracterizar comportamento comunicativo e discutir aspectos da avaliação e intervenção fonoaudiológicas em criança com baixa visão e paralisia cerebral. |
Uma criança do gênero feminino de 2 anos e 6 meses, com baixa visão no OE e cegueira no OD, e atraso no DNPM |
Protocolo de Observação do Comportamento (PROC) e Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem (ADL), ambos adaptados |
Desempenho normal para linguagem receptiva e aquém do esperado para emissiva; déficit em habilidades dialógicas e cognitivas. |