Resumo:
Propõe-se discutir o aparelhamento de gozo no discurso capitalista, partindo da ideia segundo a qual este discurso, ao promover a cisão entre o Sujeito ($) e o Saber (S2), incita um enquadramento de laço que tenta recusar a castração, no momento que visa tamponar a divisão irredutível que caracteriza esse Sujeito. Considerando que o Sujeito é trans-histórico, estruturado no campo do Outro do discurso, objetivamos mostrar a conexão entre a economia pulsional desse Sujeito e a alienação histórica onde ele está inserido, apresentando a articulação de sua divisão irredutível com a máquina de produzir falta-a-gozar, no referido discurso.
Palavras-chave:
discurso capitalista; sujeito; saber; gozo