alea
Alea: Estudos Neolatinos
Alea
1517-106X
1807-0299
Programa de Pos-Graduação em Letras Neolatinas, Faculdade de Letras -UFRJ
Abstract
After translating Libro del frío (Valer, 2019), the first book by Antonio Gamoneda that was published in Brazil, I now would like to introduce the Brazilian readers to a set of poems written by the same author, although with a radically different theme. Specifically, they are sixteen poems from Cecilia, a book composed of thirty poems that was originally published in 2004.
Apresentação
Yo sé que los pájaros han huido, que no van a volver y que tú existes más allá de mis límites Antonio Gamoneda
Para entender a importância, a significação e a originalidade de Cecília no conjunto de Esta luz: Poesía reunida (2019), além dos contextos históricos, sociais e culturais, penso que é necessário recordar algumas circunstâncias biográficas e poéticas de Antonio Gamoneda. Com esta intenção, pretendo sintetizar algumas ideias que já manifestei em outros momentos1 e abordar certas características recorrentes que figuram em seus primeiros versos e em seus livros mais significativos, como Blues castelhano, Descrição da mentira ou Livro do frio. Como poderá ler-se nesta tradução que preparei para Alea, o amor pela sua neta Cecília provoca o poemário mais alegre e vitalista de um autor conhecido pelo seu pessimismo existencial. Na opinião de Jacques Ancet, Cecília constitui “um parêntese feliz” numa obra sombria e atormentada (ANCET, 2006, p. 7).
Antonio Gamoneda (Oviedo, 1931) é um poeta singular na poesia espanhola dos últimos 70 anos. Durante a guerra civil (1936-1939) aprendeu a ler no único livro que havia em sua casa, Outra mais alta vida, um poemário que seu pai tinha publicado em 1919. A inicial leitura deste texto, escrito por um morto tão próximo, talvez ajude a entender a sua definição de poesia: “é o relato de como se avança para a morte, mas, simultaneamente, é também a arte de implicar prazer neste relato” (GAMONEDA, 2004, p. 15). Por trás desta afirmação, há outra mais radical: a poesia não é literatura. Na opinião do autor, a literatura é baseada na ficção, enquanto a poesia conta a nossa própria vida. No entanto, é no processo de criação que Gamoneda descobre seu pensamento poético: “Eu não conheço meu pensamento enquanto não me dizem minhas próprias palavras” (GAMONEDA, 2004, p. 13).
Cronologicamente, ele pertence ao grupo poético dos anos 50, embora, literariamente, ele negue esse vínculo e até mesmo a existência dessa suposta geração. Os poetas deste grupo eram burgueses e universitários, enquanto Gamoneda procede da cultura da pobreza, e sua formação cultural e literária foi autodidata. O próprio autor referiu-se à diferente atitude política que estas circunstâncias comportavam:
Os membros canônicos da geração do 50 provinham de famílias abastadas ou ricas. Em geral, todos eram homens de esquerdas: atitude de fundamento e fonte ideológica. A pobreza proporciona uma atitude distinta. Nosso pensamento social não estava fundamentado em ideologia, mas em nosso próprio sofrimento, em nossa própria pobreza. Não é o mesmo. (CORTI / RENDUELES, 2009)
Sua poesia é construída sobre certos argumentos vitais recorrentes. Isto ocasiona que na leitura de Esta luz: Poesía reunida - dois volumes que abarcam 72 anos de escrita poética: de 1947 a 2019 - se perceba o relato contínuo de uma memória visionária que, como tantas vezes Gamoneda afirmou, origina-se da perspectiva da morte. Como é habitual, na infância surgem seus primeiros motivos poéticos: com a cabeça entre as barras da varanda de sua casa, a criança observa os presos da repressão franquista. Ele sabe que ninguém sairá vivo da cadeia de San Marcos, em León. Posteriormente, a trágica lembrança da ferrugem das barras associa-se simbolicamente com os desaparecimentos. Assim surge o primeiro versículo de Descrição da mentira: “O óxido pousou-se em minha língua como o sabor de uma desaparição”. Num poema posterior de Lápides, pode-se ler o desenvolvimento desta cena - “Sucediam cordas de prisioneiros; homens carregados de silêncio e cobertores (...) cruzavam sob minha varanda e eu descia até os ferros cujo frio não cessará em meu rosto” - e o medo e o cuidado materno:
(Minha mãe, com os olhos muito abertos, temerosa do rangido dos estrados sob seus pés, aproximou-se de minhas costas e, com violência silenciosa, me retraiu para o interior do quarto. Colocou o dedo indicador da mão direita sobre seus lábios e fechou as folhas da varanda lentamente).
