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Control y fugas en la era digital, en El delirio de Turing, de Edmundo Paz Soldán1 1 Producto derivado del proyecto Literatura e hiperrealidad: un estudio comparado, Etapa II, realizado con el apoyo del Centro de Investigaciones y Extensión de la Facultad de Comunicaciones de la Universidad de Antioquia, adscrito al Grupo de Estudios Literarios (GEL). Forma parte de la Estrategia de Sostenibilidad del Grupo GEL 2014-2015.

Control and leaks in the digital age in Turing’s delirium by Edmundo Paz Soldán

Resumo

Leitura do romance O delírio de Turing (2003) como avaliação estética do carácter totalitário das democracias neoliberais e de sua relação com as tecnologias. Estuda-se de que maneira Paz Soldán atualiza a reflexão sobre a luta entre os poderosos e os oprimidos, em um novo campo de batalha, que é o mundo virtual. O delírio de Turing compara-se com o romance anterior, Sonhos digitais (2000). As perspectivas, sem ser excludentes, representam diferentes enfoques, e não chegam à mesma conclusão. Ainda no primeiro romance, o controle do Estado é total, no mais recente observam-se fugas. Em O delírio de Turing, o gesto utópico está presente, não obstante é limitado. A sociedade retratada não só é pós-democrática, também torna-se paranoica.

Palavras-chave
era da informação; totalitarismo; hacker; romance realista; hiperficção; distopia

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