Resumo
Este artigo tem como objetivo refletir sobre as queixas apresentadas contra os oficiais régios que serviam na América portuguesa do Setecentos. Mais do que o teor das denúncias e sua veracidade, importa debater, recorrendo também a estudos de caso centrados nas capitanias auríferas, as vias utilizadas para a apresentação destas queixas. Para além dos mecanismos de controle ordinário, nos quais se incluíam as residências e outras ações correntes, interessa destacar a importância das petições, enviadas para o centro político, em Lisboa, e arquivadas no Conselho Ultramarino
Palavras-chave:
Queixas; corrupção; controle do oficialato; capitanias auríferas; século XVIII