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FUNÇÃO FISIOLÓGICA DE LIPOXIGENASES DE FOLHAS DE SOJA SUBMETIDAS AO ATAQUE DE LAGARTA (ANTICARSIA GEMMATALIS HÜBNER.)

PHYSIOLOGICAL FUNCTION OF SOYBEAN LEAVES LIPOXYGENASES SUBMITTED TO ATTACK BY VELVET CATERPILLAR (ANTICARSIA GEMMATALIS HÜBNER.)

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi investigar se a “Via das Lipoxigenases” está envolvida no mecanismo de resposta da planta de soja ao ataque por lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis Hübner - inseto mastigador). Para isto, foi realizada a caracterização bioquímica e cinética do pool de lipoxigenases, cultivar IAC-100 (presença de lipoxigenases na semente) e genótipo IAC-100 TN (ausência de lipoxigenases na semente), bem como a determinação dos produtos finais da via. Os valores de KMapp decresceram até 48 horas, após a remoção do inseto, e os níveis de inibidores de proteases, aldeídos totais e hexanal, produtos finais da via, aumentaram. Esses dados sugerem alterações do pool das lipoxigenases e ativação dessas isoenzimas, em resposta ao ataque de lagartada-soja. Adicionalmente, foi verificado que a remoção genética de lipoxigenases das sementes não influenciou na expressão dessas isoenzimas em folhas.

PALAVRAS-CHAVE:
Soja; “Via das Lipoxigenases”; inibidores de proteases; mecanismo de defesa.

ABSTRACT

The objective of this work was to investigate the role of the “Lipoxygenases Pathway” in the mechanisms of response of the soybean plant subjected to attack of velvet caterpillar (Anticarsia gemmatalis Hübner - chewing insect). For this, the biochemical and kinetic characterization of the lipoxygenases pool was undertaken, cultivar IAC-100 (normal soybean cultivar) and the genotype IAC-100 TN (absence of seed lipoxygenase), as well as the determination of the final products of that pathway. The values of KMapp decreased up to 48 hours, after the removal of the insect, and the levels of proteases inhibitors, total aldehydes and hexanal, final products of the pathway, increased. Those data suggest alterations of the pool of the lipoxygenases and activation of those isozymes, in response to the attack of velvetbean caterpillar. In addition, it was verified that the genetic removal of lipoxygenases from the seeds has not changed the expression of these isozymes in the leaves which act on the defense mechanism of the soybean plant.

KEY WORDS:
Soybean; “Lipoxygenase Pathway”; inhibitors proteases; defense mechanisms.

INTRODUÇÃO

A soja constitui um dos produtos agrícolas de maior importância para o Brasil, ocupando lugar de destaque na pauta de exportação do país, sendo cultivada praticamente em todo o território nacional. Com a ampliação da área de soja plantada, problemas como perdas decorrentes do ataque de insetos-praga tendem a se agravar. Dentre aqueles que trazem conseqüências econômicas mais significativas na soja destacam-se a lagarta-da-soja (desfolhadora) e os percevejos (sugadores).

A lagarta-da-soja, Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae), é uma praga desfolhadora bastante problemática em culturas brasileiras. Mesmo em baixas densidades populacionais, este inseto causa grandes danos à lavoura de soja, que vai desde o desfolhamento até a destruição completa da planta. A lagarta-da-soja é um inseto mastigador e se alimenta de folhas jovens. Quando a folhagem é removida, ataca outras partes da planta. O desfolhamento compromete o enchimento das vagens, com conseqüente redução da produção de grãos. Quando se alimentam, além de remover nutrientes, as lagartas injetam toxinas na planta.

No sistema de interação planta-inseto, as plantas têm utilizado diversos mecanismos de defesa, os quais incluem a “Via das Lipoxigenases”, relacionada com o aumento da expressão diferencial de genes de defesa da planta ao ataque de insetos, principalmente àqueles que expressam para inibidores de proteases. HILDER et al. (1987)HILDER, V. A.; GATEHOUSE, A. M. R.; SHEERMAN, S. E.; BARKER, R.F.; BOULTER, D. A novel mechanism of insect resistance engineered into tobacco. Nature, v.300, p.160-163, 1987. sugerem o envolvimento de inibidores de proteases na proteção de plantas contra predação de Lepidoptera.

