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HIMENÓPTEROS PARASITÓIDES (INSECTA: HYMENOPTERA) DA MATA ATLÂNTICA. I. PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR, UBATUBA, SP, BRASIL*

SURVEY OF THE HYMENOPTEROUS PARASITOIDS (INSECTA: HYMENOPTERA) FROM THE PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR, UBATUBA, SP, BRAZIL

RESUMO

Os himenópteros parasitóides foram coletados em uma área de Mata Atlântica, no Parque Estadual da Serra do Mar (23º01'55" S / 44º51'01" O) em janeiro de 2002. Foram coletados 7.208 espécimes de parasitóides, pertencentes a 23 famílias. Platygastridae, Scelionidae, Braconidae, Eulophidae, Ceraphronidae, Diapriidae, Figitidae e Encyrtidae foram as famílias mais comuns, com abundância relativa de 16,6%, 14,7%, 13,2%, 12,2%, 11,1%, 9,9%, 8,4% e 5,8%, respectivamente. Quinze famílias apresentaram freqüências relativas menor que 2,2%.

PALAVRAS-CHAVE:
Abundancia; Hymenoptera; levantamento; Mata Atlântica; parasitóides.

ABSTRACT

Hymenoptera parasitoids were collected on trails inside Parque Estadual da Serra do Mar (23º01'55" S / 44º51'01" W), located in an area of the Atlantic Forest, during January 2002. A total of 7,208 specimens belonging to 23 families were collected. Platygastridae, Scelionidae, Braconidae, Eulophidae, Ceraphronidae, Diapriidae, Figitidae and Encyrtidae were the most common families, with relative abundance of 16.6%, 14.7%, 13.2%, 12.2%, 11.1%, 9.9%, 8.4% and 5.8% respectively. Fifteen families showed relative frequency lower than 2.2%.

KEY WORDS:
Abundance; Atlantic Forest; Hymenoptera; parasitoids; survey.

INTRODUÇÃO

Originalmente a Mata Atlântica ocupava uma área superior a 1,3 milhão de km2 distribuída por 17 estados brasileiros, área que correspondia a aproximadamente 15% do território nacional. Na atualidade, como resultado dos impactos dos diferentes ciclos de exploração econômica desde o início da colonização européia e da alta densidade demográfica em sua área de abrangência, este bioma, composto de fitofisionomias bastante diversificadas, determinadas pela proximidade da costa, relevo, tipos de solo e regimes pluviométricos, está reduzido a menos de 8% de sua área original (INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL, 2003INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Disponível em: <http://www.mataatlantica.org.br/mataatlantica/hmataatlantica.html> Acesso em: 23 set. 2003.
http://www.mataatlantica.org.br/mataatla...
). Apesar de toda a devastação sofrida, a Mata Atlântica ainda abriga parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, com altíssimos níveis de endemismo. No Estado de São Paulo, boa parte dos remanescentes daquele bioma está sob proteção da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, responsável pela administração do Parque Estadual da Serra do Mar.

Estudos a respeito da composição faunística de himenópteros parasitóides na Região Neotropical são escassos, a despeito da diversidade, importância biológica, ecológica e econômica deste grupo de insetos. Em estudos realizados em áreas de Mata Atlântica, AZEVEDO & SANTOS (2000)AZEVEDO, C.O. & SANTOS, H.S. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica da Reserva Biológica de Duas Bocas, Cariacica, ES, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, v.11/ 12, p.116-126, 2000. relacionaram a presença de 30 famílias de vespas parasitóides na Reserva Biológica de Duas Bocas, no Município de Cariacica, ES, e AZEVEDO et al. (2002)AZEVEDO, C.O.; KAWADA, R.; TAVARES, M.T.; PERIOTO, N.W. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica do Parque Estadual da Fonte Grande, Vitória, ES, Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.133-137, 2002. encontraram 28 famílias e reconheceram 47 gêneros de himenópteros parasitóides em estudo realizado no Parque Estadual da Fonte Grande, em Vitória, ES.

Este estudo tem por objetivo realizar um levantamento da fauna de himenópteros parasitóides presente no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar e reconhecer suas famílias e abundâncias relativas, com o propósito de gerar dados comparáveis a respeito do padrão de ocorrência deste grupo de organismos na Mata Atlântica.

