Acessibilidade / Reportar erro

PREVALÊNCIA DA BRUCELOSE CANINA NA MICRORREGIÃO DA SERRA DE BOTUCATU, SÃO PAULO, BRASIL

CANINE BRUCELLOSIS PREVALENCE AT THE MICROREGION OF THE BOTUCATU MOUNTAIN RANGE, SÃO PAULO STATE, BRAZIL

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de anticorpos anti-Brucella canis em cães da microrregião da serra de Botucatu, Estado de São Paulo, por meio de técnica de soroaglutinação rápida em cartão (SAR) e soroaglutinação rápida em cartão com 2-mercaptoetanol (SAR-2ME). A avaliação estatística dos resultados demonstrou não haver diferença significativa entre sexo e zona de procedência destes animais. Dos 1.072 soros de cães examinados no estudo, verificaram-se reações positivas em 19 na prova de SAR (1,77%) e nove na prova de SAR-2ME (0,84)..

PALAVRAS-CHAVE:
Brucella canis; diagnóstico; prevalência; cães; brucelose; sorologia.

ABSTRACT

The prevalence of anti-Brucella canis serum antibodies was studied in dogs of the microregion of the Botucatu mountain range, São Paulo State, Brazil, through the rapid slide agglutination test (SAT),and the modified 2mercaptoethanol rapid slide agglutination test (ME-SAT). No expressive divergence between animals sex and origin areas was observed. Positive results was verified in 19 dogs in the SAT (1.77%) and nine in the ME-SAT (0.84%)..

KEY WORDS:
Brucella canis; diagnosis; prevalence; dogs; Brucellosis; serology.

INTRODUÇÃO

A brucelose canina é uma enfermidade infectocontagiosa crônica que acomete os cães, os canídeos silvestres e o homem, tem como agente etiológico a infecção por B. canis, caracterizado por aborto no terço final da gestação, epididimite, prostatite, atrofia testicular uni ou bilateral e dermatite de bolsa escrotal (CARMICHAEL & BRUNER, 1968CARMICHAEL, L. E. & BRUNER, D. W. Characteristics of a newlyrecognized species of Brucella responsible for infectious canine abortions. Cornell Vet., v. 58, p.579592, 1968.; MOORE, 1969MOORE, J.A. Brucella canis infection in dogs. J. Am. Vet. Med. Assoc., v.155, p.2034-2037, 1969.; CARMICHAEL & GREENE, 1993CARMICHAEL, L.E. & GREENE, G.E. Brucelosis canina. In: GREENE, G.E. Enfermedades infecciosas perros y gatos. México: Interamericana Mc Graw Hill, 1993. Sec. III, chap.52, p.604-616.).

A infecção por B. canis foi comprovada em vários países dos diversos continentes, podendo-se afirmar que apresenta distribuição mundial (ACHA & SZYFRES, 1986ACHA, P. N. & SZYFRES, B. Brucellosis. Publ. Cient. Org. Panam. Salud., n.503, p.14-36, 1986.; CARMICHAEL & GREENE ,1993).

CARMICHAEL & KENNEY (1968)CARMICHAEL, L. E. & KENNEY, R.M. Canine abortion caused by Brucella canis. J. Am. Vet. Med. Assoc., v. 152, p.605616, 1968. relataram a ocorrência da enfermidade em 35 estados dos Estados Unidos. No Japão, UEDA et al. (1974)UEDA, K.; SAEGUSA, J.; FUJIWARA, K.; MUTO, S.; OKADA, K.; HASEGAWA, A.; SAEGUSA, S.; USUI, K. Detection of Brucella canis infection in dogs from Tokyo area. Jpn. J. Vet. Sci., v.36, p.539-542, 1974. observaram soropositividade em 3,6% dos animais estudados.

No México, FLORES-CASTRO & SEGURA (1976)FLORES-CASTRO, R. & SEGURA, R. A serological and bacteriological survey of canine brucellosis in Mexico. Cornell Vet., v.66, p.347-352, 1976. descreveram resultados positivos em 28% de 500 cães testados.

