Resumo:
Pretende-se discutir a problemática posta em jogo na intervenção do psicólogo em uma unidade de cuidados paliativos, em um trabalho orientado pela psicanálise. A partir de fragmentos de casos clínicos e lançando mão de passagens da literatura, tratam-se questões como a finitude fundadora do sujeito, o luto e a relação transferencial. Conclui-se que a escuta pode precipitar uma cristalização na palavra do sujeito e a escrita mesma de sua história, em um processo de construção subjetiva, nesse ponto limite da existência.
Palavras-chave:
Cuidados paliativos; desejo; finitude; morte; psicanálise.