RESUMO:
Este artigo versa sobre as relações entre o sistema de escrita chinês e a instância da letra no inconsciente. Para isso, revisamos teoricamente uma rede de conceitos imbricados que suportam essa questão na Linguística, com Saussure e Peirce, e na Psicanálise lacaniana: escrita, letra, signo e significante, lidos a partir da experiência de aprendizado do Mandarim e de recortes clínicos de situação de análise. Tal percurso nos apontou que, ao escutar um sujeito em análise, além da escuta de seus significantes, devemos nos atentar à dimensão do que é letra, inclusive na sua dimensão visual, para então, quiçá, transpor algo disso para o simbólico.
Palavras-chave:
Lacan; letra; escrita chinesa; China