Resumo:
Este artigo propõe uma articulação entre saber, verdade, gozo como uma escrita no muro de linguagem, interrogando acerca da possibilidade de sua transposição a partir da função poética. Tal função, em sua articulação com a lógica da inexistência da relação sexual, a qual contraria a lógica da não-contradição, nos aponta uma via para ultrapassar a significação fálica. Assim, parece-nos possível, pela via da função poética, uma tensão entre sentido e som que possa produzir um significante novo pelo ab-senso, de modo que esse significante possa se posicionar como carta de amor que se sustenta pela ressonância da causa do desejo.
Palavras-chave:
saber; verdade; gozo; função poética; lógica; sentido.