Resumo
A partir do conceito de “crítica viva”, cunhado por Antonio Candido em 1957, estas reflexões partem da hipótese de que a história literária espanhola tem no realismo o lugar não marcado de sua narrativa em língua castelhana. Fazendo um passeio pelos “momentos decisivos” de sua tradição romanesca, este ensaio postula que se o realismo aparece recalcado nos narradores espanhóis a partir do século XIX (quando se forma um sistema literário eminentemente liberal-conservador), deve-se ao fato de que esse debate, não travado, permanece ainda em estado de “querela”.
Palavras-chave:
realismo; narrativa espanhola; sistema literário na Espanha