RESUMO
Avaliou-se o efeito tóxico "in vitro" de seis produtos fitossanitários utilizados para controle de Leptopharsa heveae na cultura da seringueira sobre os isolados dos fungos Beauveria brongniartii (619); Verticillium lecanii (972); Metarhizium anisopliae (1144 e 1189); Paecilomyces fumosoroseus (1200), Sporotrix insectorum (1229) e Beauveria bassiana (1196). Os produtos foram adicionados em concentrações proporcionais às que são utilizadas em condições de campo em meio de cultura BDA, quando este ainda encontrava-se em estado líquido, sob a temperatura de, aproximadamente, 50º C. Após a solidificação do meio em placa de Petri, foi feita a inoculação dos microrganismos, em três pontos por placa. Decorridos 10 dias, as placas foram retiradas da incubação (câmara tipo BOD, com 26 ± 0,5° C, 70 ± 10% UR e fotofase de 12 horas), fazendo-se a avaliação do diâmetro médio das colônias e da produção de conídios. Decis e Nuvacron foram compatíveis com B. brongniartii (619). A maioria das combinações, com exceção da formulação de Decis foi compatível com V. lecanii (972). O fungo M. anisopliae (1144) foi muito sensível para todas as formulações, com exceção do isolado 1189, que não foi suscetível às formulações de triclorfon, carbosulfan e metamidofós, o que mostra a variabilidade genética de uma mesma espécie de fungo. Nuvacron e Stron foram compatíveis com B. bassiana (1196), P. fumosoroseus (1200) e S. insectorum (1229). Marshal foi compatível com B. bassiana (1196) e S. insectorum (1229) e Dipterex foi compatível com P. fumosoroseus (1200).
PALAVRAS-CHAVE:
percevejo-de-renda-da-seringueira; pesticidas; Hevea brasiliensis; manejo; patógenos.