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Comparação entre diferentes compósitos de liberação lenta de nutrientes para estimulação de microrganismos

Resumo

A preocupação com a qualidade ambiental aumentou na sociedade porque o desenvolvimento industrial e tecnológico liberou altos níveis de contaminantes no meio ambiente, como os hidrocarbonetos. Uma técnica amplamente utilizada para a biorremediação é a bioestimulação, que pode ser reforçada por microencapsulação. O objetivo desta pesquisa foi formular compostos de nitrogênio e fósforo de liberação lenta usando diferentes matrizes de polímeros (Alginato/Capsul®, Carboximetilcelulose) e compará-los com o produto agrícola Osmocote® e meio mineral Bushnell-Haas como agentes de bioestimulação hidrocarbonoclasticos no meio ambiente para biorremediação poluente. N (nitrogênio) e P(fósforo) foram imobilizados usando técnicas de liofilização e gelificação iónica. As experiências foram conduzidas usando material encapsulado e avaliadas para produção de biomassa, consumo de glicose como fonte de carbono orgânico e fornecimento de N e P. O compósito imobilizado composto por carboximetil celulose apresentou os melhores resultados de degradação glicosídica (66,7%) e bioestimulação microbiana (350 mg L-1 de proteína) em comparação com os sistemas contendo nutrientes livres (11,3% e 150 mg L-1 de degradação glicosídica e bioestimulação microbiana respectivamente). Assim, este composto é um potencial produto de liberação lenta para processos de biorremediação.

Palavras-chave:
ambiental; biotecnologia; poluição.

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