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INFLUÊNCIA DE LINHAGENS DE FEIJÃO PORTADORAS DE VARIANTES DA PROTEÍNA ARCELINA IRRADIADAS SOBRE A REPRODUÇÃO DE ACANTHOSCELIDES OBTECTUS (SAY) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE)

INFLUENCE OF BEANS LINES CARRIED OF ARCELIN PROTEIN IRRADIATED ABOUT THE REPRODUCTION OF Acanthoscelides obtectus (SAY) (COLEOPTERA: BRUCHIDAE)

RESUMO

Verificou-se os possíveis níveis de resistência de linhagens de feijão (Phaseolus vulgaris L.) portadoras de variantes da proteína arcelina, em relação a oviposição do caruncho Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera: Bruchidae), através de testes de confinamento. As seguintes linhagens de feijão foram utilizadas: Arcelina-1, Arcelina-2, Arcelina-3 e Arcelina-4, submetidas à quatro doses de radiação gama do Cobalto-60: 0 (testemunha); 0,5; 1,0 e 2,0 kGy, com cinco repetições para cada tratamento. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que: não houve interferência da irradiação das sementes de feijão na oviposição e emergência das progênies do caruncho, e; as linhagens Arcelina3 e Arcelina-2, obtiveram a menor oviposição e taxa de emergência de insetos respectivamente, e diferiram estatisticamente da Arcelina-1, que foi a mais ovipositada e com o maior número de insetos emergidos, sugerindo uma possível resistência da Arcelina-2 e 3 em relação à este caruncho.

PALAVRAS-CHAVE:
Insecta; Phaseolus vulgaris L.; Acanthosceliodes obtectus; resistência; radiação.

ABSTRACT

The present work had the objective of evaluating the possible levels of resistance of lines beans (Phaseolus vulgaris L.) carries of arcelin protein, in relationship to oviposition of the bean weevil Acanthoscelides obtectus (Say, 1831) (Coleoptera: Bruchidae), through confinement tests. Seeds of four lines of beans carries of arcelin protein (Arcelin-1, Arcelin-2, Arcelin-3 and Arcelin-4) were submitted to four doses of gamma radiation of Cobalt-60: 0 (witness); 0.5; 1.0 and 2.0 kGy, with five repetitions for each treatment. The results obtained showed that the gamma radiation doses did not influence the parameters evaluated. The lines Arcelin-3 and 2 showed the lesser oviposition and emergency of insects respectively, and differed from line Arcelin-1, that was the most oviposited and with the larger number of emerged insects, suggesting a possible resistance of the lines Arcelin-3 and 2 in relationship to this bean weevil.

KEY WORDS:
Insecta; Phaseolus vulgaris L.; Acanthoscelides obtectus; resistance; radiation.

INTRODUÇÃO

O feijão comum é atacado por inúmeras pragas (SALAGADO, 1982SALGADO, L.O. Pragas que danificam sementes e plântulas - características e controle. Inf. Agropec., v.8, n.91, p.4144, 1982.; ABATE & AMPOFO, 1996ABATE, T. & AMPOFO, J.K. Insect pests of beans in Africa: their ecology and managemment. Ann. Rev. Entomol., v. 14, p. 45-73, 1996.), desde a emergência até o seu armazenamento. Dentre estas, encontra-se o caruncho Acanthoscelides obtectus (Say), que causa a redução das características físicas e fisiológicas do feijão, tendo-se assim, um produto de qualidade inferior ou até a sua perda total (FARIONI et al., 1995FARONI, L.R.D.; MOLIN, L.; ANDRADE, E.T.; CARDOSO, E.G. Utilização de produtos naturais no controle de Acanthoscelides obtectus em feijão armazenado. Rev. Bras. Armaz., v.20, n.1-2, p.44-48, 1995.). A condição ideal para o seu desenvolvimento desse inseto é em torno de 30°C e 70% a 80% UR, sendo a média desenvolvimento de ovo a adulto de 27,5 dia, longevidade do adulto de 11,8 dias e a produção por fêmea é de 63 ovos (HOWE & CURRIE, 1964HOWE, R.W. & CURRIE, J. E. Some laboratory observation on the rates of development mortality and oviposition of sevaral species of bruchidae breeding in stored pulses. Bul.Entomol. Res., v.55, p.437-477, 1964.).

