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“NEGÓCIOS DE CORTE”: OS HOMENS DE NEGÓCIOS DA PRAÇA DO RIO DE JANEIRO, O TRÁFICO DE PESSOAS ESCRAVIZADAS E OS SUBSÍDIOS PARA A MANUTENÇÃO DO REINO, C.1808-C.1821

“NEGÓCIOS DE CORTE”: THE BUSINESSMEN IN RIO DE JANEIRO SQUARE, THE TRAFFIC OF SLAVE PEOPLE AND THE SUBSIDIES FOR THE MAINTENANCE OF THE KINGDOM, C.1808-C.1821

Resumo

O objetivo do texto consistiu em analisar a participação dos negociantes e traficantes de escravos do Rio de Janeiro nos “Donativos gratuitos, para as urgencias do Estado desde 31 de março até 18 de abril de 1817”, e a relação de reciprocidade entre a Corte e a classe mercantil, particularmente envolvendo a defesa dos interesses dos traficantes de escravos com a Convenção de 1817, conhecida com a Convenção Adicional ao Tratado de 22 de Janeiro de 1815, assinada entre o rei D. João VI do Reino Unido Portugal, Brasil e Algarves e Jorge III do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda. Vitoriosos na sua ação, os negociantes de grosso trato e traficantes de escravos organizaram a Praça do Comércio do Rio de Janeiro, espaço de sociabilidade, de representação e de poder, em 1820, com o patrocínio da Corte e financiamento do Banco do Brasil, e tendo D. João VI como patrono.

Palavras-Chave:
Homens de Negócios; tráfico de escravos; Praça do Comércio; Antigo Regime; Rio de Janeiro

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