Accessibility / Report Error

TESTE DE UREASE POSITIVO EM EQÜINO ADULTO COM ÚLCERA GÁSTRICA - HELICOBACTER SP.?

POSITIVE UREASE TEST IN ADULT HORSE WITH GASTRIC ULCER - HELICOBACTER SP.?

RESUMO

Oito eqüinos adultos foram avaliados gastroscopicamente e amostras das mucosas aglandular, glandular e do conteúdo gástrico foram submetidos ao teste rápido de urease. Um dos animais apresentou resultado positivo. São discutidas as possibilidades deste resultado indicar ou não a existência de Helicobacter sp. em eqüinos.

PALAVRAS-CHAVE:
Helicobacter; eqüino; úlcera gástrica; teste de uréase.

ABSTRACT

Eight adult horses were evaluated by gastroscopy and samples of aglandular and glandular mucosae and gastric content were submitted to the rapid urease test. One of the animals presented a positive result. The possibilities thet this result indicates or not the existence of Helicobacter sp. in horses are discussed.

KEY WORDS:
Helicobacter; equine; gastric ulcer; urease test.

INTRODUÇÃO

As espécies de Helicobacter são bactérias Gram negativas, microaerófilas, móveis, espirais e multiflageladas, sendo capazes de se multiplicar no estômago apesar de sua secreção ácida, graças à importante atividade da enzima urease. A produção de amônia por esta enzima, a partir da hidrólise da uréia, neutraliza a acidez do meio (GEMI, 2001GEMI (Groupe d'Étude en Médecine Interne) Consensus sur Helicobacter. Prat. Méd. Chir. Anim. Comp., Paris, v.36, n.4, p.361-364, 2001.).

Segundo JENKINS & BASSET (1997)JENKINS, C.C. & BASSET, J.R. Helicobacter infection. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Treton, v.19, n.3, p.267-279, 1997., NEIGER & SIMPSON (2000)NEIGER, R. & SIMPSON, K.W. Helicobacter infection in dogs and cats: facts and fiction. J. Vet. Intern. Med., Lakewood, v.14, n.2, p.125-133, 2000. e GUENEAU et al. (2002)GUENEAU, P.; FUENMAYOR, J.; ARISTIMUÑO, O.C.; CEDEÑO, S.; BÁEZ, E.; REYES, N.; MICHELANGELI, F.; DOMÍNGUEZ-BELO, M.G. Are goats naturally resistant to gastric Helicobacter infection? Vet. Microbiol., v.84, n.1-2, p.115121, 2002., há relatos de infecção gástrica por espécies de Helicobacter em humanos, gatos, cães, ratos, suínos, bovinos, ferrets, raposas, felinos selvagens e primatas não-humanos.

A Helicobacter pylori é reconhecida como a maior causa de gastrite crônica em humanos e é implicada como causa de grande parte das úlceras gástricas e duodenais. Na veterinária, várias espécies desta bactéria têm sido relacionadas com inflamação e ulceração gastrointestinal em diferentes espécies (JENKINS & BASSET, 1997JENKINS, C.C. & BASSET, J.R. Helicobacter infection. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Treton, v.19, n.3, p.267-279, 1997.), embora a correlação entre colonização e manifestações clínicas ainda não esteja bem esclarecida (NEIGER & SIMPSON, 2000NEIGER, R. & SIMPSON, K.W. Helicobacter infection in dogs and cats: facts and fiction. J. Vet. Intern. Med., Lakewood, v.14, n.2, p.125-133, 2000.).