Lipoxigenases (linoleato: oxigênio oxidorredutase, EC 1.13.11.12) são enzimas que catalisam a hidroperoxidação de ácidos graxos poliinsaturados contendo o sistema cis,cis-1,4-pentadieno, produzindo hidroperóxidos de ácidos graxos (HILDEBRAND et al., 1988HILDEBRAND, D.F.; HAMILTON-KEMP, T.R.; LEGG,C.S.; BOOKJANS, G. Plant lipoxygenase: occurrence, properties and possible functions. Curr. Top. Plants Biochem. Physiol., v.7, p.201-219, 1988.). Os hidroperóxidos são seqüencialmente metabolizados e formam várias substâncias com atividades fisiológicas pronunciadas (KOCK et al., 1992KOCK, E.; MEIER, B.; EIBEN, H-G.; SLUSARENKO, A. A lipoxygenase from leaves of tomato (Lycopersicon esculentum Mill.) is induced in response to plant pathogenic pseudomonads. Plant Physiol., v.99, p.571-576, 1992.), as quais incluem aldeídos (CROFT et al., 1993CROFT, K.P.C.; JÜNTTER, F.; SLUSARENKO, A.J. Volatiles products of the lipoxygenase pathway envolved from Phaseolus vulgaris (L) leaves inoculated with Pseudomonas syringae pv phaselicola. Plant Physio., v.101, p.13-24, 1993.; PARÉ & TUMLINSON, 1997PARÉ, P.W. & TUMLINSON, J.H. De novo biosyntesis of volatiles inducible by insect herbivory in cotton plants. Plant Physiol., v.114, p.1161-1167, 1997.) e ácido jasmônico. Este último está envolvido na indução dos genes que expressam para inibidores de proteases (FARMER & RYAN, 1992FARMER, E.E. & RYAN, C.A. Octadecanoid precursors of jasmonic acid activate the syntesis of wounding inducible proteinase inhibitors. Plant Cell, v.4, p.129134, 1992.; CREELMAN et al., 1992CREELMAN, R.A., BELL, E.; MULLET, J. E. Involvement lipoxygenase like enzyme in abscisic acid biosynthesis. Plant Physiol., v.99, p.1258-1260, 1992.).

Aumento na expressão de lipoxigenases tem sido detectado, em plantas, durante ou após uma variedade de estresses, incluindo ataque por insetos (HILDEBRAND et al., 1989HILDEBRAND, D.F.; RODRIGUES, J.G.; LEGG C.S.; BROWN, G.C.; BOOKJANS, G. The effects of wounding and mite infestation on soybean leaf lipoxygenase levels. Z. Naturforsch., v.44c, p.655-659, 1989.), infecção por patógenos (MELAN et al., 1993MELAN, M.A.; DONG, X.; ENDARA, M.E.; DAVIS, K.R.; AUSUBEL, F.M.; PETTERMAN, T.K. An Arabidopsis thaliana lipoxygenase gene can be induced by pathogens, abscisic acid, and methyl jasmonate. Plant Physiol., v.101, p.441-450, 1993.), ferimento mecânico (VIEIRA et al., 2001VIEIRA, A.A.; OLIVEIRA, M.G.A.; JOSÉ, I.C.; PIOVESAN, N.D.; REZENDE, S.T.; MOREIRA, M.A.; BARROS, E.G. Biochemical evaluation of lipoxygenase pathway of soybean plants submitted to wounding. Rev. Bras. Fisiol. Veg. Brasília, v.13, n.1, p.5-12, 2001.) e em processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, senescência, armazenamento temporário de nitrogênio e biossíntese de moléculas regulatórias (HILDEBRAND et al., 1989HILDEBRAND, D.F.; RODRIGUES, J.G.; LEGG C.S.; BROWN, G.C.; BOOKJANS, G. The effects of wounding and mite infestation on soybean leaf lipoxygenase levels. Z. Naturforsch., v.44c, p.655-659, 1989.; CREELMAN & MULLET, 1997CREELMAN, R.A. & MULLET, J.E. Biosynthesis and action of jasmonate in plants. Annu. Rev Plant Mol. Biol., v.48, p.355-381, 1997.; FEUSSNER et al., 1995FEUSSNER, I.; WASTERNACK, C.; KINDL, H.; KÜHN, H. Lipoxygenase-catalized oxygenation of storage lipids is implicated in lipid mobilization during germination. Proc. Natl. Acad. Sci. USA, v.92, p.1184911853, 1995.).