MYERS & VARELA-DÍAZ (1980)MYERS, D.M. & VARELA-DIAZ, V.M. Serological and bacteriological detection of Brucella canis infection of stray dogs in Moreno, Argentina. Cornell. Vet.,v. 70, p.258-265, 1980. identificaram um foco de infecção por B. canis em uma população de cães errantes provenientes de um canil público, na Argentina. No Canadá, a ocorrência dessa doença foi descrita por BOSU & PRESCOTT (1980)BOSU, W.T.K. & PRESCOTT, J. F. A serological survey of dogs for Brucella canis in southwestern Ontario. Can. Vet. J., v.21, p.198-200, 1980. em 0,3% dos animais estudados.

No Brasil, a brucelose canina foi descrita pela primeira vez em 1976, no Estado de Minas Gerais, por GODOY et al. (1976)GODOY, A.M.; PERES, J.N.; BARG, L. Isolamento de Brucella canis em Minas Gerais, Brasil. Arq. Esc. Vet. Univ.Fed.Minas Gerais, v.29, p.35-42, 1976/7., que isolaram a B. canis de um animal soropositivo, neste mesmo período WALD & FERNANDES (1976)WALD, V.B. & FERNANDES, J.C.T. Sorologia da brucelose canina no Município de Porto Alegre, RS. Arq. Fac. Vet. Univ. Fed. Rio Grande Sul.,v.4/5, p.92-95, 1976/7. investigaram a ocorrência de B. canis em Porto Alegre, RS, e constataram uma ocorrência de 11,97%. SANDOVAL et al. (1976)SANDOVAL, L.A.; CONRADO RIBEIRO, L.O.; AMARAL, L.B.S.; FEITOSA, M.H.; BAZAN, J.M. Incidência da Brucelose canina na cidade de São Paulo. Biológico, São Paulo, v.42, p.128132, 1976. realizaram um inquérito sorológico em cães na cidade de São Paulo, SP, e observaram 3,61% de resultados positivos nos animais estudados. Estudando a ocorrência de cães infectados, também na cidade de São Paulo, CORTES et al. (1988)CORTES, V.A.; OLIVEIRA, M.C.G.; ITO, F.H.; VASCONCELLOS, S.A. Reações sorológicas para Brucella canis em cães errantes capturados na proximidade dos parques públicos, reservas florestais e em áreas periféricas do Município de São Paulo, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo, v.25, p.101-107, 1988. encontraram, entre os 3386 animais examinados 7,5% de positivos para a prova de imunodifusão em ágar gel; entretanto VARGAS et al. (1996)VARGAS, A.C.; LAZZARI, A.; DUTRA, V.; POESTER, F. Brucelose canina: Relato de caso. Ciênc. Rural, v.26, p.305-308, 1996. relataram a ocorrência de brucelose em 72,7% dos animais de um canil da cidade de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, também testados pela prova de imunodifusão em ágar gel.

Considerando a ausência de dados regionais, a freqüência de abortos evidenciados em fêmeas caninas e ao caráter zoonótico da enfermidade, pretendeu-se avaliar a prevalência de brucelose canina causada pela Brucella canis na microrregião da serra de Botucatu, Estado de São Paulo.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados 1.072 animais da microrregião da serra de Botucatu, Estado de São Paulo, de diferentes raças, de ambos os sexos,de faixa etária variável, pertencentes às zonas urbana, rural e mista, durante campanha de vacinação anti-rábica no período de maio a setembro de 1998.

Por ocasião da colheita, cada animal foi cadastrado em formulário próprio, onde o animal e o proprietário foram devidamente identificados, sendo colhidas informações referentes ao histórico de vida reprodutiva e acesso à rua. As amostras de soro foram identificadas de acordo com a ordem de colheita para cada cidade.

As amostras de sangue foram colhidas assepticamente da veia cefálica ou jugular, em volumes de 10 mL por animal, auxiliado com agulha 30 x 8, acoplados aos tubos de Vacutainer estéreis sem anticoagulante. Após a retração do coágulo, as amostras foram centrifugadas a 2.000 g por 10 minutos para eliminação de hemácias e foram conservadas à -20ºC, em alíquotas até a realização das provas.

