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Fragmentos do Real em “Le Ravissement de Lol V. Stein”

Fragments of Real in “Le Ravissement de Lol V. Stein”

RESUMO:

O presente trabalho se estrutura na articulação entre literatura e psicanálise e toma como referência a afirmação de Lacan, em 1965, de que, na produção de Marguerite Duras, a prática da letra converge com o uso do inconsciente. Como ponto de análise, o artigo se baseia na leitura de Le Ravissement de Lol V. Stein, livro de M. Duras, a fim de discutir a noção de Real, formalizada por Lacan em seu ensino. Para tanto, o Real será abordado a partir de três eixos de análise: 1) o tempo, 2) o corpo e 3) a ausência. Ao final, a produção durassiana atesta-nos uma dupla perda que se opera entre escrita e leitura, como efeito do real.

Palavras-chave:
Real; Marguerite Duras; letra; literatura; psicanálise

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