As lipoxigenases de sementes de soja afetam as propriedades e a qualidade de produtos alimentícios derivados, particularmente, pela participação na formação de compostos responsáveis pelo sabor indesejável, característico desses produtos. A eliminação genética de lipoxigenases de sementes de soja é, sem dúvida, uma das melhores alternativas para a eliminação do sabor característico da soja, desde que esta manipulação genética não altere a composição e, em conseqüência, as funções fisiológicas das lipoxige nases presentes nas folhas; tendo em vista sua participação nos mecanismos de defesa da planta a insetos e patógenos. Assim, foi utilizada uma cultivar (IAC-100), contendo as três lipoxigenases nas sementes e a isolinha IAC-100 TN, modificada geneticamente, apresentando ausência completa das lipoxigenases das sementes.

A caracterização bioquímica e cinética das isoenzimas lipoxigenases, após ataque por lagartada-soja, em especial daquelas presentes em folhas, pode auxiliar na elucidação das funções bioquímicogenética e fisiológica dessas isoenzimas no sistema de defesa de plantas a insetos e na regulação do metabolismo vegetal pela “Via das Lipoxigenases”.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas plantas de soja (Glycine max (L.) Merrill) da cultivar IAC-100, com lipoxigenases nas sementes e do genótipo sem lipoxigenases nas sementes (IAC-100 TN). O genótipo IAC-100 TN, desenvolvido pelo Programa de Melhoramento da Qualidade da Soja do BIOAGRO/UFV, é uma linhagem avançada obtida a partir da cultivar IAC-100 que se encontra no primeiro ciclo de retrocruzamentos. A alta similaridade genética entre IAC-100 e IAC-100 TN foi confirmada por meio de análise de DNA, utilizando-se marcadores moleculares do tipo RAPD “Random Amplified Polymorphic DNA” e, também, através de características fenotípicas. As plantas foram cultivadas em vasos com capacidade para 4,0 kg de solo, sob condições de casa de vegetação.

A fonte de enzimas foi a primeira folha trifoliolar de plantas de soja no estádio vegetativo V3 de desenvolvimento (FEHR & CAVINESS, 1977FEHR, W.R. & CAVINESS, C.E. Stages of soybean development. Iowa State Univ. Coop. Ext. Serv. Spec. Rep., n. 80, p.1-11, 1977.). Os três folíolos da primeira folha trifoliolar foram coletados, congelados em nitrogênio líquido e armazenados a -80 oC.

As plantas foram colocadas em gaiolas de filó e submetidas a uma população de lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis Hübner). Após 6, 12 e 24 horas de ataque, os três folíolos da primeira folha trifoliolar foram coletados para posterior obtenção de extratos foliares. Após estes tempos, as lagartas foram retiradas das plantas e o mesmo procedimento de coleta foi efetuado nos tempos 6, 12, 24 e 48 horas após a retirada dos insetos.

O preparo do extrato bruto foliar nos testes e respectivos controles foi realizado de acordo com o método de OTHA et al. (1986OHTA, H., IDA, S., MIKAMI, B., MORITA, Y. Changes in lipoxygenase components of rice seedling during germination. Plant Cell Physiol., v.22, p.911-918, 1986.). A determinação de proteínas totais, no extrato bruto, foi realizada de acordo com o método de SMITH et al.(1985)SMITH, P.K.; KROHN, R.I.; HERMANSON, G.T.; MALLIA, A.K.; GARTNER, F.H.; PROVENZANO, M.D.; FUJIMOTO, E.K.; GOEKE, N.M.; OLSON, B.J.; KLENK, D.C. Measurement of protein using bicinchoninic acid. Anal. Biochem., v.15, p.76-85, 1985..

A atividade de lipoxigenase sobre o ácido linoléico foi determinada segundo o método descrito por AXELROD et al. (1981)AXELROD, B., CHEESBROUGH, T.M., LAASKO, S. Lipoxygenases from soybeans. Methods Enzymol., v.71, p.441-451, 1981.. O método baseia-se no aumento da absorvância a 234 nm, resultante da formação de um sistema de duplas ligações conjugadas no hidroperóxido formado.