Todas as provas foram realizadas no Laboratório de Imunodiagnóstico Aplicado nas Enfermidades Infecciosas, da FMVZ - UNESP, Botucatu, SP.

Foi realizada a prova de soroaglutinação rápida (SAR) em cartão com e sem mercaptoetanol, produzido pela Pitman Moore, proveniente dos Estados Unidos e comercialmente conhecido com o nome de D-Tec CB, executada e interpretada com base nas normas do laboratório fabricante do produto. A prova de SAR com 2ME foi modificada por LISLE & CARMICHAEL (1974)LISLE,G.W. & CARMICHAEL, L.E. A plate agglutination test for the rapid diagnosis of canine brucellosis. Am. J. Vet. Res., v.35, p.905-909, 1974., para reduzir as reações falso positivas e reações inespecíficas.

RESULTADOS

O resultado global da prevalência da brucelose canina na microrregião da serra de Botucatu, está representado na Tabela 1.

Tabela 1
Positividade nas provas de soroaglutinação rápida em cartão (SAR), e soroaglutinação rápida em cartão com 2-mercaptoetanol (SAR-2ME), em soro de cães da microrregião da serra de Botucatu, SP,1998.

A distribuição das 1.072 amostras colhidas, de acordo com as regiões/cidades com relação aos resultados de maiores e menores percentuais de positividades nas provas de SAR e SAR-2ME, pertencentes à microrregião da serra de Botucatu, está expressas na Tabela 2.

Tabela 2
Distribuição das 1.072 amostras de acordo com as regiões/cidades com relação aos resultados de positividades nas provas de SAR e SAR-2ME, pertencentes a microrregião da serra de Botucatu, SP,1998.

Os resultados das 1.072 amostras de acordo com as zonas pertencentes a zona urbana , rural e mista da microrregião da serra de Botucatu, estão expressas na Tabela 3.

Tabela 3
Resultados de positividade nas provas de soroaglutinação rápida em cartão (SAR) e soroaglutinação rápida em cartão com 2-mercaptoetanol (SAR-2ME) em soro de cães pertencentes as zonas urbana, rural e mista da Microrregião da Serra de Botucatu, SP,1999/2000

Quando analisados os resultados das provas da SAR e SAR-2ME relacionadas ao sexo dos animais e zona de procedência, observou-se que não houve diferença na proporção de positividade. Resultado este expresso na Tabela 4.

Tabela 4
Distribuição das amostras positivas relacionadas com a zona de procedência (urbana rural e mista) e sexo dos cães da microrregião da serra de Botucatu, SP,1998.

Das 1.072 amostras de soros de cães estudadas no presente trabalho, foram observados resultados positivos nas diferentes faixas etárias e aparecem relacionadas com as zonas urbana, rural e mista da microrregião da serra de Botucatu, SP,1998 (Tabela 5).

Tabela 5
Distribuição das amostras positivas relacionadas com as diferentes faixas etárias dos cães da microrregião da serra de Botucatu, SP,1998.

DISCUSSÃO

Neste estudo não foram observadas diferenças significativas no percentual de positividade entre machos e fêmeas, tendo sido verificados 2,01% e 1,4% à SAR e 0,77% e 0,93% à SAR-2ME, não sendo caracterizada predisposição de sexo para infecção brucélica na espécie canina.

Esses dados são semelhantes aos observados por GERMANO et al. (1987)GERMANO, P.M.L.; VASCONCELLOS, S.A.; ISHIZUKA, M.M.; PASSOS, E.C.; ERBOLATO, E.B. Prevalência de infecção por Brucella canis em cães da cidade de Campinas, SP, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo., v.24, p.27-34, 1987., que também não notaram diferenças significativas entre as proporções de machos e fêmeas, observando ainda uma maior freqüência de animais positivos situados na faixa etária de um ano e meio a quatro anos, índice concordante com o presente trabalho, o que se justifica pela maturidade sexual e conseqüente cobertura, bem como pela maior possibilidade de contato com animais infectados em função da idade (CARMICHAEL & GREENE, 1993CARMICHAEL, L.E. & GREENE, G.E. Brucelosis canina. In: GREENE, G.E. Enfermedades infecciosas perros y gatos. México: Interamericana Mc Graw Hill, 1993. Sec. III, chap.52, p.604-616.).

