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Modernidade descontente: representações da melancolia nas geografias espaciais e subjetivas de Cornélio Penna

Disgruntled Modernity: Representations of Melancholy in Cornélio Penna’s Spatial and Subjective Geographies

Resumo

Rechaçando a exuberância estética e temática da primeira fase do Modernismo brasileiro e reforçando, a partir da década de 1930, por meio da ficção, uma desconfiança tétrica em relação às mudanças sociais, econômicas e políticas que se operavam no país naquele início de século, Cornélio Penna produziu uma literatura fundamentalmente melancólica. Este artigo se dedica a investigar, a partir de autores que refletiram sobre o mal-estar do homem moderno, os dispositivos pelos quais essa melancolia pessimista se dissolve na construção das tramas e personagens, em suas dimensões espaciais e subjetivas, nos dois romances iniciais de Penna, Fronteira (1935) e Dois romances de Nico Horta (1939).

Palavras-chave:
Cornélio Penna; melancolia; modernismo; fronteiras; romance psicológico

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