Para determinação do pH, ótimo os seguintes sistemas-tampão foram usados: ácido cítrico/ fosfato dissódico (pH 2,0-2,5); ácido cítrico/citrato de sódio (pH 3,0-3,5); ácido acético/acetato de sódio (pH 4,0-4,5); ácido cítrico/citrato de sódio (pH 5,0-5,5); monofosfato/fosfato dissódico (pH 6,0-7,0); Tris-HCl (pH 7,5-8,5) e ácido bórico/borato de sódio (pH 9,0-10,0), na concentração de 50 mmol.L-1. A absorvância da mistura de reação a 234 nm foi determinada de 30 em 30 segundos por um período de 2,5 minutos, a 25 oC.

Para determinação da temperatura ótima, foi utilizado banho-maria bem como espectrofotômetro com sistema de temperatura controlada a 20, 25, 30, 35, 40, 45 e 50 oC.

Os parâmetros cinéticos, no estado estacionário, foram obtidos por meio de regressão não-linear, empregando-se o programa de computação Enzifitter (LEATHERBARROW, 1987LEATHERBARROW, R.J. Enziffiter manual. Biosof: London, 1987. p. 13-42.).

A determinação de inibidores de proteases foi realizada baseada na inibição da atividade da tripsina utilizando-se D,L-BApNA como substrato. Os resultados obtidos foram convertidos em mg de tripsina inibida por grama de proteína de acordo com o método de KAKADE et al. (1974)KAKADE, M.L.; RACKIS, J.J.; MCGHEE, J.E.; PUSKI, G. Determination of trypsin inhibitor activity of soy products: a collaborative analysis of an improved procedure. Cereal Chem., v.51, p.376-382, 1974..

A determinação de hexanal foi realizada por cromatografia gasosa, segundo o método de UTUMI et al. (1998)UTUMI, M.M.; BARROS, E.G.; OLIVEIRA, M.G.A.; SEDIYAMA, C.S.; MOREIRA, M.A. Efeito de eliminação genética de lipoxigenases e de polipeptídeos de reserva na qualidade da proteína de soja. Rev. Bras. Fisiol. Veg., v.10, n.3, p.203-212, 1998.. A determinação de aldeídos totais foi realizada pelo método colorimétrico desenvolvido por SANTOS et al. (1993)SANTOS, I.C.; REIS, W.J.P.; MOREIRA, M.A.; REZENDE, S.T.; ROCHA, V.S.; SEDIYAMA, C.S. Determinação de aldeídos totais para avaliar o potencial de germinação de sementes de soja. Rev. Ceres, Viçosa, v.40, n.231, p.438444, 1993., utilizando 3-metil-2benzotiazolinona hidrazona (MBTH) como reagente de cor.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os valores de pH ótimo, para o pool de lipoxigenases foliares, foram 4,5 e 6,0, para os dois genótipos analisados e seus respectivos controles (Fig. 1). No perfil de pH, a atividade específica de lipoxigenases apresentou-se maior nas plantas submetidas ao ataque por lagarta da soja, sugerindo ocorrer ativação das lipoxigenases foliares como conseqüência do estresse. Esses resultados estão de acordo com KATO et al. (1993)KATO, T.; SHIRANO, Y.; IWAMOTO, H.; SHIBATA, D. Soybean lipoxigenase L-4, a component of the 94-kilodalton storage protein in vegetative tissue: expression and accumulation in leaves induced by pod removal and by methyl jasmonate. Plant Cell Physiol, Kyoto, v.34, n.7, p.1063-1072, 1993.; LANNA et al. (1996)LANNA, A.C.; OLIVEIRA, M.G.A.; BARROS, E.G.; MOREIRA, M.A. Kinetc parameters of leaf lipoxygenase pools from normal soybean genotypes and a line devoid of seed lipoxygenases. Braz. Plant Physio., v.8, n.2, p.87-92, 1996. e VIEIRA et al. (2001)VIEIRA, A.A.; OLIVEIRA, M.G.A.; JOSÉ, I.C.; PIOVESAN, N.D.; REZENDE, S.T.; MOREIRA, M.A.; BARROS, E.G. Biochemical evaluation of lipoxygenase pathway of soybean plants submitted to wounding. Rev. Bras. Fisiol. Veg. Brasília, v.13, n.1, p.5-12, 2001., cujos estudos foram realizados com soja. Em outras culturas também pode-se verificar que a faixa de pH ótimo é muito semelhante: REDGEL et al. (1995)REDGEL, D.; SCHEWE, T.; KUEHN, H. Comparative characteristics of lipoxygenase isoenzymes from green pea seeds. Biochemistry, v.60, n.6, p.715-721, 1995. em sementes de ervilha, pH ótimo 6,8; AVDIUSHKO et al. (1994)AVDIUSHIKO, S.A.; YE, X.S.; KUE, J.; HILDEBRAND, D.F. Lipoxygenase is an abundant protein in cucumber exudates. Planta, v.193, p.349-357, 1994. em pepino, pH ótimo 5,0; MINGUES-MOSQUEIRA et al. (1993MINGUEZ-MOSQUEIRA, M.I.; JAREN-GALAN, M.; GARRIDOFERNANDEZ, J. Lipoxygenase activity during pepper ripening and processing of paprika. Phytochemistry, v.32, p.1103-1108, 1993.) em pimentão, pH ótimo 6,5; KOCK et al. (1992)KOCK, E.; MEIER, B.; EIBEN, H-G.; SLUSARENKO, A. A lipoxygenase from leaves of tomato (Lycopersicon esculentum Mill.) is induced in response to plant pathogenic pseudomonads. Plant Physiol., v.99, p.571-576, 1992. em folhas de tomate inoculadas com Pseudomonas, pH ótimo entre 6,4 e 7,2; LEONI et al. (1985)LEONI, O.; IORI, R.; PALMIERI, S. Purification and properties of lipoxygenase in germinating sunflower seeds. Food Sci., v.50, p.88-92, 1985. em sementes de girassol, pH ótimo 6,2; e GALLIARD & PHILLPS (1971)GALLIARD, T. & PHILLIPS, D.R. Lipoxygenases from potato tubers. Partial purification and properties of na enzyme that specifically oxigenates the 9-positon of linoleic acid. Biochemistry J., v.124, p.431-438, 1971. em tubérculos de batata, pH 5,5-6,0.