Não se observou diferença significativa de ocorrência da enfermidade com relação às zonas de procedência dos animais que pode ser explicado pelo fato de a maior parte das amostras terem sido colhidas de animais que viviam em zona urbana.

Observou-se uma baixa percentagem de positivos na prova de SAR e SAR-2ME (1,77% e 0,84% respectivamente), no presente trabalho, resultado discordante quando comparado às percentagens elevadas encontradas por VARGAS et al. (1996)VARGAS, A.C.; LAZZARI, A.; DUTRA, V.; POESTER, F. Brucelose canina: Relato de caso. Ciênc. Rural, v.26, p.305-308, 1996. e por MEGID et al. (1999)MEGID, J.; BRITO, A. F.; MORAES, C.C.G.; FAVA, N.; AGOTTANI, J. Epidemiological assessment of canine brucellosis. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.51, p.439-440, 1999., que relataram, respectivamente, 72,7% e 57,1% de positividade. A discordância pode ser justificada pelo fato de que estes autores utilizaram a prova de IDGA com antígeno do Instituto Tecnológico do Paraná (TECPAR). e porque estes estudos sorológicos foram realizados em canis comerciais que apresentavam histórico de abortos e nascimento de nati-mortos, e conseqüente contato íntimo de animais doentes e sadios, levando à infecção desses últimos. No presente estudo foram avaliados animais ao acaso, através da prova de SAR e SAR-2ME, e animais pertencentes a diferentes proprietários, e que não apresentavam histórico epidemiológico e sintomas que sugerissem possibilidade de brucelose.

MIRANDA et al. (1986)MIRANDA, A.O.; COLMAN, O.L.R.; MANCEBO, O.A.; MONZÓN, C.M. Deteccion serologica de anticuerpos anti Brucella canis en perros y humanos en el Oeste de Formosa. Vet. Arg.,v.3,p.158-161, 1986. e CORTES et al. (1988)CORTES, V.A.; OLIVEIRA, M.C.G.; ITO, F.H.; VASCONCELLOS, S.A. Reações sorológicas para Brucella canis em cães errantes capturados na proximidade dos parques públicos, reservas florestais e em áreas periféricas do Município de São Paulo, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo, v.25, p.101-107, 1988., que relataram positividade de 15,62% e 7,5%, respectivamente superiores ao que observamos no presente estudo. Esta diferença nos resultados pode ser justificada por estes autores utilizarem a prova de IDGA com antígeno produzido pelo Centro Panamericano de Zoonoses (CPZ).

MYERS & VARELA-DIAS (1980)MYERS, D.M. & VARELA-DIAZ, V.M. Serological and bacteriological detection of Brucella canis infection of stray dogs in Moreno, Argentina. Cornell. Vet.,v. 70, p.258-265, 1980., que relatam 22,14% de positividade em animais naturalmente infectados, utilizando a prova de IDGA com B.ovis produzido em seus laboratórios como antígeno.

Observou-se neste estudo, 1,77% de positivos na prova de SAR. Esse percentual foi discordante quando comparado às percentagens elevadas encontradas por GALPHIN (1977)GALPHIN, S.P. A Serologic survey for Brucella canis in dogs on a Military Base. J. Am. Vet. Med. Assoc., v.171, p.728729,1977. - 7,6% em cães errantes e 3,4% em cães domiciliados e por WOOLEY (1977)WOOLEY,R.E. Serosurvey of Brucella canis antibodies in urban and rural stray dogs in Georgia. Vet. Med. Small Anim. Clin., v.72, p.1581-1584,1977., que descreveram positividade de 6% e 14% em cães errantes de zona rural e zona urbana, respectivamente, utilizando a mesma prova do presente estudo.

