RESUMO
O objetivo deste estudo foi conhecer a diversidade de espécies de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) na região do Baixo Jaguaribe. As coletas das moscas-das-frutas foram realizadas de outubro/2002 a dezembro/2003, utilizando-se armadilhas McPhail e proteína hidrolisada de milho a 5% (atrativo alimentar). As armadilhas foram instaladas em frutíferas potencialmente hospedeiras de moscas-das-frutas: goiaba Psidium guajava, manga Mangifera indica, serigüela Spondias purpurea, acerola Malpighiaemarginata, carambola Avherroacarambola, mamão Carica papaya e melão Cucumis melo. No laboratório, as moscas-das-frutas foram separadas dos outros insetos capturados, contadas e acondicionadas em recipientes com álcool 70%, até a identificação específica. As espécies coletadas foram: Anastrepha zenildae Zucchi (74,59%), Anastrepha sororcula Zucchi (13,87%), Anastrepha obliqua (Macquart) (1,08%), Anastrepha daciformis Bezzi (0,09%),Anastrepha consobrina (Loew) (0,09%), Anastrepha pickeli Lima (0,09%) e Ceratitis capitata (Wied.) (10,19%).
PALAVRAS-CHAVE Inseto; biodiversidade; fruticultura; área livre; semiárido
ABSTRACT
The objective of this study was to assess the diversity of fruit-fly species (Diptera: Tephritidae) in the Baixo Jaguaribe region, state of Ceará, Brazil. The collections of the fruit flies were made from October/2002 to December/2003, with McPhail traps and 5% hydrolyzed corn protein (food bait). The traps were set up in host trees of the fruit flies: guava Psidium guajava, mango Mangiferaindica, red-coat plum Spondias purpurea, West Indian cherry Malpighiaemarginata, star fruit Avherroa carambola, papaya Caricapapaya and melon Cucumis melo. In the laboratory, the fruit flies captured were separated from other insects, counted and preserved in 70% alcohol, and then identified by species. The species collected were: Anastrepha zenildae Zucchi (74.59%), Anastrepha sororcula Zucchi (13.87%), Anastrepha obliqua (Macquart) (1.08%), Anastrepha daciformis Bezzi (0.09%), Anastrepha consobrina (Loew) (0.09%), Anastrepha pickeli Lima (0.09%) and Ceratitis capitata (Wied.) (10.19%).
KEY WORDS Insect; biodiversity; fruit trees; free area; semi-arid
INTRODUÇÃO
O Estado do Ceará possui atualmente cerca de 37 mil hectares de área destinada à fruticultura. Grande parte desta área concentra-se em uma região semiárida de clima tropical, mantida por meio de irrigação, onde são plantadas, principalmente, abacaxi, banana, mamão, manga e melão. Dessa forma, o Ceará tornou-se um dos principais exportadores de frutas frescas do Brasil, com cerca de US$ 25 milhões no ano de 2004 (SEAGRI, 2007).
No entanto, apesar de todos os esforços para incentivar o desenvolvimento da fruticultura no Estado, os agricultores são constantemente surpreendidos por problemas fitossanitários ocasionados, principalmente, por insetos-praga, cujo manejo onera os custos de produção e dificulta a exportação de frutas in natura para os mercados importadores. Entre as principais pragas de importância econômica e quarentenária destacam-se as moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) dos gêneros Anastrepha e Ceratitis. O gênero Anastrepha é composto por 212 espécies descritas, sendo a maioria delas nativas do continente americano (NORRBOM , 1985). É um gênero tipicamente Neotropical, cuja metade das espécies já foi detectada no Brasil (ZUCCHI, 2007). Já o gênero Ceratitis é composto por aproximadamente 65 espécies, sendo que apenas Ceratitis capitata (Wied.) ocorre no Brasil (ZUCCHI, 2000a; 2001).
Esses dípteros representam um dos maiores problemas fitossanitários da fruticultura brasileira e mundial, devido aos prejuízos diretos e indiretos causados (MORGANTE, 1991). Os danos diretos devemse ao fato das moscas adultas ovipositarem no interior dos frutos, dando origem às larvas que se alimentam da polpa. Já os danos indiretos devem-se às barreiras fitossanitárias impostas pelos países importadores de frutas in natura, como os EUA e Japão (DUARTE; MALAVASI, 2000). De acordo com MALAVASI (2000), as moscas-das-frutas são uma preocupação constante dos países livres dessas pragas, os quais investem bastante na proteção de sua agricultura, impondo severas restrições às importações de frutas frescas de países onde estas pragas ocorrem.
