RESUMO:
Neste artigo nos dedicamos a retomar criticamente a proposta do Grupo de Boston (que propôs um paradigma unificado para as práticas psicoterápicas), composto por psicanalistas, pediatras, desenvolvimentistas e outros pesquisadores da situação e desenvolvimento da relação mãe-bebê no período perinatal, ressaltando em que sentido suas contribuições - colocando em destaque a necessidade de “algo a mais do que a interpretação”, a realidade afetiva do encontro entre o analisa e o paciente, as comunicações verbais e não verbais, os conteúdos explícitos e implícitos nas relações psicoterápicas - podem levar ao desenvolvimento da teoria e da prática psicoterápica, especialmente a psicanalítica.
Palavras-chave:
Psicoterapia; Psicanálise; interpretação; encontro; paradigmas