MATERIAL E MÉTODOS

As coletas foram realizadas em área de floresta tropical pluvial de planície (23º01'55" S/44º51'01" O) no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar, localizado em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, no dia 22 de janeiro de 2002. Este Núcleo, distante 274 km da capital do Estado, tem área de 5.208 ha distribuídos por ecossistemas de mata atlântica de planície e de encosta, restinga, manguezal, praia arenosa e costão rochoso.

A amostragem dos himenópteros parasitóides foi realizada utilizando-se o protocolo para a coleta de vespas do projeto BIOTA/FAPESP denominado "Riqueza e diversidade de Hymenoptera e Isoptera ao longo de um gradiente latitudinal de Mata Atlântica - a floresta úmida do leste do Brasil" em dois transectos de aproximadamente 1.500 m de comprimento distantes entre si por aproximadamente 100 metros; o primeiro no interior da mata e o segundo em uma trilha de aproximadamente 1,8 m de largura utilizada por guardas-parques onde foram utilizados dois métodos passivos de coleta: armadilhas de Malaise: foram utilizadas cinco armadilhas, a 100 m de distância uma das outras, que permaneceram em campo por dois períodos consecutivos de 72 horas, obtendo-se um total de 20 amostras, o que representa um esforço de amostragem de 60 dias e, armadilhas de Moericke: foram utilizados dez conjuntos de 5 pratos de plásticos amarelos descartáveis (12 cm de diâmetro x 4 cm de profundidade) com solução saturada de cloreto de sódio acrescida de gotas de detergente comum, cada prato distante entre si por dois metros e cada conjunto de pratos distantes entre si por 100 m, que permaneceram em campo por tempo idêntico ao das armadilhas de Malaise; cada conjunto de pratos representou uma amostra, perfazendo um total de 20 amostras ou 60 dias de amostragem. Como método ativo foi utilizada a varredura da vegetação. Os métodos descritos foram utilizados devido a indicações na literatura especializada (HANSON & GAULD, 1995HANSON, P.E. & GAULD, I.D. (Eds.). The Hymenoptera of Costa Rica. Oxford: Oxford University Press, 1995. 893p.; NOYES, 1989NOYES, J.S. A study of five methods of sampling Hymenoptera (Insecta) in a tropical rainforest with special reference to Parasitica. J. Nat. Hist., v.23, p.285298, 1989.; PERIOTO, 1991PERIOTO, N.W. Perfil da fauna de Hymenoptera Parasitica, incluindo Chrysidoidea, do cerrado da Fazenda Canchim (EMBRAPA, São Carlos, SP). São Carlos: 1991. 70p. [Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de São Carlos].; AZEVEDO & SANTOS, 2000AZEVEDO, C.O. & SANTOS, H.S. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica da Reserva Biológica de Duas Bocas, Cariacica, ES, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, v.11/ 12, p.116-126, 2000.; AZEVEDO et al., 2002AZEVEDO, C.O.; KAWADA, R.; TAVARES, M.T.; PERIOTO, N.W. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica do Parque Estadual da Fonte Grande, Vitória, ES, Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.133-137, 2002.) que afirmam serem estes eficientes na captura de himenópteros parasitóides. No presente artigo são apresentados os dados referentes apenas à varredura da vegetação, dado que os referentes às armadilhas de Moericke e de Malaise foram prejudicados pela ocorrência de fortes chuvas no período de coleta.

A varredura da vegetação, realizada com rede entomológica triangular, de 36 cm de lado, modelo Rose Engineering, de forma aleatória entre o nível do solo e 2,0 m acima dele, aproximadamente. Em cada transecto foram realizados 15 ciclos de varredura da vegetação, com duração de 5 minutos cada, desconsiderando-se o tempo necessário para a remoção dos insetos e detritos da rede; cada ciclo de varredura representou uma amostra. No total foram realizadas 2,5 horas de varredura. No período em que se realizou a varredura o céu encontrava-se parcialmente encoberto por nuvens, a temperatura era de aproximadamente 31º C e a umidade relativa do ar por volta de 85%; houve forte precipitação de chuvas características de verão na noite anterior à varredura da vegetação. Foram incluídas neste estudo todas as famílias da série Parasitica (Terebrantia) e da superfamília Chrysidoidea; nele não se incluiu as famílias de Vespoidea que também apresentam o hábito parasitóide. Os himenópteros parasitóides foram identificados ao nível de família segundo GOULET & HUBER (1993)GOULET, H. & HUBER, J.T. (Eds.). Hymenoptera of the world: an identification guide to families. Otawa: Agriculture Canada Publication, 1993. 668p..