Já em A terra e os lábios, um conjunto de poemas escritos entre 1947-1953, pode-se ler um eu lírico que sofre e assume as dores da humanidade - “É um homem. Vai sozinho pelo campo. / Ouça seu coração como bate, / e, de repente, o homem se detém / e começa a chorar sobre a terra [...] Já o homem apenas chora. Pergunta-se / pelo sabor a morto de sua língua”. A angústia existencial deste poema anuncia aquela que será uma das constantes gamonedianas: a poética da morte. Na opinião de seu autor, dois fatos biográficos condicionaram esta temática: a tristeza materna, causada pela morte do esposo, e a cruel exibição da morte durante a guerra civil.
Da mesma perspectiva pode-se examinar Blues castelhano que, embora escrito entre 1961 e 1966, padeceu a censura da época e só foi publicado em 1982. A citação da filósofa francesa Simone Weil que abre o poemário - “A desgraça dos outros entrou na minha carne” - dialoga com a poesia do turco Nazim Hikmet e com as letras e o ritmo do blues e do spiritual. O “Blues da escada”, com seus paralelismos e reiterações, é um exemplo fraternal e solidário desta linguagem de protesto e de resignação:
Pela escada sobe uma mulher / com um caldeirão cheio de tristezas. / Pela escada sobe a mulher / com o caldeirão das tristezas. / Encontrei uma mulher na escada / e ela abaixou seus olhos ante mim. / Encontrei a mulher com o caldeirão. / Já nunca terei paz na escada.
Seu compromisso com a cruel realidade da época o levou a participar em atividades políticas contra a ditadura franquista. Descrição da mentira é o poemário que com maior lucidez reflete sobre estes anos na clandestinidade, a frustração durante a transição democrática, e o sentimento de culpa ao contemplar os ideais envilecidos e fracassados: “Profundidade da mentira: todos os meus atos no espelho da morte”. Estou de acordo com Miguel Casado quando afirma que, em Descrição da mentira, “não só cristaliza a voz mais pessoal de Gamoneda, mas também cria o espaço em que vai se desdobrar toda sua obra posterior” (CASADO, 2019, p. 596). Assim, o próprio poeta afirma que Lápides, seu seguinte livro, “poderia ser considerado como um conjunto de notas de rodapé de Descrição da mentira, ou seja, como se num bom número de blocos poemáticos se pusesse em claro não a razão poética, mas, sim, fatos e situações velados em Descrição” (GAMONEDA, 2000, p. 13). Da mesma forma, Livro do frio é a ampliação de uma pergunta já formulada em Descrição da mentira: “Depois do conhecimento e do esquecimento, que paixão me concerne?”. Conexões semelhantes também podem ser estabelecidas em Ardem as perdas, e em livros posteriores a Cecília, como Canção errada, A prisão transparente ou As veias comunais.
O nascimento da sua neta Cecília provoca um livro singular na trajetória literária de Gamoneda. A vitalidade desta poesia supõe-lhe uma plena, embora provisória, reconciliação com a existência.2 Assim o afirmou em 2006 quando lhe entregaram o Prêmio Reina Sofia de Poesia Ibero-americana:
Sua aparição no mundo foi muito importante para mim, e quando um chega a uma idade já não se esperam grandes surpresas nem acontecimentos comoventes na vida. Eu me senti vivendo nessa criatura, eu existencialmente, minha vida, se transforma porque essa criança se interna em minha própria vida de uma maneira que me faz voltar a sentir com maior plenitude na existência.
