RESUMO:
Em busca de saber se o insignificante pode ou não falar, este artigo se detém na poética proferida de Stella do Patrocínio, articulando os campos da psicanálise, da teoria da literatura e da filosofia. Discute-se, para tanto, o que é simbolizável no discurso delirante, e o que permanece à margem, impedido de ser interpretado totalmente. A metáfora, enquanto elaboração do Simbólico, norteia esta investigação, ao trazer para a discussão o pensamento estruturalista das figuras de linguagem, e uma orientação pós-estruturalista, que não toma a linguagem como código, mas como fluxo, a subverter a lógica da representação.
Palavras-chave:
metáfora; metáfora delirante; Stella do Patrocínio