Resumo
A romã é uma fruteira com potencial de exploração no Nordeste brasileiro com potencial de uso como composto medicinal e na alimentação. Porém, a escassez qualitativa e quantitativa dos recursos hídricos é comum nesta região, sendo necessário o uso de águas com elevados teores de sais na agricultura irrigada. Assim, é necessário a adoção de estratégias para reduzir os efeitos deletérios do estresse salino sobre as plantas, sendo a adubação foliar nitrogenada uma alternativa promissora. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar os aspectos fotoquímicos e as fitomassas da romãzeira em função da salinidade da água de irrigação e adubação foliar de nitrogênio (N). O experimento foi realizado em delineamento experimental de blocos casualizados, em arranjo fatorial incompleto, com cinco níveis de condutividade elétrica da água - CEa (0,50; 1,15; 2,75; 4,35 e 5,00 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio - N (0,0; 0,33; 1,15; 1,97 e 2,30 g L-1), totalizando nove combinações, gerados pela matrix Composto Central de Box, com quatro repetições e duas plantas por repetição. A aplicação foliar de N na dose de 1,37 g L-1, aumentou a produção de fitomassa seca de folhas e da raiz, aos 90 dias após a emergência. O estresse salino reduziu a atividade fotoquímica e a produção de fitomassa das plantas de romã, enquanto houve um estimulo pela aplicação crescente de N até 2,3 g L-1.
Palavras-chave: eficiência fotoquímica; estresse salino; nitrogênio; Punica granatum L