Resumo
Este artigo explora os “álbuns de família” delineados na obra de teor autobiográfico intitulada Estátua de Sal da escritora portuguesa Maria Ondina Braga. Atendendo aos pressupostos teóricos de Anne Muxel, Halbwachs, Candau, entre outros, o nosso objectivo será analisar, numa óptica comparativista, os “álbuns” das famílias britânicas com quem a autora viveu como au pair e as representações da sua própria família, evidenciando o modo como o olhar face ao outro, à realidade estrangeira e à transmissão da memória cultural se assumem como instrumentos definidores da identidade no seio da alteridade.
Palavras-chave
memória; família; identidade; alteridade; britânicas