Resumo:
Considerar que o pai da psicanálise também possuía um lado jocoso e bem humorado, a princípio, pode causar certo estranhamento. No entanto, ao longo da obra freudiana, bem como em diversos episódios de sua vida pessoal, nos deparamos com momentos e situações inusitadas, nas quais Freud nos dá mostras de seu espirituoso senso de humor e apreço pelas piadas, valorizando-as por sua face transgressora. O presente artigo se propõe a demonstrar como a herança cultural de Freud contribuiu para seu interesse, que, de início, se tratava apenas de mero fascínio pessoal, tornando-se posteriormente tema de investigação psicanalítica.
Palavras-chave:
Freud; piada; humor; herança cultural; transgressão