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Abordagem estreita no manejo atual dos poluentes químicos limita compreensão dos riscos de novos poluentes sintéticos para os ecossistemas aquáticos

Resumo

A gestão e o manejo de poluentes químicos são focados na periculosidade, exposição e avaliação de risco. Esse processo é lento e não acompanha o surgimento de novas substâncias e o desenvolvimento do seu uso. O monitoramento ambiental foca em poucas substâncias que são bem conhecidas. Consequentemente, a maioria das substâncias emitidas e seus efeitos nos ecossistemas aquáticos permanecem desconhecidos. Concluímos que para se entender como poluentes químicos afetam os ecossistemas aquáticos é necessária a reformulação da atual forma de gestão e manejo atual, abandonando a abordagem sobre avaliação individual dos poluentes. É necessária uma maior transparência sobre o conteúdo químico dos materiais e produtos em geral e, principalmente, que a gestão considere diferentes aspectos e as incertezas relacionados à poluição química em ecossistemas aquáticos. Isso implica, por exemplo, em práticas de monitoramento ambiental que avaliem ampla gama de diferentes poluentes e seus efeitos, viabilizando a detecção de mais efeitos inesperados de poluentes químicos do que se faz atualmente.

Palavras-chave:
poluição química; manejo e gestão de produtos químicos; monitoramento; aquático; risco


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