No clima tropical e subtropical, onde este inseto é considerado uma das principais causas de perda dos grãos de feijão armazenado, devido ao rápido aumento populacional, o controle através da resistência varietal é de grande importância e aplicabilidade, principalmente pelos pequenos e médios produtores. A resistência de plantas apresenta várias vantagens como baixo custo, facilidade de utilização, ausência de contaminação dos grãos e compatibilidade com outras técnicas de controle (CARDONA et al., 1992CARDONA, C. ; DICH, K.; POSSO, C.E.; AMPOFO, J.K.; NADHY, S.M. Resistance of a commom bean (Phaseolus vulgaris L.) cultivar to the post-harvest infestation by Zabrotes subfasciatus (Boheman) (Coleoptera: Bruchidae). II Storage tests. Trop. Pest Manage., v. 38, p.173-175, 1992.).

A busca de linhagens resistentes, visando o melhoramento genético dos cultivares, tem sido objeto de várias pesquisas, não apenas no Brasil (MENDES et al., 1995MENDES, M.A.S.; FONSECA, J.N.L.; VILARINHOS, M.R.D. Seed resistance of Phaseolus vulgaris to bean bug Acanthoscelides obtectus (Coleoptera, Bruchidae). Pesq. Agropec. Bras., v.30, n.6, p.893-897, 1995.; PEREIRA et al., 1995PEREIRA, P.A.A., YOKOYAMA, M.; QUINTELA, E.D.; BLISS, F.A. Controle do caruncho Zabrotes subfasciatus (Boheman, 1833) (Coleoptera: Bruchidae) pelo uso de proteína da semente em linhagens quase isogênicas de feijoeiro. Pesq. Agropec. Bras., v.30, n.8, p.1031-1034, 1995.; WANDERLEY et al., 1997WANDERLEY, V.S.; OLIVEIRA, J.V.; ANDRADDE JR., M.L. Resistência de cultivares e linhagens de Phaseolus vulgaris L. a Zabrotes subfasciatus (Boh.) (Coleoptera: Bruchidae). An. Soc. Entomol. Bras., v.26, n.2, p.315-320, 1997.), como em outros países (MIRKOV et al., 1994MIRKOV, T.E., WAHLSTROM, J.M.; HAGIWARA, K.; FINARDI FILHO, F.; KJEMTRUP, S. Evolutionary relationships among proteins in the phytohemagglutinin arcelin alpha amylase inhibitor family of the common bean and its relatives. Plant Mol. Biol., v. 26, n. 4, p. 1103-1113, 1994.; FORY et al., 1996FORY, L.F.; FINARDI FILHO, F.; QUINTERO, C.M.; OSBORN, T.C.; CARDONA, C.; CHRISPEELS, M.J.; MAYER, J.E. Alpha-amylase inhibitors in resistance of common beans to the mexican bean weevil and the bean weevil (Coleoptera: Bruchidae). J. Econ. Entomol., v.89, n.1, p.204-210, 1996.; CAMARGO et al., 1997CAMARGO, M.F.L.; VERA, J.G.; DOMINGUEZ, B.R. Preference, mortality and fertility of Acanthoscelides obtectus (Say) on six lines of common bean and the cultivar Jamapa. Agrociencia, v.31, n.2, p.253-257, 1997.; TOMLEKOVA, 1998TOMLEKOVA, N. The mechanism of resistance to Acanthoscelides obtectus (Say) (Coleoptera, Bruchidae) in beans (Phaseolus vulgaris L.). Agric. Sci., v.36, n.5, p.19-21, 1998.; PAES et al., 2000PAES, N.S.; GERHARDT, I.R.; COUTINHO, M.V.; YOKOYAMA, M.; SANTANA, E.; HARRIS, N.; CHRISPEELS, M.J.; DE AS, M.F.G. The effect of arcelin-1 on the structure of the midgut of bruchid larvae and immunolocalization of the arcelin protein. J. Insect Physiol., v.46, n.4, p.393-402, 2000.), devido à detecção de proteínas (arcelina e inibidores de α-amilase) que fazem parte dos mecanismos de defesa da planta (SCHOEDER et al.,1995SCHOEDER, H.E.; GOLLASCH, S.; MOORE, A.; TABE, L.M.; CRAIG, S.; HARDIE, D.; CHRISPEELS, M.J.; SPENCER, D.; HIGGINS, T.V.J. Bean a-amylase inhibitor of the common bean are resistant to bruchid beetles. Biotechnology, v.12, p. 793796, 1995.). A proteína arcelina é encontrada apenas em espécies selvagens de feijão, e é resistente à ação das proteases dos carunchos (OSBORN et al., 1986OSBORN, T.C.; BLACK, F.; GEPTS, P. & BLISS, F.A. Bean arcelin 2. Genetic variation, inheritance and linkage relationships of a novel seed protein of Phaseolus vulgaris L. Theor. Appl. Genet., v.71, p.847-855, 1986.).

