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INFECÇÃO EXPERIMENTAL DE HAMSTER COM MYCOBACTERIUM AVIUM: INFLUÊNCIA DA GESTAÇÃO, PARIÇÃO E LACTAÇÃO NA ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELAS FEZES

EXPERIMENTAL INFECTION OF HAMSTERS WITH MYCOBACTERIUM AVIUM:INFLUENCE OF THE PREGNANCY, BIRTHING AND LACTATION IN THE ELIMINATION OF BACTERIA BY FECES

RESUMO

O presente trabalho teve por objetivo verificar se uma situação de estresse (gestação, parição e lactação) implica na reativação de lesão entérica causada pela inoculação oral de Mycobacterium avium em hamster e retorno à condição de fonte de infecção, com elimação do agente através das fezes. Foram utilizadas 24 hamsters fêmeas, as quais foram inoculadas com Mycobacterium avium, via oral, com a dose de 2,0 mg/animal. Em 45 oportunidades - do primeiro ao 229º dias pósinoculação - uma amostra de fezes de cada um dos animais foi colhida para exame bacteriológico. Aos 183 dias pós-inoculação, 10 hamsters machos foram introduzidos nas gaiolas de 10 fêmeas para o acasalamento. Desses 10 acasalamentos, sete resultaram em parição. O período médio entre o contato com o macho e a parição foi de 17 dias e entre a parição e o desmame foi de 30 dias. Observou-se que a situação de estresse simulada - gestação, parição e lactação não foi capaz de reativar as lesões intestinais. Esses resultados, obtidos com a utilização de modelo biológico hamster-Mycobacterium avium, foram discutidos com vistas ao controle das micobacterioses em suínos.

PALAVRAS-CHAVE:
Mycobacterium avium, hamster; infecção experimental.

ABSTRACT

The objective of the present work was to verify if a stressing condition (pregnancy, birthing and lactation) implicates in the reactivation of the enteric lesion caused by the oral inoculation of Mycobacterium avium in hamster and its return to shed the bacteria by feces. Twenty-four female hamsters were orally inoculated with Mycobacterium avium (2.0 mg/animal). At 45 opportunities - from the 1st to the 229th day after the inoculation - a fecal sample of each animal was collected for bacteriological procedures. At day 183 post-inoculation, 10 male hamsters were introduced in the cages of 10 females for mating. From these 10 matings, 7 resulted in birth. The average period of pregnancy was 17 days and between birth and weaning was 30 days. It was observed that the simulated stressing situation pregnancy, birthing and lactation did not reactivate the intestinal lesions. The results obtained with the use of the hamster-Mycobacterium avium biological model are discussed, aiming at the control of mycobacteriosis in swine.

KEY WORDS:
Mycobacterium avium; hamster; experimental infection.

INTRODUÇÃO

As linfadenites granulomatosas nos suínos configuram tema de relevante importância. Além de gerarem perdas econômicas por condenações no abate (ACLAND & WHITLOCK, 1984ACLAND, H.M. & WHITTLOCK, R.H. Experimental infections of pigs with Mycobacterium avium serotipe 4. In: INTERNATIONAL PIG VETERINARY SOCIETY CONGRESS, 8., 1984, Pensylvania. Proceedings. Pensylvania: 1984. p.141.), representam potencial risco para a Saúde Pública (SZAZADOS, 1993SZAZADOS, I. Az atípuzos mycobacteriummokkal (Mycobacterium avium) fertõz’ottsertéshús fogyasztásának egészség”ugyi kockázatáról. [Health hazards of pig meat with atypical mycobacterial infection (M. avium)]. Magy Allatorv., v.48, n.3, p.170171, 1993.). As lesões nos suínos localizam-se 94% no trato digestivo (JANETSCHKE, 1963JANETSCHKE, P. Uber die tuberkulose bein schwein. Monatsh. Vet. Méd., v.18, n.20, p.800, 1963.).