O material coletado foi depositado na Coleção Entomológica do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZSP).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foi amostrado um total de 7.208 exemplares de himenópteros parasitóides pertencentes a oito superfamílias e 23 famílias (Tabela 1). Nesta mesma área e período foram realizadas amostragens com armadilhas de Malaise e de Moericke que capturaram exemplares pertencentes às famílias Perilampidae (Chalcidoidea), Chrysididae (Chrysidoidea) e Gasteruptiidae (Evanioidea) não amostradas pelo método de varredura. As famílias Heloridae e Pelecinidae (Proctotrupoidea), apesar de não capturadas em armadilhas ou através da varredura da vegetação, foram também observadas naquele ambiente, o que eleva o número de famílias ali presentes a 28, valor próximo àquele encontrado por AZEVEDO & SANTOS (2000)AZEVEDO, C.O. & SANTOS, H.S. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica da Reserva Biológica de Duas Bocas, Cariacica, ES, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, v.11/ 12, p.116-126, 2000. (30 famílias) e idêntico ao encontrado por AZEVEDO et al. (2002)AZEVEDO, C.O.; KAWADA, R.; TAVARES, M.T.; PERIOTO, N.W. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica do Parque Estadual da Fonte Grande, Vitória, ES, Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.133-137, 2002. (28 famílias) para áreas de Mata Atlântica localizadas no Estado do Espírito Santo. Tendo em vista a existência de 61 famílias de himenópteros parasitóides podemos inferir que o local estudado abriga aproximadamente 50% daquele total. DALL ÓGLIO et al. (2000)DALL'OGLIO, O.T.; ZANUNCIO, J.C.C.; AZEVEDO, C.O.; MEDEIROS, A.G.B. Survey of the Hymenoptera parasitoids in Eucalyptus grandis in a native vegetation area in Ipaba, State of Minas Gerais, Brazil. An. Soc. Entomol. Bras., v.29, n.3, p.583-588, 2000. coletaram 26 famílias de himenópteros parasitóides em armadilhas de Malaise em Ibiapaba, MG; PERIOTO et al. (2002aPERIOTO, N.W.; LARA, R.I.R.; SANTOS, J.C.C. DOS; SELEGATTO, A. Himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) coletados em cultura de algodão (Gossypium hirsutum L.) (Malvaceae), no município de Ribeirão Preto, SP. Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.165-168, 2002a.,bPERIOTO, N.W.; LARA, R.I.R.; SANTOS, J.C.C. DOS; SILVA, T.C. DA Himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) coletados em cultura de soja (Glycine max (L.) Merril) (Fabaceae), no Município de Nuporanga, SP. Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.185-187. 2002b.) encontraram, em culturas de algodão e de soja no Estado de São Paulo, 22 e 15 famílias de himenópteros parasitóides, respectivamente. As diferenças encontradas no número de famílias presentes em áreas silvestres e em agroecossistemas refletem a menor diversidade de insetos presentes naqueles ecossistemas.

Tabela 1
Número e freqüências relativas de himenópteros pa rasitóides coletados através de varredura da vegetação no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba, SP, Brasil, em 22 de janeiro de 2002.

Segundo AZEVEDO & SANTOS (2000)AZEVEDO, C.O. & SANTOS, H.S. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica da Reserva Biológica de Duas Bocas, Cariacica, ES, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão, v.11/ 12, p.116-126, 2000., as famílias Plumariidae, Sclerogibbidae e Scolebythidae Aulacidae e Gasteruptiidae (Evanioidea); Charipidae, (Chrysidoidea); Heloridae e Pelecinidae Cynipidae e Liopteridae (Cynipoidea); Embolemidae, (Proctotrupoidea); Leucospidae, Ormyridae, Perilampidae e Tanaostigmatidae (Chalcidoidea); Megalyridae (Megalyroidea); Sapygidae e Scoliidae (Vespoidea), Trigonalyidae (Trigonaloidea); Stephanidae (Stephanoidea) são raramente encontradas em amostragens de fauna de himenópteros parasitóides e, conseqüentemente, em coleções.

Não é citada para o Brasil a ocorrência das famílias Rotoitidae e Tetracampidae (Chalcidoidea); Austroniidae, Peradeniidae, Renyxidae, Roproniidae e Vanhornidae (Proctotrupoidea) e Mymarommatidae (Mymarommatoidea). A família Ibaliidae (Cynipoidea) tem ocorrência no Brasil devido ao fato de Ibalia leucospoides Hoarhenwarth ter sido aqui introduzida para o controle da vespa-da-madeira Sirex noctilio Fabricius, 1793 (Hymenoptera, Siricidae) em plantações de Pinus taeda nos estados do sul do país.