A utilização de radiações ionizantes também pode ser uma alternativa viável para o controle de insetos em grãos armazenados. É um método efetivo facilmente incorporado na prática moderna de manuseio de grãos e apresenta vantagens como eficiência de controle, não deixa resíduos tóxicos e, portanto, não é poluente (ARTHUR, 1997ARTHUR, V. Controle de insetos-pragas por radiações ionizantes. Biológico, v.59, n.1, p.77-79, 1997.; VILLAVICENCIO et al., 1997VILLAVICENCIO, A.L.C.H.; MANCINI, J.F.; HARTMANN, M.; AMMON, J.; DELINCEE, H. Formation of hydrocarbons in irradiated Brazilian beans: gas chromatographic analysis to detect radiation processing. J. Agric. Food Chem., v.45, n.11, p.4215-4220, 1997.).

O objetivo deste trabalho foi determinar os possíveis níveis de resistência de linhagens de feijão portadoras da proteína arcelina em relação a oviposição do caruncho A. obtectus, e se a utilização da radiação gama do Cobalto-60 afetaria esta resistência.

MATERIAL E MÉTODOS

O ensaio foi realizado no Laboratório de Criação de Insetos, do Departamento de Zoologia, da Universidade de Campinas (UNICAMP), em uma sala climatizada, com temperatura controlada em 27 ± 2°C, umidade relativa de 70 ± 5% e 12 horas de fotofase.

Foram testadas as linhagens de feijão portadoras de variantes da proteína arcelina: Arcelina-1, Arcelina2, Arcelina-3 e Arcelina-4, que foram fornecidas pelo Instituto Agronômico (IAC). As sementes dos materiais avaliados foram multiplicadas a campo na Fazenda Experimental Santa Elisa do próprio IAC, situada em Campinas, SP, objetivando a obtenção de um material novo e devidamente aclimatado às condições locais. As sementes de feijão foram submetidas a uma fonte de radiação gama de Cobalto-60, do tipo Gammabeam-650, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA), USP/Piracicaba, SP, recebendo quatro doses de irradiação: 0 (testemunha); 0,5; 1,0 e 2,0 kGy, sob taxa de dose de 0,679 kGy/hora.

As sementes foram avaliadas através de testes de confinamento, com delineamento inteiramente casualizado, com 16 tratamentos e 5 repetições. Parcelas de 50 sementes foram acondicionadas em frascos de vidro e infestadas com 20 insetos adultos ao acaso de A. obtectus, na faixa etária de 0-24 horas. Posteriormente, estes frascos foram fechados com tampas plásticas perfuradas, acopladas de uma tela de náilon de malha fina, para permitir a aeração e impedir a fuga dos insetos. Estes frascos também foram protegidos com um papel de filtro colocado sobre a tampa e preso por um elástico. Dessa forma, seria evitada a entrada de ácaros, que poderiam comprometer o experimento atacando os ovos deste caruncho. Os insetos permaneceram nos recipientes até a sua completa mortalidade, sendo que, após isto, foram descartados e as parcelas mantidas para avaliação dos seguintes parâmetros: número total de ovos, número de ovos viáveis, porcentagem de ovos viáveis, viabilidade larval e número de insetos emergidos.

A contagem dos ovos foi realizada após a mortalidade de todos adultos, que foi verificada a partir do 20o dia posterior à colocação dos insetos. Os ovos que se originaram larvas foram considerados viáveis. A contagem foi feita através de um microscópio estereoscópio e um contador manual.

A viabilidade larval foi determinado pela divisão do número total de insetos emergidos pelo número de ovos viáveis na parcela, multiplicados por 100.

O número de insetos emergidos foi observado a partir do 40o dia após a infestação, efetuando-se daí por diante o peneiramento diário das sementes, até não se observar qualquer emergência durante 5 dias consecutivos.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo que as médias de todos os parâmetros foram comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As linhagens de feijão portadoras da proteína arcelina diferiram significativamente dentro dos tratamentos com radiação gama, em relação ao numero total de ovos e ovos viáveis de A. obtectus, indicando que o número de larvas que penetraram nos grãos foi proporcional ao numero total ovos dentro dos tratamentos (Tabela 1).

