RESUMO:
Este artigo aborda as manifestações da histeria na contemporaneidade, retomando os conceitos de corpo e sintoma como construções subjetivas do sujeito psíquico, nos constructos de Freud e Lacan. Do corpo, nas neuroses clássicas, ao corpo nas neuroses hoje, surge a questão da diferença na apresentação dos sintomas neuróticos. Propomos o conceito de histeria rígida de Lacan para compreender os sintomas histéricos apresentados hoje, como formações do agenciamento de gozo do corpo pelo registro real, afastando-se das histerias clássicas freudianas de ordenamento simbólico. Esta modalidade histérica requer um tratamento clínico orientado pelo real, exigindo outras posições de escuta.
Palavras-chave:
histeria; psicanálise; corpo; sintoma