Os resultados deste estudo são inferiores às percentagens encontradas por HUBBERT et al. (1980)HUBBERT, N.L.; NIELSEN, S.B.; BARTA, O. Canine Brucellosis: comparision of clinical manifestations with serologic test results. J.Am.Vet. Med. Assoc.,v.177, p.168-171,1980.: 27% em cães que apresentavam desordem reprodutiva, 17,9% em cães enfermos sem sintomas reprodutivos da enfermidade, e 12,3% em cães de rua. Isso pode ser justificado pelo fato de estes animais apresentarem sintomatologia clínica da doença ou por serem animais de rua, o que os difere dos animais avaliados neste trabalho, que possuem domicílio fixo, não apresentam sintomatologia da enfermidade e não possuem históricos compatíveis com brucelose canina. O alto percentual observado em animais sem sintomas reprodutivos pode ser decorrente de outras alterações não reprodutivas, ocasionadas pela brucelose e não avaliadas pelos autores citados.

LARSSON et al. (1981)LARSSON, M.H.M.A.; LARSSON, C.E.; MIRANDOLA, R.M.S.; YASSUDA, P.H.; GRUTOLLA, G. Canine Brucellosis in São Paulo: Serologic survey of kennel and stray dogs. Int. J. Zoonoses, v.8, p.85-90, 1981. detectaram uma prevalência de 9,1% em cães de canil e de 7,5% em cães errantes, percentagem também superior à observada neste trabalho, podendo ser justificada por caracterizarem condições epidemiológicas diferentes.

Notou-se no presente trabalho, percentagem positiva na prova de SAR-2ME (0,84%) inferior à encontrada por GERMANO et al. (1987)GERMANO, P.M.L.; VASCONCELLOS, S.A.; ISHIZUKA, M.M.; PASSOS, E.C.; ERBOLATO, E.B. Prevalência de infecção por Brucella canis em cães da cidade de Campinas, SP, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo., v.24, p.27-34, 1987., que foi de 5,4%, no município de Campinas. O menor percentual de positivos observado neste estudo, comparativamente aos relatos pode ser justificado por terem sido avaliados somente animais domiciliados ou ainda, pelo percentual de infecção regional ser inferior aos das regiões avaliadas.

