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SUSCETIBILIDADE DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO AO BICUDO* * Projeto de pesquisa financiado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul-UFMS.

SUSCEPTIBILITY OF GENOTYPES COTTON BOLLWEEVIL

RESUMO

O objetivo do presente trabalho foi avaliar a não-preferência do bicudo do algodoeiro (Anthonomus grandis Boh., 1843) para alimentação e oviposição, em dez genótipos de algodão herbáceo, Gossypium hirsutum L. Os seguintes genótipos, escolhidos na VII Reunión de Coordenación de la Investigación Algodonera en el Cono Sul, Paysandú-Uruguai, foram avaliados: IAN 338, IAN 93-64, CHACO 520, CACIQUE, OC 95-621, CD 401, OC 94-146, IAC 96-280, CNPA 7H e CCA 331. As avaliações do ataque do bicudo em botões florais e maçãs encontrados nas plantas ocorreram aos 64, 85 e 112 dias após a emergência, enquanto as avaliações do ataque da praga em botões florais e maçãs encontrados no solo, foram realizados aos 81, 98, 105, 112, 116, 125 e 144 dias após a emergência. Os dados foram submetidos ao teste de Duncan (α = 0,05), e foram constatadas diferenças significativas para total de maçãs atacadas com orifícios de alimentação e oviposição dentre as caídas (TMAC) e para total de botões com orifícios de alimentação e oviposição dentre os caídos (TBAC), apresentando menor índice de ataque o genótipo CD 401 para TMAC e TBAC, contudo, sem diferir estatisticamente, para esta última variável, dos genótipos CCA 331, IAC 96280, CHACO 520 e CNPA 7H. Como o genótipo CD 401 mostrou-se mais precoce em relação aos outros materiais; os resultados podem estar relacionados a assincronia fenológica ou evasão hospedeira.

PALAVRAS-CHAVE:
Resistência de plantas; Anthonomus grandis; MIP.

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