Sendo assim, os países exportadores de frutos são obrigados a adotar inúmeras medidas como o tratamento hidrotérmico para frutos de manga e a demarcação de áreas livres ou de baixa prevalência de moscas-das-frutas, a fim de conseguir permissões para exportar determinados frutos (MALAVASI, 2000; DUARTE; MALAVASI, 2000). Dessa forma, visando a exportação de melões provenientes do Estado do Ceará, foi criada em 2003 uma área livre da moscadas-cucurbitáceas sul americana Anastrepha grandis (Macquart) que abrange sete municípios de uma região conhecida como Baixo Jaguaribe, CE. Esta área livre é mantida por meio de uma fiscalização das divisas para evitar a entrada de frutos infestados em automóveis e pela instalação de um sistema de detecção de adultos de moscas-das-frutas em armadilhas dos tipos McPhail (AZEVEDO et al., 2005).
Pouco se sabe a respeito da diversidade de moscas-das-frutas no Estado do Ceará, apenas seis espécies: Anastrepha fraterculus (Wied.), A. obliqua (Macquart), A. sororcula Zucchi, A. zenildae Zucchi, A. dissimilis Stone e C. capitata foram detectadas em todo o Estado (SALES; GONÇALVES, 2000; MOURA; MOURA, 2006; ARAUJO et al., 2008; SOUZA et al., 2008). Com relação aos estudos sobre as plantas hospedeiras de moscas-das-frutas, no Ceará, os estudos ainda são incipientes (SALES; GONÇALVES, 2000; SOUZA et al., 2008). Nos Municípios de Mossoró e Assu (RN), que fazem parte da área livre de A. grandis do Estado do Rio Grande do Norte, estabelecida desde 1990, região vizinha ao Baixo Jaguaribe (CE), foi detectada a presença de 10 espécies de moscas-das-frutas, com predominância de A. zenildae e C. capitata (ARAUJO et al., 2005). Além disso, estes autores coletaram 42 espécies de frutíferas potencialmente hospedeiras de moscas-das-frutas, sendo 18 delas comprovadamente hospedeiras de Anastrepha spp. e/ou de C. capitata (ARAUJO et al., 2005).
Sabendo-se da importância que as moscas-das-frutas representam para o sucesso da fruticultura na região Jaguaribana, torna-se fundamental o conhecimento das espécies desses tefritídeos que ocorrem nesta região. Portanto, este trabalho teve como objetivo conhecer as espécies de moscas-das-frutas que ocorrem nos Municípios de Aracati, Icapuí, Itaiçaba, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Quixeré e Russas, pertencentes à região semiárida do Baixo Jaguaribe e constituintes da área livre de A. grandis do Estado do Ceará, e verificar se esta diversidade é semelhante a constatada na região semiárida de Mossoró/Assu (RN).
MATERIAL E MÉTODOS
Foram instaladas 125 armadilhas do tipo McPhail em diversas frutíferas potencialmente hospedeiras de tefritídeos, ao longo dos sete municípios avaliados: Aracati (04º33’30’’ Lat. Sul – 37º46’05’’ Long. Oeste); Icapuí (04º42’47’’ Lat. Sul – 37º21’19’’ Long. Oeste); Itaíçaba (04º40’24’’ Lat. Sul – 37º49’12’’ Long. Oeste); Jaguaruana (04º50’24’’ Lat. Sul – 37º47’08’’ Long. Oeste); Limoeiro do Norte (05º10’39’’ Lat. Sul – 38º06’53’’ Long. Oeste); Quixeré (05º04’20’’ Lat. Sul – 37º59’14’’ Long. Oeste) e Russas (04º56’53’’ Lat. – Sul 37º58’57’’ Long. Oeste).
Nos municípios de Aracati, Icapuí e Itaiçaba, as armadilhas foram instaladas em várias áreas cultivadas com meloeiro. Em Jaguaruana, as armadilhas foram instaladas em uma área de aproximadamente 25 ha de goiaba (Psidium guajava) e em outra área com cerca de 80 ha de manga (Mangifera indica). Em Limoeiro do Norte, as armadilhas foram instaladas em pequenos pomares de goiaba, manga e mamão (Caricapapaya). Em Quixeré, as armadilhas estavam em áreas com meloeiro (Cucumis melo) e em Russas, foram instaladas em um pequeno pomar de goiaba. Como o meloeiro é uma cultura de ciclo curto, aproximadamente 75 dias, as armadilhas instaladas nesta cultura eram sempre penduradas em um suporte de madeira (a 50 cm do solo) e mudadas de local após a colheita dos frutos.
