Vai-se discorrer sobre a função que as intervenções humorísticas podem desempenhar no tratamento de psicóticos, ao apaziguar a incidência do pulsional e suscitar a tomada de palavra por aqueles cuja existência não é balizada pelo falo. Para tanto, partiu-se da referência ao "chiste", efeito humorístico freudiano por excelência. A hipótese que aqui se desenha é a de que as vicissitudes econômicas relacionadas ao chiste, mesmo em seus estágios preliminares, podem esclarecer se e como tais intervenções podem ser efetivas num tratamento possível da psicose.
Tratamento da psicose; chiste; psicanálise