Tabela 1
Médias do número total de cinco repetições de ovos e de ovos viáveis de A. obtectus em linhagens de P. vulgaris, portadoras da proteína arcelina, submetidas a diferentes doses de radiação gama (60Co), Campinas, SP, 1999.

A linhagem com menor oviposição foi a Arcelina3, com um total médio de ovos de 308,00 Com exceção da dose de 1,0 kGy todos os demais tratamentos foram menores em relação as demais linhagens, estando de acordo com os resultados obtidos por TEIXEIRA (1998)TEIXEIRA, V.W. Avaliação do efeito da radiação gama (60Co) sobre a proteína arcelina e sua influência na resistência a Zabrotes subfasciatus (Boh., 1833) (Coleoptera: Bruchidae). São Paulo, 1998. 84p. [Tese (Doutorado) Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Universidade de São Paulo]., o que poderia indicar o mecanismo de resistência de não-preferência para oviposição. Enquanto que, a Arcelina-1, foi a mais preferida, com 355,10, podendo ser considerada como a linhagem mais susceptível para a oviposição deste caruncho em relação as outras linhagens.

Observou-se que houve diferença significativa entre as doses de radiação gama na oviposição deste inseto, porém, a testemunha com exceção da Arcelina 1 que apresentou a maior quantidade total de ovos e a dosagem de 0,5 kGy foi em média a menos ovipositada em comparação às outras doses.

Em relação à percentagem de ovos viáveis (Fig. 1), pode-se observar que em todas as linhagens este valor foi superior a 80%, sendo que não houve influência das doses de radiação. Porém, a Arcelina-1, foi a que apresentou as menores percentagens de ovos viáveis dentro dos tratamentos com radiação gama, apesar da elevada oviposição.

Fig. 1
Porcentagem média do número de ovos viáveis de A. obtectus ovipositados em sementes de linhagens de feijoeiro submetidas a diferentes doses de radiação gama do Cobalto-60, Campinas, SP, 1999.

As linhagens Arcelina-1 e Arcelina-4 apresentaram os maiores índices médios de viabilidade larval, com uma média de 83, 39 e 81,24%, respectivamente. Estas duas linhagens também apresentaram a maior emergência de A. obtectus (Tabela 2), diferindo das outras linhagens, com um total médio de insetos emergidos de 243,00 e 232,80, respectivamente. A variante Arcelina-2 obteve a menor média de emergência do caruncho, de 190,60, que foi consequência da baixa viabilidade larval, de 70,26%. Para todas as variantes da proteína arcelina testadas a viabilidade larval atingiu índices maiores que 60%. A testemunha apresentou o maior valor numérico da emergência deste inseto, de 227,65.

Tabela 2
Médias da viabilidade larval e do número de insetos emergidos de A. obtectus, em linhagens de P. vulgaris portadoras da proteína arcelina, submetidas a diferentes doses de radiação gama (Co60), Campinas, SP, 1999.

A linhagem Arcelina-2 reduziu a emergência de A. obtectus, independentemente das doses de radiação utilizadas, mantendo-se assim, a resistência do tipo antibiose; e a linhagen Arcelina 3 obteve a menor oviposição, sugerindo uma possível resistência em relação a este caruncho, confirmando os resultados obtidos por WANDERLEY et al. (1997)WANDERLEY, V.S.; OLIVEIRA, J.V.; ANDRADDE JR., M.L. Resistência de cultivares e linhagens de Phaseolus vulgaris L. a Zabrotes subfasciatus (Boh.) (Coleoptera: Bruchidae). An. Soc. Entomol. Bras., v.26, n.2, p.315-320, 1997., que encontraram fontes de resistência significativas apenas em feijões silvestres portadoras da proteína arcelina.

As doses crescentes de radiação gama (60Co) testadas, não afetaram o número total de ovos e o número de ovos viáveis, de A. obtectus, depositados nas linhagens de P. vulgaris, sendo que, doses de até 2,0 kGy, podem ser usadas para a desinfestação de grãos de feijão infestadas com A. obtectus sem alterar a resistência das linhagens Arcelina-2 e 3.

AGRADECIMENTOS

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela Bolsa de Mestrado concedida. Ao IAC pelo fornecimento das sementes e ao CENA pela sua irradiação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Set 2024
  • Data do Fascículo
    Apr-Jun 2002

Histórico

  • Recebido
    26 Out 2001
  • Aceito
    11 Jan 2002
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