CONCLUSÕES

Os resultados obtidos pelas provas de SAR e SAR2ME no presente trabalho sugerem uma baixa prevalência da infecção de Brucelose canina na microrregião da serra de Botucatu.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • ACHA, P. N. & SZYFRES, B. Brucellosis. Publ. Cient. Org. Panam. Salud, n.503, p.14-36, 1986.
  • BOSU, W.T.K. & PRESCOTT, J. F. A serological survey of dogs for Brucella canis in southwestern Ontario. Can. Vet. J., v.21, p.198-200, 1980.
  • CARMICHAEL, L. E. & BRUNER, D. W. Characteristics of a newlyrecognized species of Brucella responsible for infectious canine abortions. Cornell Vet., v. 58, p.579592, 1968.
  • CARMICHAEL, L. E. & KENNEY, R.M. Canine abortion caused by Brucella canis. J. Am. Vet. Med. Assoc., v. 152, p.605616, 1968.
  • CARMICHAEL, L.E. & GREENE, G.E. Brucelosis canina. In: GREENE, G.E. Enfermedades infecciosas perros y gatos. México: Interamericana Mc Graw Hill, 1993. Sec. III, chap.52, p.604-616.
  • CORTES, V.A.; OLIVEIRA, M.C.G.; ITO, F.H.; VASCONCELLOS, S.A. Reações sorológicas para Brucella canis em cães errantes capturados na proximidade dos parques públicos, reservas florestais e em áreas periféricas do Município de São Paulo, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo, v.25, p.101-107, 1988.
  • FLORES-CASTRO, R. & SEGURA, R. A serological and bacteriological survey of canine brucellosis in Mexico. Cornell Vet., v.66, p.347-352, 1976.
  • GALPHIN, S.P. A Serologic survey for Brucella canis in dogs on a Military Base. J. Am. Vet. Med. Assoc., v.171, p.728729,1977.
  • GERMANO, P.M.L.; VASCONCELLOS, S.A.; ISHIZUKA, M.M.; PASSOS, E.C.; ERBOLATO, E.B. Prevalência de infecção por Brucella canis em cães da cidade de Campinas, SP, Brasil. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo., v.24, p.27-34, 1987.
  • GODOY, A.M.; PERES, J.N.; BARG, L. Isolamento de Brucella canis em Minas Gerais, Brasil. Arq. Esc. Vet. Univ.Fed.Minas Gerais, v.29, p.35-42, 1976/7.
  • HUBBERT, N.L.; NIELSEN, S.B.; BARTA, O. Canine Brucellosis: comparision of clinical manifestations with serologic test results. J.Am.Vet. Med. Assoc,v.177, p.168-171,1980.
  • LARSSON, M.H.M.A.; LARSSON, C.E.; MIRANDOLA, R.M.S.; YASSUDA, P.H.; GRUTOLLA, G. Canine Brucellosis in São Paulo: Serologic survey of kennel and stray dogs. Int. J. Zoonoses, v.8, p.85-90, 1981.
  • LISLE,G.W. & CARMICHAEL, L.E. A plate agglutination test for the rapid diagnosis of canine brucellosis. Am. J. Vet. Res., v.35, p.905-909, 1974.
  • MEGID, J.; BRITO, A. F.; MORAES, C.C.G.; FAVA, N.; AGOTTANI, J. Epidemiological assessment of canine brucellosis. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec, v.51, p.439-440, 1999.
  • MIRANDA, A.O.; COLMAN, O.L.R.; MANCEBO, O.A.; MONZÓN, C.M. Deteccion serologica de anticuerpos anti Brucella canis en perros y humanos en el Oeste de Formosa. Vet. Arg.,v.3,p.158-161, 1986.
  • MOORE, J.A. Brucella canis infection in dogs. J. Am. Vet. Med. Assoc., v.155, p.2034-2037, 1969.
  • MYERS, D.M. & VARELA-DIAZ, V.M. Serological and bacteriological detection of Brucella canis infection of stray dogs in Moreno, Argentina. Cornell. Vet.,v. 70, p.258-265, 1980.
  • SANDOVAL, L.A.; CONRADO RIBEIRO, L.O.; AMARAL, L.B.S.; FEITOSA, M.H.; BAZAN, J.M. Incidência da Brucelose canina na cidade de São Paulo. Biológico, São Paulo, v.42, p.128132, 1976.
  • UEDA, K.; SAEGUSA, J.; FUJIWARA, K.; MUTO, S.; OKADA, K.; HASEGAWA, A.; SAEGUSA, S.; USUI, K. Detection of Brucella canis infection in dogs from Tokyo area. Jpn. J. Vet. Sci., v.36, p.539-542, 1974.
  • VARGAS, A.C.; LAZZARI, A.; DUTRA, V.; POESTER, F. Brucelose canina: Relato de caso. Ciênc. Rural, v.26, p.305-308, 1996.
  • WALD, V.B. & FERNANDES, J.C.T. Sorologia da brucelose canina no Município de Porto Alegre, RS. Arq. Fac. Vet. Univ. Fed. Rio Grande Sul.,v.4/5, p.92-95, 1976/7.
  • WOOLEY,R.E. Serosurvey of Brucella canis antibodies in urban and rural stray dogs in Georgia. Vet. Med. Small Anim. Clin, v.72, p.1581-1584,1977.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Set 2024
  • Data do Fascículo
    Apr-Jun 2002

Histórico

  • Recebido
    26 Dez 2001
  • Aceito
    26 Fev 2002
Instituto Biológico Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 - Vila Mariana - São Paulo - SP, 04014-002 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: arquivos@biologico.sp.gov.br