Procura-se demonstrar como os discursos a que são expostos os sujeitos do capitalismo avançado indicam um modo de laço que empurra o sujeito violentamente ao gozo, seja sob a forma de consumo e lucro, seja sob a forma de sofrimento. Sua estratégia é propor aos sujeitos uma realidade posta (imposta), que os abstém dos dilemas éticos, o que gera, para além do mal-estar, violências. Ressituar o sujeito e a ética como elementos indissociáveis aponta para uma política de resistência à instrumentalização social do gozo.
Ética; política; violência; psicanálise; fantasia social