RESUMO:
Com base na premissa de que o supereu corresponde a um mandamento que ordena um gozo impossível, o presente trabalho investiga o destino que a psicanálise é suscetível de conferir ao imperativo superegoico. Sua problemática consiste na coalescência entre comando e obediência, bem como na abertura, a ser sustentada pelo discurso analítico, de uma hiância entre ambos. O desenvolvimento parte do emparelhamento entre ouvir e obedecer, servindo-se da hipnose, de Pascal Quignard, La Boétie e Herman 1853. A variedade vocal do objeto constitui o eixo que conduz, em uma análise, à fenda do desejo e ao sintoma que remaneja o gozo.
Palavras-chave:
objeto vocal; discurso analítico