O mito da vida substitui a poética da morte. A luz, que é “o primeiro animal visível do invisível”, como indica a citação de Lezama Lima que abre o poemário, renova-se, faz-lhe viver em outro ser, no silêncio e no pranto, no passado e no presente. Uma insólita luz renovadora surge na confusão luminosa do sono materno recém-nascido: “Dormes sob a pele de tua mãe e seus sonhos penetram em teus sonhos. Vais despertar na mesma confusão luminosa”.
Conforme as datas indicadas em Esta luz: Poesia reunida, a composição de Cecília se estende de 2000 a 2004, embora tenha sido revisada em 2018. Se em sua obra anterior, o autor escrevia desde os limites da inexistência e do desaparecimento, a presença de uma criança real, sua própria neta, revela-lhe a possibilidade de advertir uma forma de vida em si mesmo. O próprio contato com a pele infantil assemelha-se à eternidade, pois Cecília é a clareza e a certeza: “Como se pousasses em meu coração e houvesse luz dentro de minhas veias e eu enlouquecesse docemente; tudo é certo em tua claridade: / pousaste em meu coração, / há luz dentro de minhas veias, / enlouqueci docemente”. O poeta adia seu desaparecimento e se sente viver no pranto de sua neta: “Que estranha se pôs a existência: / tu sorris no passado / e eu sei que vivo porque te ouço chorar”. Sente o pranto infantil em suas veias, pois Cecília é sua doença e quem o salva, em uma formosa contradição. Assim conclui o diálogo amoroso, que não espera resposta: “És como uma flor ante o abismo, / és a última flor”. Cecília afirma a existência: “você existe para além dos meus limites”.
Em oito de janeiro de 2020, Claudio Rodríguez Fer e eu visitamos a Antonio Gamoneda e a sua companheira, María Ángeles, em León, Espanha. Gamoneda tinha-me sugerido fazer-lhe esta visita, pois queria me presentear com os dois volumes da última edição de Esta luz: Poesia reunida, recentemente publicados. Aproveitando a conjuntura, levei-lhe alguns exemplares de Livro do Frio (Valer, 2019), minha tradução portuguesa de seu livro. A conversa foi agradável e inteligente em sua sala e em sua biblioteca. Sua voz e seus passos lentos e cuidadosos a caminho do restaurante. Depois da deliciosa comida e de beber Pago de Carrovejas, voltamos a sua casa, pois desejava fazer-nos café. Quando já escurecia e devíamos partir, comentei que gostaria de traduzir alguns poemas seus para a revista Alea e lhe perguntei pela sua preferência. Com sua humildade e generosidade habituais, respondeu-me: “Saturnino, o poeta é você”. Eu pronunciei Cecília e ele sorriu. Essas horas de intimidade com um poeta de minha mais alta consideração são uma lembrança que, como pedra ao sol, fulgurante vive em minha memória.
Tradução
Cecilia, de Antonio Gamoneda
Duermes bajo la piel de tu madre y sus sueños penetran en tus sueños. Vais a despertar en la misma confusión luminosa.
Aún no sabes quién eres; estás indecisa entre tu madre y un temblor viviente.
Dormes sob a pele de tua mãe e seus sonhos penetram em teus sonhos. Vais despertar na mesma confusão luminosa.
Ainda não sabes quem és; estás indecisa entre tua mãe e um tremor vivente.
Fluías en la oscuridad; era más suave que existir.
Ahora, cuando una lágrima demasiado viva podría herir tu rostro,
vas cautelosa hacia ti misma.
Fluías na escuridão; era mais suave que existir.
Agora, quando uma viva lágrima demais viva poderia ferir teu rosto,
Vais cautelosa em direção a ti mesma.
