ASPECTOS BIOQUÍMICOS EM FÍGADO DE RÃS-TOURO (<i>RANA CATESBEIANA</i> SHAW, 1802) SADIAS E DOENTES<sup/>

Hipolito, M.; Martins, A.M.C.R.P.F.; Bach, E.E.

doi:10.1590/1808-1657v71p1472004

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Sumário

Artigo Científico • Arq. Inst. Biol. 71 (2) • Apr-Jun 2004 • https://doi.org/10.1590/1808-1657v71p1472004 copiar

ASPECTOS BIOQUÍMICOS EM FÍGADO DE RÃS-TOURO (RANA CATESBEIANA SHAW, 1802) SADIAS E DOENTES^* * Da Tese de Doutorado em Biotecnologia, Instituto de Química/UNESP/ Araraquara, "Avaliação bioquímica no desenvolvimento da rã-touro Rana catesbeiana (Shaw, 1802) tratada com dieta comercial e experimental", Marcio Hipolito, 2004.

BIOCHEMICAL ASPECTS IN THE LIVER OF HEALTHY AND DISEASED BULLFROG RANA CATESBEIANA (SHAW, 1802)

Autoria SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS

RESUMO

Estudou-se o comportamento bioquímico do fígado de rãs-touro (Rana catesbeiana) sadias e doentes provenientes de criações comerciais, no aspecto de quantificação de proteínas totais e fenóis, atividade enzimática da peroxidase e polifenoloxidase, glutationa na relação glutationa oxidada (GSH) e glutationa reduzida (GSSG) e concentração de glicogênio. Os animais sadios apresentaram sempre maior concentração de proteínas totais, menor concentração de fenóis, menor atividade enzimática, maior número na relação glutationa GSH/GSSG e maior concentração de glicogênio, enquanto que os animais doentes apresentaram resultados inversos. As lesões hepáticas caracterizaram-se por deficiência e degeneração protéica e hepatite. Também ficou caracterizada a presença de estresse oxidativo nas células hepáticas decorrentes destas lesões pela relação GSH/GSSG que foi baixa nos animais doentes.

PALAVRAS-CHAVE:
Rã-touro; Rana catesbeiana; fígado; patologia; bioquímica; estresse oxidativo.

Procedência	Condição sanitária / grupo	Identificação do grupo
Mogi das Cruzes	Doentes. Ranário 1/Grupo 1	10
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 1	11
Jundiaí	Doentes	12
Mogi das Cruzes	Doentes. Ranário 1/Grupo 2	13
Pindamonhangaba	Doentes	14
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 2	15
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 3	16

Procedência	Condição sanitária / grupo	Identificação do grupo	Visualização/histopatologia
Mogi das Cruzes	Doentes Ranário 1 Grupo 1	10	Alteração de cor, descoloridos, amarelados até enegrecidos, friáveis, aumentados de tamanho e perda das bordas afiladas (Fig. 2). Degeneração celular e deficiência protéica; hepatite (Fig. 4).
Bragança Paulista	Sadios para abate Lote 1	11	Normais na cor, consistência, aspecto e tamanho. Sem lesões histopatológicas
Jundiaí	Doentes	12	Alterações na cor. Degeneração e deficiência protéica.
Mogi das Cruzes	Ranário 1Grupo 2	13	Alteração de cor, descoloridos, amarelados e até enegrecidos, friáveis, aumentados de tamanho e perda das bordas afiladas. Degeneração e deficiênciaprotéica; hepatite.
Pindamonhangaba	Doentes	14	Descoloração,amarelados e enegrecidos, friáveis (Fig. 1). Degeneração celulare deficiência protéica (Fig. 5).
Bragança Paulista	Sadios para abateLote 2	15	Descoloração. Sinais evidentes de deficiência protéica e vacuolização dos hepatócitos (Fig. 3).
Bragança Paulista	Sadios para abateLote 3	16	Descoloração. Sinais evidentes de deficiência protéica e vacuolização dos hepatócitos.

Procedência	Condição sanitária/grupo	Identificação do grupo	Proteínas (mg SAB¹ 1 Concentrações de proteínas e de fenóis e atividades enzimáticas - por grama de fígado. )	Fenóis.(mgácidoclorogênico¹ 1 Concentrações de proteínas e de fenóis e atividades enzimáticas - por grama de fígado. )	Ativ. Peroxidase (nkat¹ 1 Concentrações de proteínas e de fenóis e atividades enzimáticas - por grama de fígado. )	Ativ. Polife-noloxidase (nkat¹ 1 Concentrações de proteínas e de fenóis e atividades enzimáticas - por grama de fígado. )	Glicogênio (g² 2 Para glicogênio - por kg de fígado. )
Mogi das Cruzes	Doentes. Ranário 1/ Grupo 1	10	18,84ª	8,25a	0,955a	0,207a	5,22a
Bragança Paulista	Sadios para abate.Lote 1	11	36,04b	1,84b	0,200b	0,009b	38,33b
Jundiaí	Doentes.	12	24,80c	8,97c	0, 965a	0,238c	3,55c
Mogi das Cruzes	Ranário 1/ Grupo 2	13	23,46d	8,19d	1,047c	0,206a	2,23d
Pindamonhangaba	Doentes.	14	18,84ª	7,14e	0,924d	0,299d	8,20e
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 2	15	15,40e	10,02f	0, 856e	0,120e	2,52d
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 3	16	22,50f	10,20f	0,917d	0,115e	3,40c

Procedência	Condição sanitária/grupo	Identificação do grupo	GSH (µM)	GSSG(µM)	GSH/GSSG
Mogi das Cruzes	Doentes.Ranário 1Grupo 1	10	4,80a	6,20a	0,77a
Bragança Paulista.	Sadios para abate. Lote 1	11	14,66b	4,86b	3,02b
Jundiaí	Doentes.	12	2,30c	6,60c	0,35c
Mogi das Cruzes	Ranário 1Grupo 2	13	3,45d	5,85d	0,59d
Pindamonhangaba	Doentes.	14	5,80e	6,30a	0,92e
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 2	15	3,76f	5,98d	0,63f
Bragança Paulista	Sadios para abate. Lote 3	16	5,36g	6,65c	0,81g

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