Views on African art in Brazil: lightings in the track of the hidden’s authorship of the Afro-Brazilian objects in museums

In examining objects preserved in collections related of ancients Candomble’s Terreiros, Marianno Carneiro da Cunha finded out and profiled a Nago-Yoruba aesthetic tradition created in Brazil that have been considered as one of the first form of Afro-Brazilian Art, or a continuation of African Art in Brazil. We expanded the schollar’s established sampling rooted in this tradition in gathering a new corpus presented in this article, in trying to set potentialities of the stylistic analysis that he used and introduced in Brazil as a methodological procedure employed in the study of material culture of African origin. The obtained data reveal that these objects, far beyond from what they originally represent, can constitute merely an emblematic visual repertoire of the hybrid approaches adopted in the Brazilian academic production on the Black in the country, just as on African cultures, if these objects are not retaked under of self-expressions of materiality.

KEYWORDS:
Ethnographical Collections; Stylistic (African Sculpture); Africanist Studies; Museums (Brazil)

Authorship

Marta Heloísa (Lisy) Leuba Salum

. Professora do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e membro do Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil África da Pró-Reitoria de Pesquisa da mesma universidade. E-mail: <lisymhls@usp.br>.Universidade de São PauloBrazilBrazil. Professora do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo e membro do Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil África da Pró-Reitoria de Pesquisa da mesma universidade. E-mail: <lisymhls@usp.br>.

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Figura 1
Cópia da primeira página do artigo publicado por Nina Rodrigues em 1904, “As bellas-artes nos colonos pretos do Brazil: a esculptura”, reproduzido em Emanoel Araujo (2002______ Para nunca esquecer: negras memórias/memórias de negros. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2002.).

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Figura 2
Estátuas conservadas no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, São Paulo/SP, em fotografia da autora (c. 1999), à esquerda (Acervo MAE/USP 74/2.6), e, no Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, em fotografia da autora (c. 1998), à direita (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 136), sobrepostas à de Nina Rodrigues vista na Figura 1.

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Figura 3
A “Yemanjá”, como referida por Marianno Carneiro da Cunha, em fotografia da autora (c. 1998), no Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 136), sobreposta à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura 1.

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Figura 4
“Oxê de Xangô” (Acervo IEB/USP MA-0751) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP (Col. MA - Col. de Artes Visuais), tomada integral à direita da figura, em fotografia de Romulo Fialdini publicada por Marta Rossetti Batista (2004BATISTA, Marta Rossetti. Coleção Mário de Andrade: religião e magia, música e dança, cotidiano. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2004., p. 236, peça n. 751); em detalhe, fotografia de Wagner Souza e Silva tomada em 2004 em colaboração com a autora. Vão compostas ao lado e sobre a fotografia do par de ibeji da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos), conforme publicado por Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. , fig. III, entre p. 198 e p. 199).

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Figura 5
Oxês do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, em fotografias de Romulo Fialdini, conforme publicados em Carneiro da Cunha (1983CARNEIRO DA CUNHA, Marianno. Arte afro-brasileira. In: ZANINI, Walter (Ed.). História geral da arte no Brasil, São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983, p. 973-1033. 2. v., p. 999, fig. 1366, 1367 e 1378), junto dos três objetos de sua seriação, já vistos nas Figuras 3 e 4.

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Figura 6
Da esquerda para a direita: oxês do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, com fotografia da autora, c. 2013 (Acervo do Setor de Etnologia do MN/UFRJ 37478); Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, já vistos na Figura 5 (um deles em destaque), e Museu Afro Brasil, São Paulo/SP (Acervo MAB 0507), em uma das reproduções fotográficas de Anibal Sciarretta / Artur Viana / Romulo Fialdini publicadas por Araujo; Moura (1994______; MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. Afro-brasilianische Kultur und zeitgenössische Kunst = Art in Afro-Brazilian religion = Arte e religiosidade afro-brasileira. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1994., p. 81 [autoria desconhecida]).