Fig. 1
Atividade específica de lipoxigenases de folhas de soja da cultivar IAC-100 (A) e do genótipo IAC-100 TN (B). Folíolos da primeira folha trifoliolar coletados 48 horas após remoção do inseto, a vários valores de pH. (pool de lipoxigenases foliares das plantas controle.) representa a atividade específica do pool de lipoxigenases foliares das plantas atacadas por lagarta-dasoja. () representa a atividade específica do

O pico de atividade de lipoxigenase mais acentuado foi observado a 25 oC para os dois genótipos e seus respectivos controles (Fig. 2). Além disso, os valores de atividade específica apresentaram-se maiores nas plantas atacadas pela lagarta quando comparados aos valores obtidos nas plantas controle. Esses resultados novamente sugerem que um dos mecanismos de resposta da planta de soja ao ataque da lagarta seja a ativação da “Via das Lipoxigenases”.

Fig. 2
Atividade específica de lipoxigenases de folhas de soja da cultivar IAC-100 (A) e do genótipo IAC-100 TN (B). Folíolos da primeira folha trifoliolar coletados 48 horas após a retirada do inseto, a vários valores de temperatura. () representa a atividade específica do pool de lipoxigenases foliares das plantas atacadas por lagarta-dasoja. () representa a atividade específica do pool de lipoxigenases foliares das plantas controle.

Os dados estão de acordo com os resultados obtidos por LANNA et al. (1996)LANNA, A.C.; OLIVEIRA, M.G.A.; BARROS, E.G.; MOREIRA, M.A. Kinetc parameters of leaf lipoxygenase pools from normal soybean genotypes and a line devoid of seed lipoxygenases. Braz. Plant Physio., v.8, n.2, p.87-92, 1996. para lipoxigenases foliares de soja no estádio V4 de desenvolvimento dos genótipos IAC-100, UFV-TN e Cristalina e também com os dados obtidos por VIEIRA et al. (2001)VIEIRA, A.A.; OLIVEIRA, M.G.A.; JOSÉ, I.C.; PIOVESAN, N.D.; REZENDE, S.T.; MOREIRA, M.A.; BARROS, E.G. Biochemical evaluation of lipoxygenase pathway of soybean plants submitted to wounding. Rev. Bras. Fisiol. Veg. Brasília, v.13, n.1, p.5-12, 2001. para lipoxigenases foliares de soja, no estádio V3 de desenvolvimento, de plantas da cultivar IAC-100 e da linhagem IAC-100 TN, submetidas a ferimento mecânico, onde apresentaram pico de atividade a 25 oC.

