RESUMO
O objetivo deste trabalho foi o de avaliar a suscetibilidade de populações de Blattella germanica (L.) aos inseticidas deltametrina e clorpirifós e também ao novo inseticida fipronil. Para tanto, técnicas de bioensaio de aplicação tópica e de contato tarsal foram contrastadas. O bioensaio de aplicação tópica possibilitou uma melhor discriminação entre a linhagem suscetível e as populações de campo de B. germanica. Para deltametrina, as razões de resistência (RR) encontradas foram de 10,32; 14,08 e 100,80 vezes com o bioensaio de aplicação tópica e de 2,21; 2,25 e 1,98 vezes com o de contato tarsal para as populações RJ-1, RJ-2 e SP-1, respectivamente. Para clorpirifós, as RR foram de 4,98; 6,62 e 30,06 vezes com o bioensaio de aplicação tópica e de 1,35; 1,47 e 1,70 vezes com o de contato tarsal, respectivamente. Resultados do monitoramento da suscetibilidade de B. germanica a inseticidas evidenciaram a presença de variabilidade genética que confere resistência a deltametrina, clorpirifós e fipronil em populações coletadas em alguns estabelecimentos comerciais dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. As RR variaram de 10,32 a 100,80 vezes para a deltametrina, de 4,98 a 30,06 vezes para o clorpirifós e de 2,00 a 6,36 vezes para o fipronil.
PALAVRAS-CHAVE:
Barata alemã; bioensaio; clorpirifós; deltametrina; fipronil.