As transformações corporais na adolescência causam efração na criança, além de suas simples manifestações formais. A novidade puberal se impõe, de fato, como real puberal (real no sentido lacaniano), qualificada de Feminino ou de advento do Outro sexo. Esta perspectiva teórica se inscreve na pura continuidade dos textos de Freud, como é revelado por uma releitura permitida pelas contribuições do estruturalismo e de Lacan. Duas situações clínicas (de fato, dois personagens de filme) ilustram este relato.
Novidade puberal; real puberal; estruturalismo; Lacan; Freud