O papel da Helicobacter sp. em eqüinos ainda é desconhecido. Há relato de apenas um potro positivo para a presença desta bactéria (GREEN et al., 1990GREEN, E.M.; SPROUSE, R.F.; JONES, B.D.; BARTHEL, J.S. Transendoscopic gastric mucosal biopsy: rapid urease test and bacteriologic culture for identification of Helicobacter pylori (Campylobacter pylori) in asymptomatic foals. In: INTERNATIONAL SOCIETY OF VETERINARY PERINATOLOGY CONFERENCE, 2., 1990. Proceedings. p.60. apud COLLIER, D.S.J. & STONEHAN, S.J. Gastro-oesophageal ulcers in man and horse: semblance and dissemblance. Equine Vet. J., v.29, n.6, p.411, 1997.apud COLLIER & STONEHAN, 1997), mas o achado foi inconclusivo. Os mesmos autores, em outro relato, não conseguiram detectar a bactéria em potros com úlceras gástricas (GREEN et al., 1991GREEN, E.M.; SPROUSE, R.F.; JONES, B.D.; BARTHEL, J.S. Is Helicobacter pylori (Campylobacter pylori) associated with gastritis/ulcer disease in asymptomatic foals?. In: EQUINE COLIC RESEARCH SYMPOSIUM, 4., 1991. Abstract. p.27. apud COLLIER, D.S.J. & STONEHAN, S.J. Gastro-oesophageal ulcers in man and horse: semblance and dissemblance. Equine Vet. J., v.29, n.6, p.411, 1997.apud COLLIER & STONEHAN, 1997).

Há ainda um trabalho de DIMOLA & CARUSO (1999)DIMOLA, S. & CARUSO, M.L. Helicobacter pylori in animals affecting the human habitat through the food chain. Anticancer Res., Greece, v.19, n.15B, p.3889-3894, 1999. onde é relatada a presença de Helicobacter pylori em bovinos, suínos e eqüinos por meio de histopatológico e imunohistoquímica, porém nenhum destes exames é específico para esta espécie de Helicobacter. Além disso, nos eqüinos, o histopatológico só identificou a presença de bacilos semelhantes a Helicobacter pylori no material vegetal não digerido e não na mucosa gástrica. Por fim, a imunohistoquímica também não foi positiva em nenhum eqüino.

Por todos estes fatos deve-se considerar a possibilidade desta bactéria não ser importante na etiopatogenia das ulcerações gástricas em eqüinos. No entanto, há ainda poucos estudos nesta área para que se possa concluir algo.

O objetivo deste trabalho é a utilização do teste rápido de urease em eqüinos adultos, na tentativa de detectar a presença de Helicobacter sp.

MATERIAL E MÉTODOS

O exame rápido de urease foi realizado com o Meio de Urease4 4 Probac do Brasil - Produtos Bacteriológicos , com a seguinte composição:

  • -Triptona.................. 1,0 g

  • - Uréia........................ 20,0 g

  • Excipiente q.s.p. ......1 litro

O exame foi realizado em oito eqüinos adultos, machos, de várias raças, no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. De cada um, durante exame gastroscópico, foram colhidas amostras das mucosas glandular e aglandular do estômago e de conteúdo gástrico.

As amostras foram colocadas em tubos separados com o Meio de Urease4 e incubadas a 37° C em banhomaria por 24 horas, sendo considerados positivos os tubos onde houvesse viragem do meio de amarelo para vermelho nas primeiras 6 horas de incubação.

RESULTADO

Dos oito animais avaliados por meio da gastroscopia, cinco apresentavam ulcerações gástricas em mucosa aglandular. Em quatro as úlceras eram superficiais, pequenas e em pequeno número. Em um eqüino as úlceras eram superficiais, mas extensas, ocupando quase 50% da área aglandular. Em nenhum animal as ulcerações foram correlacionadas com a presença de manifestações clínicas. Nenhuma úlcera glandular foi identificada.

Em sete animais não houve nenhum resultado positivo no teste rápido de urease. Em um animal houve viragem do meio com a amostra de conteúdo gástrico e com a de mucosa aglandular, mas não com a amostra de mucosa glandular (Fig. 1). Dois dias depois a gastroscopia e o exame de urease foram repetidos e os resultados confirmados.