Desde o início dos anos 80 vem sendo observada uma redução na freqüência de ocorrência de casos de tuberculose em suínos pelo Mycobacterium bovis e Mycobacterium tuberculosis, concomitantemente ao aumento de identificação de representantes do Complexo Mycobacterium avium (MAC) (PRITCHARD et al., 1977PRITCHARD, W.D.; THOEN, C.O.; HIMES, E.M.; MUSCOPLAT, C.C.; JOHNSON , D.W. Epidemiology of mycobacterial lymphadenitis in na Idaho swine herd. Am. J. Epidemiol., v.106, p.222-227, 1977.; CASTRO et al., 1978CASTRO, A.F.P.; CAMPEDELLI FILHO, O.; WAISBICH, E. Oportunist mycobacteria isolated from the mesenteric lymph nodes of apparently healthy pigs in São Paulo, Brazil. Rev. Microbiol., v.9, n.2, p.74-83, 1978.; EVERIT et al., 1982EVERIT, J.; ACLAND, H.M.; WHITLOCK, R.H. Mycobacterial infection in swine. Calif. Vet., v.3, p.16-18, 1982.; SAENZ, 1985SAENZ, A.; THOREL, M. F.; PERDOMO, E.; LOPEZ, J.; ERRICO, F.; PAULLIER, C. pouvoir pathogene expérimental des mycobactéries dites << atypiques>> chez la souris, le hamster et le mérion étude anatomo-pathologique. Ann. Rech. Vet., v.16, n.3, p.219-226, 1985.; BALIAN et al., 1997BALIAN, S.C.; RIBEIRO, P.; VASCONCELLOS, S.A. PINHEIRO, S.R.; FERREIRA NETO, J.S.; GUERRA, J.L.; XAVIER, J.G.; MORAIS, Z.M.; TELLES, M.A.S. Linfadenites tuberculóides em suínos abatidos no Estado de São Paulo, Brasil: aspectos macroscópicos, histopatológicos e pesquisa de micobactérias. Rev. Saúde Pública, v. 31, n.4, p.391-397, 1997.).

Considerando que representantes do MAC são amplamente distribuídos no ambiente, acredita-se que determinadas condições e fatores de manejo presentes na suinocultura moderna permitem a introdução e o estabelecimento de rotas de transmissão do agente.

Buscando esclarecer os mecanismos de patogenia dessas infecções, trabalhos de inoculação experimental de MAC em suínos, via oral, demonstraram que o foco primário de lesão se dá nas tonsilas, seguido dos linfonodos mandibulares, em aproximadamente 60 dias pós-inoculação (ACLAND & WHITLOCK, 1984ACLAND, H.M. & WHITTLOCK, R.H. Experimental infections of pigs with Mycobacterium avium serotipe 4. In: INTERNATIONAL PIG VETERINARY SOCIETY CONGRESS, 8., 1984, Pensylvania. Proceedings. Pensylvania: 1984. p.141.), detectando-se lesões microscópicas a partir de quatro meses (ELLSWORTH et al., 1980ELLSWORTH, S.; KIRKBRIDE, A.; DARREL, D.J. Excretion of Mycobacterium avium from lesions in the intestine and tonsils of infected swine. Am. J. Vet. Res., v.41, n.9, p.1526-1530, 1980.). Os autores observaram 2 períodos distintos de eliminação do agente pelas fezes: o primeiro com duração aproximada de 6 dias, a partir do dia de inoculação - resíduo de inóculo abandonando o trato digestivo - e um segundo entre o 20º e 62º dia - provavelmente decorrente de uma lesão aberta instalada na mucosa do intestino. No 69º dia - última observação feita - não mais se isolou o agente, sugerindo resolução da lesão de mucosa, considerando que não aconteceram reinfecções ou a reativação da lesão de parede intestinal, resultados sugestivos de um caráter auto-limitante da doença numa população.

Tais resultados amparam a hipótese de que se uma matriz suína é infectada no dia zero e descartadas as possibilidades de reinfecções, ela representará potencial fonte de infecção para seus filhos entre o 20º e 62º dias pós-infecção, e estes, de forma análoga, para os leitões com os quais compartilharem alojamento após o desmame. Por esta premissa, a transmissão horizontal cessaria quando os animais fossem enviados para o abate, pois as fontes de infecção seriam eliminadas da granja.

É então que surge a questão: poderia haver reativação de lesões da parede intestinal nas matrizes? Quais situações poderiam desencadear o processo? No caso afirmativo, seria possível a persistência da doença no rebanho sem a reintrodução do agente por fontes ou vias externas? Em especial, nas matrizes infectadas, a situação de gestação e lactação proporcionaria situação fisiológica favorável para haver reativação de lesões e a volta da eliminação do agente pelas fezes? WAITES & WHITE (1987)WAITES, G.T. & WHITE, A. Effect of pregnancy on collagen induced arthritis in mice. Clin. Exp. Immunol., v.67, p.467-476, 1987. e DU MASGENET et al. (1987)DU MASGENET, G.; HUART, J.J.; PLOUVIER, B. Immunologie et grossesse. Rev. Fr. Ginecol. Obstet., v.82, p.651-669, 1987. referiram a existência de imunosupressão durante o período de gestação, gestação e lactação.

