Resumo
Nos últimos anos têm surgido teorias anunciando o fim da autonomia da literatura na América Latina, conquistada, supostamente, na década de 1960 com os autores do denominado Boom. A partir de uma perspectiva lineal e etapista, atribui-se a complexas tensões do nosso presente o fim da especificidade do discurso literário, assim como o colapso de sua institucionalidade. Contemporânea rigorosa do Boom, a obra narrativa de Jorge Ibargüengoitia revela sua atualidade ao tornar evidente a existência de vias alternas à “conquista e crise” do primado do estético na narrativa mexicana e, talvez, das letras do continente
Palavras-chave:
Jorge Ibargüengoitia; Boom da literatura latino-americana; Generación del Medio Siglo; autonomia e pós-autonomia da literatura