Para atrair as moscas-das-frutas para as armadilhas, foi utilizada a proteína hidrolisada de milho a 5% (atrativo alimentar). Em cada armadilha foram colocados aproximadamente 500 mL da solução (proteína + água). Semanalmente, o atrativo era trocado e os insetos capturados eram depositados em recipientes plásticos contento álcool 70% e devidamente etiquetados. Após a coleta, os insetos eram transportados para o laboratório, onde eram submetidos à triagem e os dados catalogados. As moscas-das-frutas foram acondicionadas em recipientes plásticos contendo álcool 70% até a identificação.
A identificação das moscas foi realizada no Laboratório de Moscas-das-Frutas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, RN, com base no padrão alar (faixas alares), padrão torácico e, principalmente, nas características morfométricas do ápice do acúleo das fêmeas (ZUCCHI, 2000a). Alguns espécimes foram montados em alfinetes entomológicos, etiquetados e depositados na coleção de tefritídeos do Laboratório de Moscas-das-Frutas da UFERSA.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante o período do estudo foram coletados 2.049 exemplares de moscas-das-frutas, sendo 1.886 Anastrepha spp. (776 machos e 1.110 fêmeas) e 163 C. capitata (50 machos e 113 fêmeas), provenientes de sete municípios da região do Baixo Jaguaribe (CE) (Tabela 1).
Número de moscas-das-frutas coletadas em armadilhas McPhail, na região do Baixo Jaguaribe, CE, de outubro/2002 a dezembro/2003.
Não foi constatada a presença de nenhum exemplar de mosca-das-frutas em 31 armadilhas instaladas nos municípios de Aracati, Icapuí e Itaiçaba. Nestas localidades, as armadilhas haviam sido instaladas exclusivamente em áreas com meloeiro, as quais são submetidas a intenso controle químico, por meio de inseticidas para controle de pragas como a mosca-branca Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B e a mosca-minadora Liriomyza spp. Dessa forma, este manejo pode ter afetado as populações de moscasdas-frutas, impedindo a sua coleta nas armadilhas. Além disso, o melão não é um hospedeiro preferencial destes tefritídeos (ZUCCHI, 2000b; ZUCCHI, 2001). Já no município de Quixeré, onde as armadilhas também foram instaladas no meloeiro, foram coletados apenas nove exemplares de moscas-das-frutas, representadas pelas espécies A. obliqua (5 exemplares), A. zenildae (2 exemplares) e A. sororcula (2 exemplares). Assim, como o melão não é hospedeiro preferencial destas espécies capturadas, acredita-se que os exemplares coletados poderiam estar se deslocando entre pomares vizinhos e foram atraídos pela proteína hidrolisada presente nas armadilhas. Em Jaguaruana foram capturadas 309 fêmeas de moscas-das-frutas pertencentes a cinco espécies: A. zenildae (198), A. sororcula (22), A. obliqua (3), A. consobrina (Loew) (1) e C. capitata (85). Em Limoeiro do Norte foram coletadas 114 fêmeas de moscas-das-frutas: A. zenildae (101), A. sororcula (4), A. obliqua (3), A. pickeli (1) e C. capitata (5).
Já no município de Russas, foram coletadas 678 fêmeas de moscas-das-frutas: A. zenildae (527), A. sororcula (126), A. obliqua (1), A. daciformis (1) e C. capitata (23).
Nestes três últimos municípios, deve-se ressaltar que as armadilhas foram instaladas principalmente em pomares de goiabeira e mangueira. Tal fato pode explicar a predominância de A. zenildae (74, 59%) (Tabela 2) em relação às demais espécies de moscasdas-frutas, já que a goiaba é um dos hospedeiros preferidos desta espécie (ZUCCHI, 2000b; ARAUJO & ZUCCHI, 2003; MOURA; MOURA, 2006). Em estudo recen te, ARAUJO et al. (2008) relataram a ocorrência de A. zenildae, A. sororcula, A. obliqua e C. capitata, em um pomar de goiabeira, com predominância de A.zenildae. Além disso, o juáZiziphus joazeiro Mart é uma planta comum na região do Baixo Jaguaribe e, de acordo com ARAUJO et al. (1996), os frutos desta frutífera constituem-se num dos principais hospedeiros de A. zenildae.