O recurso científico da utilização de modelos biológicos poderia não só responder algumas dessas dúvidas, mas também permitir que alternativas eficazes de controle das infecções por MAC fossem estudadas (GANGADHARAM et al., 1989GANGADHARAM, P.R.J.; PERUMAL, V.K.; PODAPATI, N.R.; TAYLOR, R.; FARHI, D.C.; ISEMAN, M.D. Susceptibility of beige mouse to Mycobacterium avium complex infectious by different routes of challenge. Am. Rev. Respir. Dis., v.139, p.1098-1104, 1989.), desde que obedecidos os aspectos éticos (SMITH & JENNINGS, 1998SMITH, J.A. & JENNINGS, M. Ethics training for laboratory animal users. Int. J. Lab. Anim. Sci. Welfare, v. 32, n. 2, p. 128-136, 1998.), de segurança biológica e de viabilidade econômica.

O emprego de modelos biológicos para estudo da tuberculose tem como um de seus pioneiros VILLEMIN (1868) apud COLLINS & GRANGE (1983VILLEMIN, J. A. Etudes Experimentales et Cliniques sur Tuberculose. Paris: Bailiere et Fils., 1968 apud COLLINS, C.H. & GRANGE, J.M. A review. The bovine tubercle bacillus. J. Appl. Bacteriol., v.55, p.13-29,1983.), empregando coelhos. Dentre as espécies animais estudadas, encontram-se citações em primatas (macaco Rhesus), cobaios, camundongos, hamsters e ratos (CURTISS, 1998CURTISS, J.E.C. Identification of virulence determinantss in pathogenic mycobacteria. In: VOGT, P.K. & MAHAN, M.J. (Eds.). Bacterial infection: close encounters at the host pathogen interface. Berlim: Springer – Verlag, 1998. p.169.).

A literatura permite afirmar que o hamster (Mesocricetus auratus) tem sido empregado como modelo biológico experimental da tuberculose com grande êxito, permitindo a descrição reprodutível do processo desencadeado pela inoculação experimental do Mycobacterium bovis, seja através da avaliação da dinâmica do agente em diferentes órgãos, seja pelo acompanhamento da evolução das alterações macro e microscópicas ocasionadas (MERUSSE, 1988MERUSSE, J.L. Influência do sexo e da gestação na cinética do granuloma experimental induzido pelo B. C. G. no hamster (Mesocricetus auratus). São Paulo: 1988. 66p. [Tese (Doutorado) - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Univ. São Paulo.]; FERREIRA NETO et al., 1994FERREIRA NETO, J.S.; PINHEIRO, S.R.; MORAIS, Z.M.; SINHORINI, I.L.; ITO, F.H.; VASCONCELLOS, S.A. Avaliação quantitativa da concentração de micobactérias em órgãos e humores de hamsters experimentalmente infectados com Mycobacterium bovis, estirpe NA 5. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., v.31, n.2, p.131-139, 1994.; UGAZ, et al., 1999UGAZ, E.M.A.; PINHEIRO, S.R.; GUERRA, J.L.; PALERMO NETO, J. Effects of prenatal diazepan treatment on Mycobacterium bovis induced infection in hamsters. Immunopharmcology, v.41, p.209-217, 1999.). Da mesma forma, BALIAN et al. (2003)BALIAN, S.C.; PINHEIRO, S.R.; GUERRA, J.L.; MORAIS, Z.M.; FERREIRA, F.; OLIVEIRA, E.M.D.; FERREIRA NETO, J.S. Infecção experimental de hamster (Mesocricetus auratus) por Mycobacterium avium. Estudo bacteriológico e histológico. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.70, n.4, p.397405, 2003. descreve o hamster como um modelo apropriado para o estudo de infecções pelo Complexo Mycobacterium avium (MAC).

Isso posto, o presente trabalho teve por objetivo verificar se uma situação de estresse (gestação, parição e lactação) implica na reativação de lesão entérica e retorno à condição de fonte de infecção.

