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Identité et résistance: fondements et enjeux philosophiques

A resistência é sempre resistência a uma hegemonia ou a uma homogeneização, àquilo que Derrida chama de uma "homohegemonia". Ela entra sempre em resistência em relação à figura da dominação - e, primeiramente, no campo da cultura. É contra a pretensão hegemônica da razão hegeliana - e portanto universal -, entendida como identidade absoluta a si mesmo, que a filosofia contemporânea entra em resistência. Ela se esforça, com efeito, renunciando ao fantasma de uma pureza original, para pensar uma identidade que não só acolhe uma alteridade mas ainda se deixa alterar por ela. Quer se trate de jazz ou de língua, de interpretação (Adorno e Patrick Williams) ou de tradução (Walter Benjamin), quer se trate até mesmo de arte contemporânea e de sua relação com o Museu (Breton, Picasso, Malraux), é sempre na resistência que se constitui uma verdadeira identidade - que é recusa de fechamento em si mesmo.

resistência; identidade; alteridade; língua; cultura; arte


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