Número de exemplares fêmeas de Anastrepha coletadas em armadilhas McPhail, instaladas na região do Baixo Jaguaribe, CE, de outubro/2002 a dezembro/2003.
As espécies A. sororcula e A. obliqua também apresentaram uma ampla distribuição geográfica na região do Baixo Jaguaribe, tendo ocorrido em todos os municípios em que foram coletadas moscas-das-frutas (Tabela 1). A. sororcula foi a segunda espécie mais frequente, correspondendo a 13, 87% (Tabela 2). Este fato também pode ser explicado pela preferência desta espécie por frutos de goiaba, além de outras mirtáceas (ZUCCHI, 2000b). Com relação à A. obliqua, foram capturados apenas 12 exemplares, representando 1, 08% das moscas coletadas (Tabela 2). A baixa ocorrência desta espécie foi inesperada, pois na região do Baixo Jaguaribe existem vários hospedeiros potenciais para esta espécie. De acordo com ARAUJO et al.(2005), frutos de Anacardiaceae (e.g., cajá Spondias lutea L.), comum na região, são hospedeiros preferenciais de A. obliqua. No entanto, vale salientar, que com exceção da manga, praticamente não havia armadilhas instaladas em anacardiáceas. MALAVASI et al. (2000) relataram que A. sororcula e A. obliqua possuem ocorrência em praticamente todo o território brasileiro. Além disso, estas duas espécies já haviam sido constatadas no Estado do Ceará (SALES; GONÇALVES, 2000).
Das três espécies menos frequente (A. daciformis, A. pickeli e A. consobrina) pode-se afirmar que estas apresentam uma distribuição geográfica restrita na região, pois ocorreram apenas nos municípios de Russas, Limoeiro do Norte e Jaguaruana, respectivamente. Estas espécies nunca haviam sido detectadas no Estado do Ceará (SALES; GONÇALVES, 2000; ARAUJO et al., 2008), portanto, este é o primeiro registro destas espécies no Ceará.
A mosca-do-mediterrâneo C. capitata foi coletada nos municípios de Jaguaruana, Limoeiro do Norte e Russas, demonstrando ser comum na região do Baixo Jaguaribe. Esta espécie foi a terceira mais frequente nas armadilhas, com 10, 19% do total (Tabela 2). Apesar da preferência por hospedeiros exóticos (ARAUJO et al., 2005), C. capitata também infesta frutos de goiaba com grande intensidade (MOURA; MOURA, 2006), no Ceará. Porém, deve-se ressaltar que as armadilhas foram instaladas em áreas predominantemente rurais o que desfavorece a captura de C. capitata, que ataca mais intensamente os frutos localizados em áreas urbanizadas (ZUCCHI, 2001). Segundo ARAUJO et al. (2000), C. capitata foi registrada em Mossoró/Assu, RN, região vizinha ao Baixo Jaguaribe, no início dos anos 90, e hoje, encontra-se disseminada naquela região.
Nenhum exemplar da mosca-das-cucurbitáceas sul americana A. grandis foi detectado neste levantamento, demonstrando com isso, que estes sete municípios da região do Baixo Jaguaribe encontram-se livre desta importante praga quarentenária.
CONCLUSÕES
As espécies de moscas-das-frutas detectadas na região do Baixo Jaguaribe, CE, são:A. zenildae (74, 59%) A. sororcula (13, 87%), A. obliqua (1, 08%), A. consobrina (0, 09%), A. daciformis (0, 09%), A. pickeli (0, 09%) e C. capitata (10, 19%).
Anastrepha grandis não foi detectada na região do Baixo Jaguaribe, CE: Municípios de Aracati, Icapuí, Itaiçaba, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Quixeré e Russas.
A diversidade de espécies de moscas-das-frutas observada nos sete municípios estudados é semelhante a constatada na região de Mossoró/Assu, localizada no semi-árido do, RN.
Agradecimentos
A Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura do Estado do Ceará pelo apoio logístico. A equipe da Área Livre de Anastrepha grandis do Ceará pela colaboração na coleta dos insetos em campo. Aos produtores do Baixo Jaguaribe, por permitir a instalação das armadilhas em suas propriedades. Ao CNPq pela bolsa (DTI) concedida ao primeiro autor deste trabalho.
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Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
25 Jun 2021 -
Data do Fascículo
Oct-Nov 2009
Histórico
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Recebido
07 Abr 2008 -
Aceito
13 Set 2009