RESUMO
Com a finalidade de se conhecer a prevalência e fatores de risco à Leptospirose em cães no meio rural do Município de Pelotas, foi realizado estudo através de uma amostragem aleatória simples por conglomerados. Foram examinadas 489 amostras sorológicas de cães provenientes de 213 propriedades. As amostras foram submetidas à técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM), sendo detectadas 13 (2,66%) positivas com títulos de anticorpos variando de 50 a 800, para os sorovares icterohaemorragiae, australis, copenhageni, pyrogenes, sentot e canicola. Houve maior ocorrência de infeção em cães pertencentes a propriedades situadas próximo à BR 116 e BR 392, onde as altitudes variam de 0 a 100 m, sendo as mais baixas do município. Os fatores de risco de maior magnitude à leptospirose encontrados foram o contato dos cães com banhados (O.R. = 7,43), açudes (O.R. = 5,27) e altitude (O.R. = 7,09).
PALAVRAS-CHAVE:
Leptospira; cães; zona rural; fatores de risco.