RESUMO:
Defendo a hipótese da clínica como paradigma da pesquisa psicanalítica, independentemente dos procedimentos metodológicos utilizados. Percorro Freud e Lacan com vistas à extração de lógicas da verdade em relação ao real para mostrar a clínica como fundamento paradigmático da pesquisa psicanalítica. Em Freud, parto da discussão da Weltanschauung da psicanálise em relação à da ciência. Em Lacan, discuto dois movimentos em relação à verdade em sua obra. Apoio-me no número transfinito de Cantor para mostrar a construção da verdade como suplemento extraído do real impossível de cernir. Concluo com a mostração de experiências de pesquisa psicanalítica de fenômenos sociais complexos.
Palavras-chave:
pesquisa; psicanálise; Weltanschauung; verdade; transfinito