Como si te posases en mi corazón y hubiese luz dentro de mis venas y yo enloqueciese dulcemente; todo es cierto en tu claridad:
te has posado en mi corazón,
hay luz dentro de mis venas,
he enloquecido dulcemente.
Como se pousasses em meu coração e houvesse luz dentro de minhas veias e eu enlouquecesse docemente; tudo é certo em tua claridade:
pousaste em meu coração,
há luz dentro de minhas veias,
enlouqueci docemente.
Acerqué mis labios a tus manos y tu piel tenía la suavidad de los sueños.
Algo semejante a la eternidad rozó un instante mis labios.
Aproximei meus lábios das tuas mãos e a tua pele tinha a suavidade dos sonhos.
Algo semelhante à eternidade roçou um instante meus lábios.
Algunas tardes el crepúsculo no enciende tus cabellos;
no estás en ningún lugar y hablas con palabras cuyo significado desconoces.
Así es también mi pensamiento.
Algumas tardes o crepúsculo não acende os teus cabelos;
não estás em nenhum lugar e falas com palavras cujo significado desconheces.
Assim é também o meu pensamento.
Eres como la paloma que roza la tierra y se levanta y se aleja en la luz.
Tú atraviesas un resplandor
y yo te amo desde lejos.
És como a pomba que roça a terra e se levanta e se afasta na luz.
Tu atravessas um resplendor
e eu te amo de longe.
En tus labios se forman palabras desconocidas
y lo invisible gira en torno a ti suavemente.
Em teus lábios se formam palavras desconhecidas
e o invisível gira em torno de ti suavemente.
Tu rostro sale del espejo como un ala que abandona el instante. Yo amo tu rostro en el espejo; yo
amo cuanto me está abandonando.
Teu rosto sai do espelho como uma asa que abandona o instante. Eu amo teu rosto no espelho; eu
amo quanto está me abandonando.
Oigo tu llanto.
Subo a las habitaciones donde la sombra pesa en las maderas inmóviles, pero no estás: sólo están las sábanas que envolvieron tus sueños.
¿Todo en mí es ya desaparición?
No aún. Más allá del silencio,
oigo otra vez tu llanto.
Qué extraña se ha vuelto la existencia:
tú sonríes en el pasado
y yo sé que vivo porque te oigo llorar.
Ouço teu pranto.
Subo aos quartos onde a sombra pesa nas madeiras imóveis, mas não estás: apenas estão os lençóis que envolveram teus sonhos.
Tudo em mim é já desaparição?
Ainda não. Além do silêncio,
ouço outra vez o teu pranto.
Que estranha se pôs a existência:
tu sorris no passado
e eu sei que vivo porque te ouço chorar.
Con tu lengua atravesada por una ignorancia luminosa hablas de una flor invisible. Hablas de ti misma.
Tengo, pues, en mis manos
una flor invisible.
Com a língua atravessada por uma ignorância luminosa falas de uma flor invisível. Falas de ti mesma.
Tenho, assim, nas mãos
uma flor invisível.
Estaba ciego en la lucidez pero tú has hecho girar la locura.
Todo es visión, todo está libre de sentido.
Estava cego na lucidez mas tu fizeste girar a loucura.
Tudo é visão, tudo está livre de sentido.
Estás sola en ti, debajo de tu luz, llorando.
Hay un pétalo herido en tu rostro.
Fluye
tu llanto en mis venas. Tú
eres mi enfermedad y tú me salvas.
Estás sozinha em ti, debaixo de tua luz, chorando.
Há uma pétala ferida em teu rosto.
Flui
teu pranto em minhas veias. Tu
és minha doença e tu me salvas.
Temes mis manos
pero a veces sonríes y te extravías en ti misma
y, sin saberlo, extiendes luz en torno a ti
y yo adelanto mis manos y no llego a tocarte; únicamente
acaricio tu luz.
