Este artigo situa a castração como ponto fundamental de divergência entre Foucault e a psicanálise. Em primeiro lugar, trata-se de abordar a crítica de Foucault à psicanálise para apreender a especificidade desta última. Em seguida, busca-se demonstrar como a castração conduz a psicanálise e Foucault para duas posturas fundamentalmente diferentes do verdadeiro-dizer. A parresia permite indicar para o psicanalista, pelo seu avesso, as coordenadas de uma possível postura para sustentar a causa analítica. A estilística da existência esclarece, pelo seu avesso, o estilo analítico.
Foucault; parresia; castração; estilo; verdade