A abundância relativa das superfamílias de himenópteros parasitóides coletados no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar foi a seguinte: 31,3% para Platygastroidea (2 famílias/ 2.255 indivíduos); 23,2% para Chalcidoidea (13/ 1675); 15,0% para Ichneumonoidea (2/1079); 11,1% para Ceraphronoidea (1/797 indivíduos); 9,9% para Proctotrupoidea (1/714); 8,4% para Cynipoidea (1/ 604), 0,9% para Chrysidoidea (2/62) e 0,3% para Evanioidea (1/22).

As famílias que apresentaram as maiores abundâncias relativas foram Platygastridae (1.193 indivíduos/16,6% do total de himenópteros parasitóides coletados), Scelionidae (1.062/14,7%), Braconidae (954/13,2%), Eulophidae (878/12,2%), Ceraphronidae (797/11,1%), Diapriidae (714/9,9%), Figitidae (604/ 8,4%) e Encyrtidae (418/5,8%). Conjuntamente estas oito famílias representaram 91,9% do total de himenópteros parasitóides capturados. As demais famílias apresentaram abundâncias relativas menores que 2,2% (Tabela 1).

Nas coletas realizadas na trilha obteve-se, em média, 16 famílias/amostragem; a acumulação de famílias atingiu a 19 (86,4% das famílias amostradas) na quarta amostragem e a máxima acumulação ocorreu na oitava amostragem (Fig. 1). No bosque foram obtidas, em média, 15 famílias/amostragem; a acumulação de famílias atingiu a 20 (90,9% das famílias amostradas) na quarta amostragem e a máxima acumulação foi alcançada na décima primeira amostragem (Fig. 2). Tais dados, quando analisados conjuntamente, revelaram que foram obtidas, em média, 17 famílias/amostragem; a acumulação de famílias atingiu a 21 (95,5% das famílias amostradas) na quarta amostragem e alcançou a 100% a partir da oitava amostra (Fig. 3).

Figs. 1-3
Curva de cumulação e número de famílias de himenópteros parasitóides capturados por meio de varredura da vegetação no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar, em Ubatuba, SP, em 22 de janeiro de 2002. 1) amostragem na trilha; 2) amostragem no bosque; 3) Σ bosque e trilha.

Considerando-se conjuntamente as coletas realizadas no bosque e na trilha foram coletados 48 exemplares de himenópteros parasitóides/ minuto de varredura da vegetação, valor próximo àqueles encontrados para as coletas isoladas no bosque e na trilha (46 e 50 exemplares/min., respectivamente). Tais valores são superiores aos 20,7 exemplares/min. encontrados por AZEVEDO et al. (2002)AZEVEDO, C.O.; KAWADA, R.; TAVARES, M.T.; PERIOTO, N.W. Perfil da fauna de himenópteros parasitóides (Insecta, Hymenoptera) em uma área de Mata Atlântica do Parque Estadual da Fonte Grande, Vitória, ES, Brasil. Rev. Bras. Entomol., v.46, n.2, p.133-137, 2002. em coletas realizadas em uma área de Mata Atlântica em Vitória, ES.

Para nenhuma das superfamílias foram encontradas diferenças significativas entre o número de exemplares obtidos no bosque e na trilha. Diferenças importantes foram observadas apenas quando da análise das famílias: Pteromalidae (0,26% na trilha/0,43% no bosque); Signiphoridae (0,23%/0,54%); Evaniidae (0,40%/0,21%) e Ichneumonidae (1,38%/2,06%), apesar do pequeno número de exemplares coletados.

Deve-se ressaltar que tais resultados foram obtidos em apenas uma sessão de amostragem e, desta forma, mais estudos são necessários para a confirmação desta tendência.

  • *
    Este artigo apresenta parte dos resultados do projeto "Riqueza e diversidade de Hymenoptera e Isoptera ao longo de um gradiente latitudinal de Mata Atlântica - a floresta úmida do leste do Brasil" apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) no âmbito do Programa BIOTA/FAPESP - O Instituto Virtual da Biodiversidade (www.biota.org.br) (proc. FAPESP nº 98/05083-0).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Jun 2024
  • Data do Fascículo
    Oct-Dec 2003

Histórico

  • Recebido
    08 Set 2003
  • Aceito
    29 Nov 2003
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