Temes minhas mãos
mas às vezes sorris e te perdes em ti mesma
e, sem sabê-lo, estendes luz em torno de ti
e eu adianto minhas mãos e não chego a te tocar; unicamente
acaricio a tua luz.
Dices: “va a venir la luz”. No es su hora
pero tú desconoces la imposibilidad:
piensas la luz.
Dizes: “Vai vir a luz”. Não é sua hora
mas tu desconheces a impossibilidade:
pensas a luz.
Yo estaré en tu pensamiento, no seré más que una sombra imprecisa;
habré existido en un instante en que la alegría y la piedad ardían en tus ojos.
Pero también quiero permanecer desconocido en ti.
Desconocido. Simplemente envuelto en tu felicidad.
Tú distraída en tu luz y yo apenas viviente en ella, y así, imperceptiblemente amado, esperar la desaparición.
Aunque quizá estamos ya separados por un hilo de sombra y cada uno está en su propia luz
y la mía es la que tú vas abandonando.
Eu estarei em teu pensamento, não serei mais que uma sombra imprecisa;
terei existido num instante em que a alegria e a tristeza ardiam em teus olhos.
Mas também quero permanecer desconhecido em ti.
Desconhecido. Simplesmente envolto em tua felicidade.
Tu distraída em tua luz e eu apenas vivente nela, e assim, imperceptivelmente amado, esperar a desaparição.
Embora talvez estejamos já separados por um fio de sombra e cada um está em sua própria luz
e a minha é a que tu vais abandonando.
Eres como una flor ante el abismo, eres
la última flor.
És como uma flor ante o abismo,
és a última flor.
Referências
ANCET, Jacques. “La disparition et la douceur”. In: GAMONEDA, A. Cecilia. Castellare-di-Casinca: Lettres Vives, 2006, p. 7.
ANCET
Jacques
“La disparition et la douceur”
GAMONEDA
A
Cecilia
Castellare-di-Casinca
Lettres Vives
2006
7
7
ARDANUY, Jordi. Sigo practicando la soledad. El lugar de la reunión. Lateral: Revista de Cultura, n. 122, p. 26, 2005.
ARDANUY
Jordi
Sigo practicando la soledad. El lugar de la reunión
Lateral: Revista de Cultura
122
26
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2005
CASADO, Miguel. “El curso de la edad”. In: GAMONEDA, Antonio. Esta luz: Poesía reunida. Vol. I (1947-2004). Barcelona: Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores, 2019, p. 573-627.
CASADO
Miguel
“El curso de la edad”
GAMONEDA
Antonio
Esta luz: Poesía reunida
I
1947-2004
Barcelona
Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores
2019
573
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CORTI, E.; RENDUELES, C. Antonio Gamoneda. Escritura y Alquimia. Madrid: Círculo de Bellas Artes, 2009. 1 CD.
CORTI
E.
RENDUELES
C
Antonio Gamoneda. Escritura y Alquimia
Madrid
Círculo de Bellas Artes
2009
1 CD
GAMONEDA, Antonio. Esta luz: Poesía reunida. Vol. I (1947-2004). Barcelona: Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores , 2019.
GAMONEDA
Antonio
Esta luz: Poesía reunida
I
1947-2004
Barcelona
Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores
2019
GAMONEDA, Antonio. Esta luz: Poesía reunida. Vol. II (1995, 2005-2019). Barcelona: Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores , 2019.
GAMONEDA
Antonio
Esta luz: Poesía reunida
II
1995, 2005-2019
Barcelona
Galaxia Gutenberg/Círculo de Lectores
2019
GAMONEDA, Antonio. Livro do frio. Trad. e Prol. de Saturnino Valladares. Manaus: Valer, 2019.
GAMONEDA
Antonio
Livro do frio
Trad. e Prol. de Saturnino Valladares
Manaus
Valer
2019
GAMONEDA, Antonio. La voz de Antonio Gamoneda. Madrid: Publicaciones de la Residencia de Estudiantes, 2004.
