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AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS ANATOMOPATOLÓGICA, SOROLÓGICA, IMUNONOLÓGICA E PROTETORA EM FRANGOS DE CORTE VACINADOS COM VACINAS VIVAS CONTRA A DOENÇA INFECCIOSA DA BURSA

RESUMO

O estudo foi dividido em três experimentos. No primeiro, frangos foram distribuídos em seis grupos e vacinados contra a Doença Infecciosa da Bursa (IBD) aos 14 dias de idade: T1-não vacinados, T2-Lukert1 (intermediária), T3-Lukert2 (intermediária plus), T4-228E, T5-V877 e T6-Winterfield 2512 (cepa forte). As bursas de Fabrícius (BF) foram colhidas aos 17, 21, 28 e 35 dias para mensurar o seus pesos relativos da BF (BFRW), diâmetros, exames histológicos e processamento de imagem imagens(IPA). Ao primeiro, 14, 21, 28 e 35 dias de idade, foram colhidas amostras de sangue de oito aves de cada grupo para a realização de sorologia através do método ELISA indireto. As vacinas cepa forte induziram redução do BFRW peso e do diâmetro da BF, maior grau de lesão histológica e depleção linfocitária e títulos mais elevados de anticorpos. No segundo experimento, 16 aves dos grupos T1 ao T6 foram isoladas e desafiadas com o vírus muito virulento da IBD (vvIBDV) aos 25 dias de idade. Somente os grupos T4, T5 e T6 foram completamente protegidos do desafio com vvIBDV. No terceiro experimento, o potencial imunossupressor de cada vacina foi determinado através da capacidade das aves vacinadas responderem à vacinação contra a Doença de Newcastle (ND) e posterior desafio. Nenhuma vacina apresentou-se imunossupressora.

PALAVRAS-CHAVE
Doença Infecciosa da Bursa; vírus muito virulento; vacinas vivas atenuadas; bursa de Fabrícius; frangos de corte; imunossupressão

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