Ambos os genótipos apresentaram gráficos de Michaelis-Menten com curva hiperbólica, mostrando que o pool de lipoxigenases de folhas de soja, submetidas ao ataque da lagarta-da-soja, seguem a cinética de Michaelis-Menten, na faixa de concentração de substrato analisada (Figs. 3 e 4). Os valores de KMapp determinados a 6, 12 e 24 horas em presença do inseto, apresentaram-se menores do que os respectivos controles; além disso, os valores de KMapp decresceram, para ambos os genótipos, com o tempo de ataque do inseto à planta (Tabela 1). Esses resultados indicam uma mudança no pool de isoenzimas lipoxigenases quando as plantas são atacada pelas lagartas, aumentando a eficiência catalítica através da diminuição nos valores de KMapp, consequentemente, respondendo mais acentuadamente ao estresse.

Tabela 1
Parâmetros cinéticos do pool de lipoxigenases de plantas de soja, obtidos a partir dos folíolos da primeira folha trifoliolar, coletados 6, 12 e 24 horas (presença do inseto) e 6, 12, 24 e 48 horas (após remoção).

Fig. 3
Gráfico de Michaelis-Menten para a formação de hidroperóxido do ácido linoléico catalisada pelas lipoxigenases de folhas de plantas controles da cultivar IAC-100, folíolos da primeira folha trifoliolar no estádio V3 de desenvolvimento, coletadas 48 horas após a retirada do inseto (lagarta-da-soja). Condições experimentais: reação em tampão fosfato de sódio 50mmol.L-1, pH 6,0, a 25 oC. Concentração do ácido linoléico 0,01 mmol.L-1 a 0,64 mmol.L-1. Quantidade de extrato bruto: 1mL. Concentração de proteína total no extrato bruto: 1,13 mg/mL. A linha contínua foi traçada baseada em dados teóricos utilizando-se a equação de Michaelis-Menten para a obtenção de KMapp e Vmáx app. Os pontos são experimentais. Inserção: gráfico de Lineweaver-Burk.

Fig. 4
Gráfico de Michaelis-Menten para a formação de hidroperóxido do ácido linoléico catalisada pelas lipoxigenases de folhas de plantas controles do genótipo IAC-100 TN, folíolos da primeira folha trifoliolar no estádio V3 de desenvolvimento, coletadas 48 horas após a retirada do inseto (lagarta-da-soja) - controle (folíolos da primeira folha trifoliolar). Condições experimentais: reação em tampão fosfato de sódio 50 mmol.L-1, pH 6,0, a 25 oC. Concentração do ácido linoléico 0,01 mmol.L-1 a 0,64 mmol.L-1. Quantidade de extrato bruto: 1mL. Concentração de proteína total no extrato bruto: 1,13 mg/mL. A linha contínua foi traçada baseada em dados teóricos utilizando-se a equação de Michaelis-Menten para a obtenção de KMapp e Vmáx app. Os pontos são experimentais. Inserção:gráficodeLineweaver-Burk

Após a retirada do inseto da planta de soja, os valores de KMapp das lipoxigenases continuaram diminuindo, em ambos os genótipos. Os dados sugerem que a planta continuou respondendo ao ataque de lagarta-da-soja, através da “Via das Lipoxigenases”, até 48 horas após remoção do inseto.

A pequena diferença nos valores de KMapp entre os dois genótipos indica que a remoção genética das lipoxigenases de sementes, com o propósito de aumentar a aceitabilidade da soja na dieta alimentar, não alterou a expressão das lipoxigenases foliares.

Vários trabalhos têm demonstrado que plantas de soja respondem a diferentes estresses bióticos e abióticos, incluindo ataque de insetos, com aumento da atividade de lipoxigenases e da síntese de inibidores de proteases em suas folhas. Esses resultados também foram observados nesse experimento, em que ocorreu aumento da produção de inibidores de proteases, nos dois genótipos e em todos os tempos analisados, tanto durante a presença do inseto na planta quanto após a sua remoção (Tabela 2).

Tabela 2
Inibição de tripsina por inibidores de proteases, obtidos a partir do extrato bruto dos folíolos da primeira folha trifoliolar coletados 6, 12 e 24 horas (presença do inseto) e 6, 12, 24 e 48 horas (após remoção).

