RESUMO:
Procuramos traçar um panorama amplo sobre as diversidades conceitual e de referentes sobre o que preferimos denominar de “estados maníacos”. Partimos da proposta freudiana de que a mania seria a expressão de triunfo sobre o mesmo complexo da melancolia, para problematizá-la. Sugerimos que a mania não pode ser inteiramente recoberta pela lógica melancólica e que muitos aspectos deste quadro vêm sendo negligenciados pela psicanálise. Examinamos autores tão heterogêneos quanto aqueles provenientes da escola lacaniana e Melanie Klein, para formular a hipótese de que há pelo menos duas visadas sobre a mania que precisam ser melhor articuladas.
Palavras-chave:
mania; melancolia; clínica contemporânea