Fig. 1
Teste de urease positivo (tubo à direita) de eqüino adulto com úlcera gástrica aglandular. À esquerda: teste negativo.

DISCUSSÃO

O teste rápido de urease é utilizado para determinar a produção da enzima urease pela bactéria, visto que esta enzima está presente em grande quantidade na mesma e pode fornecer um resultado em uma hora ou menos. Mas sua sensibilidade é de apenas 70% a 90%, sendo freqüentemente usado em conjunto com o exame histopatológico de múltiplas biópsias gástricas (GEMI, 2001GEMI (Groupe d'Étude en Médecine Interne) Consensus sur Helicobacter. Prat. Méd. Chir. Anim. Comp., Paris, v.36, n.4, p.361-364, 2001.; JENKINS & BASSET, 1997JENKINS, C.C. & BASSET, J.R. Helicobacter infection. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Treton, v.19, n.3, p.267-279, 1997.).

Na veterinária, a cultura é pouco utilizada devido à dificuldade de cultivo de algumas espécies de Helicobacter (JENKINS & BASSET, 1997JENKINS, C.C. & BASSET, J.R. Helicobacter infection. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Treton, v.19, n.3, p.267-279, 1997.).

Em um experimento, onde foram comparados vários testes para detecção de Helicobacter sp. no estômago de cães e gatos imediatamente após eutanásia, o teste rápido de urease, aos 30 e 60 minutos, apresentou respectivamente sensibilidade de 85,7% e 87,5%, em cães, e de 94% e 100%, em gatos. A especificidade do método foi de 100% para as duas espécies (HAPPONEN et al., 1996HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.).

A baixa sensibilidade e alta especificidade do teste também são relatadas em medicina humana. GRIÑO et al. (2001)GRIÑO, P.; PASCUAL, S.; SUCH, J.; CASELLAS, J.A.; NIVEIRO, M.; ANDREU, M.; SÁEZ, J.; GRIÑO, E.; PALAZÓN, J.M.; CARNICER, F.; PÉREZ-MATEO, M. Comparison of diagnostic methods for Helicobacter pylori infection in patients with upper gastrointestinal bleeding. Scand. J. Gastroenterol., v.36, n.12, p.1254-1258, 2001. relatam que, quando o resultado é positivo, não são necessários outros meios de investigação.

Resultados falso negativos no teste rápido de urease podem ocorrer por baixo número de bactérias (baixa densidade de colonização gástrica) ou por raras Helicobacter sp. que não produzem urease (HAPPONEN et al., 1996HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.; NEIGER & SIMPSON, 2000NEIGER, R. & SIMPSON, K.W. Helicobacter infection in dogs and cats: facts and fiction. J. Vet. Intern. Med., Lakewood, v.14, n.2, p.125-133, 2000.).

Resultados falso positivos são considerados raros, mas podem ocorrer se o teste for lido após 24 horas. Nesta circunstância, o resultado positivo é provavelmente devido a outras bactérias gástricas produtoras de urease, como Proteus mirabilis e Pseudomonas aeruginosa (HAPPONEN et al., 1996HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.). Em cães com coprofagia são relatados casos de resultado falso positivo pela presença de Proteus sp. no estômago dos animais (NEIGER & SIMPSON, 2000NEIGER, R. & SIMPSON, K.W. Helicobacter infection in dogs and cats: facts and fiction. J. Vet. Intern. Med., Lakewood, v.14, n.2, p.125-133, 2000.).

Com relação ao resultado positivo encontrado neste trabalho, apesar da alta especificidade do teste, há alguns pontos importantes a serem discutidos.