GAMONEDA
Antonio
La voz de Antonio Gamoneda
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Publicaciones de la Residencia de Estudiantes
2004
GAMONEDA, Antonio. Sólo luz (Antología poética 1947-1998). Valladolid: Junta de Castilla y León, 2000.
GAMONEDA
Antonio
Sólo luz (Antología poética 1947-1998)
Valladolid
Junta de Castilla y León
2000
VALLADARES, Saturnino. “Antonio Gamoneda: la poesía como medio de adquisición de conocimientos”. In: ORTEGA CLÍMACO, Adriana; DA SILVA ORTEGA, Raquel; MILREU, Isis (org.). Ensino de literaturas hispânicas: reflexões, propostas e relatos. Campina Grande: EDUFCG, 2018, p. 339-352.
VALLADARES
Saturnino
“Antonio Gamoneda: la poesía como medio de adquisición de conocimientos”
ORTEGA CLÍMACO
Adriana
DA SILVA ORTEGA
Raquel
MILREU
Isis
Ensino de literaturas hispânicas: reflexões, propostas e relatos
Campina Grande
EDUFCG
2018
339
352
VALLADARES, Saturnino. La memoria blanca de Antonio Gamoneda. Campo de Agramante, Jerez de la Frontera, n. 26, p. 51-63, 2017.
VALLADARES
Saturnino
La memoria blanca de Antonio Gamoneda
Campo de Agramante
Jerez de la Frontera
26
51
63
2017
1
Ver meus ensaios: “Antonio Gamoneda: la poesía como medio de adquisición de conocimientos”, publicado no Brasil, no livro Ensino de literaturas hispânicas: reflexões, propostas e relatos, que organizaram Adriana Ortega Clímaco, Raquel da Silva Ortega e Isis Milreu (EDUFCG, 2018); e “La memoria blanca de Antonio Gamoneda”, publicado na revista espanhola Campo de Agramante (2017).
2
Na entrevista que lhe realiza Jordy Ardanuy, em 2005, Antonio Gamoneda afirma que "Cecília trata do encontro de um ser que vem da inexistência à existência com outro que está partindo da existência e tem a inexistência próxima. Encontrei nesse livro uma espécie de provisória reconciliação com a vida" (ARDANUY, 2005, p. 192.)
Authorship
Saturnino Valladares
Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, BrasilUniversidade Federal do AmazonasBrasilManaus, AM, BrasilUniversidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brasil
Saturnino Valladares. Professor da Universidade Federal do Amazonas. Poeta e tradutor. Doutor em Humanidades e Serviços Culturais (Área: Literatura), pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). Mestre em Ensino de Espanhol, área de concentração: Língua e Literatura Espanhola, pela Universidade de Santiago de Compostela. Graduado em Letras, com Licenciatura Plena em Espanhol, pela Universidade de Santiago de Compostela. Seu trabalho de pesquisa se concentra no estudo da poesia espanhola contemporânea, com ênfase na obra de José Angel Valente, assim como na tradução e no ensino da poesia
Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, BrasilUniversidade Federal do AmazonasBrasilManaus, AM, BrasilUniversidade Federal do Amazonas, Manaus, AM, Brasil
How to cite
Valladares, Saturnino. Beyond the Limits: Translation of|Cecilia, by Antonio Gamoneda. Alea: Estudos Neolatinos [online]. 2021, v. 23, n. 1 [Accessed 6 April 2025], pp. 277-290. Available from: <https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021231277290>. Epub 08 Mar 2021. ISSN 1807-0299. https://doi.org/10.1590/1517-106X/2021231277290.
Programa de Pos-Graduação em Letras Neolatinas, Faculdade de Letras -UFRJAv. Horácio Macedo, 2151, Cidade Universitária, CEP 21941-97 - Rio de Janeiro RJ Brasil , -
Rio de Janeiro -
RJ -
Brazil E-mail: alea.ufrj@gmail.com
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