MATERIAL E MÉTODO

Animais

Foram utilizadas 24 hamsters adultas fêmeas, mantidas em gaiolas individuais. Durante o experimento os animais receberam ração comercial e água e foram mantidos sobre cama de maravalha, todos esterilizados. A cama foi trocada diariamente.

Delineamento experimental

O inóculo, representado pela estirpe de MAC, foi mantido no frasco tampado sobre agitador magnético, por 30 min em temperatura ambiente. Após este período, o volume total foi fracionado em frascos estéreis de 50 mL, tampados com rolha de borracha estéril e vedados com Parafilm, para facilitar seu manuseio durante a administração aos animais.

Todos os animais foram inoculados com MAC, via oral, com a dose de 2,0 mg/animal, utilizando-se seringas de insulina, sem a agulha, acopladas a uma cânula de Scalpe com 3 cm de comprimento, estéreis. A cânula possibilitou a oferta do inoculo aos animais, valendo-se apenas da deglutição espontânea, evitando-se injúrias na mucosa oral e esofágica.

Foi realizado o controle da viabilidade do inóculo imediatamente após a sua preparação, semeando-o em meio Petragnani e incubando-o em estufa a 37º C por duas semanas.

Em 45 oportunidades uma amostra de fezes de cada um dos animais inoculados foi colhida para exame bacteriológico. O método de descontaminação empregado foi o Petroff modificado (Método Básico).

As amostras foram colhidas nos seguintes dias pós-inoculação 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 35, 45, 55, 61, 65, 75, 81, 85, 93, 95, 99, 117, 119, 121, 129, 139, 147, 161, 175, 183, 189, 197, 201, 205, 211, 217, 223 e 229.

Aos 183 dias pós-inoculação, 10 hamsters machos foram introduzidos nas gaiolas de 10 fêmeas para o acasalamento. No dia 199, com a observação de pelo menos uma parição, todos os machos foram privados do convívio com as fêmeas. O grupo dessas fêmeas foi denominado A e o das fêmeas não paridas B.

Desses 10 acasalamentos, 7 resultaram em parição. O período médio entre o contato com o macho e a parição foi de 17 dias e entre a parição e o desmame foi de 30 dias.

RESULTADOS

Os resultados dos isolamentos fecais de MAC estão organizados nas Figuras 1 e 2.

Fig. 1
Proporção de hamsters do grupo A que eliminaram MAC pelas fezes, segundo o tempo. São Paulo, 2004

Fig. 2
Proporção de hamsters do grupo B que eliminaram MAC pelas fezes, segundo o tempo. São Paulo, 2004

DISCUSSÃO

Os resultados observados sugerem que a condição de stress simulada - gestação, parição e lactação - referida como imunosupressora por WAITES & WHITE (1987)WAITES, G.T. & WHITE, A. Effect of pregnancy on collagen induced arthritis in mice. Clin. Exp. Immunol., v.67, p.467-476, 1987. e DU MASGENET et al. (1987)DU MASGENET, G.; HUART, J.J.; PLOUVIER, B. Immunologie et grossesse. Rev. Fr. Ginecol. Obstet., v.82, p.651-669, 1987., por si só não é capaz de reativar lesões intestinais, transformando-as em abertas para a luz do órgão. Portanto, o hamster exposto oralmente ao MAC, passados os dois períodos de eliminação fecal descritos, não mais pode ser considerado fonte de infecção no que se refere a essa via de eliminação, mesmo mantendo uma vida reprodutiva regular.

Dada a alta suscetibilidade do hamster às micobactérias, é razoável supor que se as lesões intestinais por MAC tendem à resolução nestes animais, independentemente do stress provocado pela condição de gestação, gestação e lactação, o mesmo poderá ocorrer com suínos, admitindo-se que nestas duas espécies a suscetibilidade ao stress provocado seja igual.

Assim sendo, admitindo-se a inexistência de reativação de lesão intestinal por MAC em suínos, fato ainda não comprovado, a persistência da doença nas granjas, manifestada na forma de condenações de carcaças em abatedouro, parece depender exclusivamente de fontes ou vias externas, que uma vez individualizadas e suprimidas resultariam na solução do problema sanitário.

CONCLUSÃO

A gestação, gestação e lactação, por si só, não foi capaz de reativar lesões intestinais provocadas por MAC em hamsters.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    17 Jun 2024
  • Data do Fascículo
    Jul-Sep 2004

Histórico

  • Recebido
    05 Jul 2004
  • Aceito
    16 Ago 2004
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