Infelizmente os meios de cultura específicos para Helicobacter sp. não estavam disponíveis no momento do exame deste animal. O mesmo foi submetido a uma orquiectomia de conveniência (para a qual havia sido encaminhado ao Hospital Veterinário), vermifugado e mandado embora com as recomendações pós-cirúrgicas usuais. Quando de seu retorno, 40 dias após, foi submetido a nova gastroscopia na tentativa de se cultivar a bactéria, visto que o meio de cultura já estava disponível. Mas, durante o procedimento gastroscópico verificou-se que não havia mais nenhuma úlcera presente no estômago do animal. Nenhuma das amostras colhidas causou viragem do meio de urease, não sendo possível tentar o cultivo.

As ulcerações presentes no estômago deste animal podem ser relacionadas ao sistema de seu manejo (confinamento, treinamento para competições esportivas, alimentação concentrada) e ao seu próprio comportamento (visto ser um animal extremamente nervoso e agitado). A sua resolução espontânea é difícil de explicar. Apesar de ter permanecido alguns dias sem treinar em decorrência da orquiectomia, foram introduzidos no mesmo período dois novos fatores desencadeadores de ulcerações: estresse cirúrgico e o uso de agentes antiinflamatórios nãoesteroidais durante os primeiros dias de pós-operatório. Talvez a própria diminuição do nível de hormônios masculinos pela orquiectomia tenha contribuído para a melhora gástrica, visto que o tratador reconheceu uma grande melhora de comportamento do animal, que se tornou mais calmo.

Outro achado controverso é a viragem do teste de urease com fragmentos de mucosa aglandular e não de mucosa glandular. Como citado por MURRAY (1997)MURRAY, M.J. Gastroduodenal ulceration. In: ROBINSON, N.E. (Ed.) Current Therapy in Equine Medicine. 4. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1997. p.191-197., a Helicobacter pylori não coloniza epitélio escamoso alimentar. Em humanos e outras espécies, a Helicobacter sp. atingem a porção glandular da mucosa gástrica e é nesta região que leva a ulcerações. E o animal em questão apresentava muitas e grandes ulcerações, mas todas na mucosa aglandular.

É ainda possível que a enzima detectada pela viragem do meio de urease fosse de alguma bactéria oportunista que estava colonizando as ulcerações gástricas deste animal (explicando as reações positivas apenas com a mucosa aglandular e com o conteúdo gástrico).

No entanto, a hidrólise da uréia e conseqüente alcalinização do meio é um processo rápido, que não requer multiplicação bacteriana, e o tempo decorrido até a alteração de cor está relacionado à densidade bacteriana. Logo, a viragem de meio observada indicava com certeza a presença da enzima urease em grande quantidade, visto que a mesma ocorreu com menos de duas horas de incubação, não podendo ser devida a outras alterações do meio ou contaminação do mesmo. Além disso, o teste é considerado altamente específico, tanto em humanos quanto em animais (GRIÑO et al., 2001GRIÑO, P.; PASCUAL, S.; SUCH, J.; CASELLAS, J.A.; NIVEIRO, M.; ANDREU, M.; SÁEZ, J.; GRIÑO, E.; PALAZÓN, J.M.; CARNICER, F.; PÉREZ-MATEO, M. Comparison of diagnostic methods for Helicobacter pylori infection in patients with upper gastrointestinal bleeding. Scand. J. Gastroenterol., v.36, n.12, p.1254-1258, 2001.; HAPPONEN et al., 1996HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.), e resultados falso-positivos pela presença de outras bactérias produtoras de urease costumam ocorrer com tempos de incubação maiores (HAPPONEN et al., 1996HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.). Tudo isso indica grande probabilidade de que a bactéria produtora de urease neste caso seja uma das espécies de Helicobacter.

CONCLUSÃO

O resultado positivo encontrado neste trabalho indica real possibilidade de existência de Helicobacter sp. no estômago de eqüinos, embora sejam necessários estudos com maior número de animais e a utilização de outros tipos de exame (como o histopatológico e a cultura), em associação com o teste rápido de urease, para a confirmação do resultado.