Esses resultados, juntamente com os dados de parâmetro cinético, indicam ativação da “Via das Lipoxigenases”, provavelmente, através do aumento da eficiência catalítica de lipoxigenases e concomitante ação da hidroperóxido ciclase. Esta catalisa a formação do ácido 12-oxo-fitodienóico e, posteriormente, ácido jasmônico, tendo como substrato hidroperóxido de ácidos graxos, produzidos pela ação das lipoxigenases. O ácido jasmônico é considerado um regulador do crescimento e está envolvido na transdução de sinais em resposta ao estresse vegetal. Especificamente, ele interage com um receptor na membrana plasmática para ativar a expressão de genes que codificam inibidores de proteases (FARMER & RYAN, 1992FARMER, E.E. & RYAN, C.A. Octadecanoid precursors of jasmonic acid activate the syntesis of wounding inducible proteinase inhibitors. Plant Cell, v.4, p.129134, 1992.).

Resultados similares foram encontrados por GREEN & RYAN (1972)GREEN, T.R. & RYAN, C.A. Wound-induced proteinase inhibitor in plant leaves: a possible defense mechanism against insects. Science, v.175, p.776-777, 1972., os quais mostraram que ferimentos em folhas de batata ou folhas de tomate pelo Leptinotarsa decenlineata ou suas larvas, induzem a um rápido acúmulo de inibidores de proteases por todos os tecidos aéreos da plantas. TAYLOR & LEE (1997)TAYLOR, M.A.J. & LEE, M.J. Trypsin isolated from the midgut of the tobacco hornworm, manduca sexta, is inibited by synthetic pro-peptides in vitro. Biochem. Biophys. Res. Commun., V.235, p.606-609, 1997. também sugerem que os inibidores de proteases atuem na proteção de plantas contra Lepidoptera. Assim, inibidores de proteases em plantas mostram afetar o desenvolvimento de vários herbívoros (PEÑACORTÉS et al., 1993PEÑA-CORTÉS, H.; ALBRECHT, T.; PRAT, S.; WEILER, E.W.; WILLMITZER, L. Aspirin prevents wound-induced gene expression in tomato leaves by blocking jasmonic acid biosynthesis. Planta, v.191, p.123-128, 1993.; JONGSMA et al., 1994JONGSMA, M.A.; BAKKER, P.L.; PETERS, J.; VISSER, B.; STIEKEMA, W.J. Trypsin inhibitor activity in mature tobacco and tomato plants is mainly induced locally in response to insect attack, wounding and virus infection. Planta, v.195, p.29-35, 1994.; HILDER et al., 1987HILDER, V. A.; GATEHOUSE, A. M. R.; SHEERMAN, S. E.; BARKER, R.F.; BOULTER, D. A novel mechanism of insect resistance engineered into tobacco. Nature, v.300, p.160-163, 1987.)

Portanto, os resultados obtidos no presente trabalho reforçam a hipótese de que o acúmulo de inibidores de proteases em resposta ao ataque de herbívoros seja, provavelmente, um mecanismo de resposta da planta a inseto.

Como um dos caminhos da “Via das Lipoxigenases” pode produzir aldeídos, foi realizada a determinação dos níveis de hexanal e aldeídos totais, pela ação da hidroperóxido liase. Nos dois genótipos estudados, ocorreu aumento pouco pronunciado nos níveis de hexanal e aldeídos totais em todos os tempos analisados (Tabela 3 e 4). Os resultados sugerem que a planta de soja, em resposta ao ataque de lagarta-da-soja, ative a “Via das Lipoxigenases” e, após a formação de hidroperóxidos de ácidos graxos, o metabolismo segue preferencialmente o caminho da hidroperóxido ciclase, com produção de ácido jasmônico e subsequente ativação e expressão de genes que codificam inibidores de proteases, do que o caminho da hidroperóxido liase com produção de aldeídos. Adicionalmente observa-se que a remoção genética de lipoxigenases das sementes não influenciou na expressão dessas isoenzimas em folhas.

Tabela 3
Níveis de hexanal em plantas de soja, obtidos a partir dos folíolos da primeira folha trifoliolar coletados 6, 12 e 24 horas (presença do inseto) e 6, 12, 24 e 48 horas (após remoção).
Tabela 4
Níveis de aldeídos totais em plantas de soja, obtidos a partir dos folíolos da primeira folha trifoliolar coletados 6, 12 e 24 horas (presença do inseto) e 6, 12, 24 e 48 horas (após remoção).

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à FAPEMIG pelo apoio financeiro.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Set 2024
  • Data do Fascículo
    Jan-Mar 2002

Histórico

  • Recebido
    02 Nov 2001
  • Aceito
    16 Jan 2002
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