  • 3
    Departamento de Cirurgia, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo
  • 4
    Probac do Brasil - Produtos Bacteriológicos

AGRADECIMENTOS

À FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • DIMOLA, S. & CARUSO, M.L. Helicobacter pylori in animals affecting the human habitat through the food chain. Anticancer Res., Greece, v.19, n.15B, p.3889-3894, 1999.
  • GEMI (Groupe d'Étude en Médecine Interne) Consensus sur Helicobacter. Prat. Méd. Chir. Anim. Comp., Paris, v.36, n.4, p.361-364, 2001.
  • GUENEAU, P.; FUENMAYOR, J.; ARISTIMUÑO, O.C.; CEDEÑO, S.; BÁEZ, E.; REYES, N.; MICHELANGELI, F.; DOMÍNGUEZ-BELO, M.G. Are goats naturally resistant to gastric Helicobacter infection? Vet. Microbiol., v.84, n.1-2, p.115121, 2002.
  • GREEN, E.M.; SPROUSE, R.F.; JONES, B.D.; BARTHEL, J.S. Transendoscopic gastric mucosal biopsy: rapid urease test and bacteriologic culture for identification of Helicobacter pylori (Campylobacter pylori) in asymptomatic foals. In: INTERNATIONAL SOCIETY OF VETERINARY PERINATOLOGY CONFERENCE, 2., 1990. Proceedings p.60. apud COLLIER, D.S.J. & STONEHAN, S.J. Gastro-oesophageal ulcers in man and horse: semblance and dissemblance. Equine Vet. J., v.29, n.6, p.411, 1997.
  • GREEN, E.M.; SPROUSE, R.F.; JONES, B.D.; BARTHEL, J.S. Is Helicobacter pylori (Campylobacter pylori) associated with gastritis/ulcer disease in asymptomatic foals?. In: EQUINE COLIC RESEARCH SYMPOSIUM, 4., 1991. Abstract p.27. apud COLLIER, D.S.J. & STONEHAN, S.J. Gastro-oesophageal ulcers in man and horse: semblance and dissemblance. Equine Vet. J., v.29, n.6, p.411, 1997.
  • GRIÑO, P.; PASCUAL, S.; SUCH, J.; CASELLAS, J.A.; NIVEIRO, M.; ANDREU, M.; SÁEZ, J.; GRIÑO, E.; PALAZÓN, J.M.; CARNICER, F.; PÉREZ-MATEO, M. Comparison of diagnostic methods for Helicobacter pylori infection in patients with upper gastrointestinal bleeding. Scand. J. Gastroenterol., v.36, n.12, p.1254-1258, 2001.
  • HAPPONEN, I.; SAARI, S.; CASTREN, L.; TYNI, O.; HÄNNINEN, M.L.; WESTERMARCK, E. Comparison of diagnostic methods for detecting gastric Helicobacter-like organisms in dogs and cats. J. Comp. Pathol., v.115, n.2, p.117-127, 1996.
  • JENKINS, C.C. & BASSET, J.R. Helicobacter infection. Compend. Contin. Educ. Pract. Vet., Treton, v.19, n.3, p.267-279, 1997.
  • MURRAY, M.J. Gastroduodenal ulceration. In: ROBINSON, N.E. (Ed.) Current Therapy in Equine Medicine. 4. ed. Philadelphia: W.B. Saunders, 1997. p.191-197.
  • NEIGER, R. & SIMPSON, K.W. Helicobacter infection in dogs and cats: facts and fiction. J. Vet. Intern. Med., Lakewood, v.14, n.2, p.125-133, 2000.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    23 Set 2024
  • Data do Fascículo
    Jan-Mar 2003

Histórico

  • Recebido
    17 Out 2002
  • Aceito
    07 Jan 2003
Instituto Biológico Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 - Vila Mariana - São Paulo - SP, 04014-002 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: arquivos@biologico.sp.gov.br