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Figura 7
Da esquerda para a direita: oxês do acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, já vistos nas Figuras 5 e 6 (dois deles em destaque), e do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, em fotografia da autora, c. 1999 (Acervo MAE/USP 74/2.10).

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Figura 8
Oxê publicado junto a outras peças atribuídas ao acervo do Museu do Estado da Bahia, Salvador/BA, na edição de 1943 de Pesquisas Etnológicas na Bahia (Herskovits, 2008______. Pesquisas etnológicas na Bahia. Salvador: Museu de Arte da Bahia, 2008, p. 13-36 [reprodução do original de mesmo título, Publ. do Museu da Bahia n. 3, Salvador, Secretaria de Educação e Saúde, 1943]., capa), sobreposto à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura1.

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Figura 9
“Oxê de Xangô” (Acervo IEB/USP MA-0751) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP (Col. MA - Col. de Artes Visuais), tomada integral em fotografia de Romulo Fialdini publicada por Batista (2004BATISTA, Marta Rossetti. Coleção Mário de Andrade: religião e magia, música e dança, cotidiano. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2004., p. 236, peça n. 751) já vista na Figura 4, aqui sobreposta à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura 1.

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Figura 10
Da esquerda para a direita: peça publicada como sendo do Museu do Estado da Bahia em Herskovits (2008______. Pesquisas etnológicas na Bahia. Salvador: Museu de Arte da Bahia, 2008, p. 13-36 [reprodução do original de mesmo título, Publ. do Museu da Bahia n. 3, Salvador, Secretaria de Educação e Saúde, 1943]., capa), já vista na Figura 8; “oxê da Xangô” publicado por Gonçalves Fernandes (1937GONÇALVES FERNANDES, Albino. Xangôs do Nordeste: investigações sobre os cultos negro-fetichistas do Recife. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. (Biblioteca de Divulgação Científica, 13)., fig. 9, entre p. 128 e 129); “oxê de Xangô”, de Augusto, do Instituto de Estudos Brasileiros (Col. MA - Col. de Artes Visuais IEB-USP), em fotografia de Wagner Souza e Silva tomada em colaboração com a autora, 2004 (Acervo IEB/USP MA-0752); “Xangô” do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos), como publicado em Ramos (1934______. O Negro brasileiro: ethnographia religiosa e psychanalyse. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1934. (Bibliotheca de Divulgação Scientífica, 1)., fig. 6, entre p. 34 e 35); e “peça do culto de Ochum” publicada em Rodrigues (2002RODRIGUES, Raimundo Nina. As bellas-artes nos colonos pretos do Brasil: a esculptura. In: ARAUJO, Emanoel. Para nunca esquecer: negras memórias/memórias de negros. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2002, p. 158-163. [reprodução do original de mesmo título, Revista Kosmo, Rio de Janeiro, ano I, n. 8, 1904]., p. 161, fig. IV).

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Figura 11
À esquerda, um dos componentes do par de ibeji do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos) publicado por Arthur Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. ), já visto na Figura 4. No centro-direita da figura, imagem, ampliada em PxB, da estatueta disposta na vitrine relativa aos ibeji da antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 762), a partir de fotografia tomada pela autora (c. 1995), vista na parte superior direita. Na parte inferior, a mesma estatueta prefigurada no detalhe destacado da fotografia dos arquivos do IGHBA, s/d, reproduzida de Ribeiro Junior (2008RIBEIRO JUNIOR, Ademir. Parafernália das mães-ancestrais: as máscaras gueledé, os edan ogboni e a construção do imaginário sobre as “sociedades secretas” africanas no Recôncavo Baiano. São Paulo, 2008. 159 f. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. , p. 83).

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Figura 12
À esquerda, estatueta disposta na vitrine relativa aos ibeji na antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA em fotografia da autora já vista na prancha 11 (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 762), seguida pelo par de ibeji do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos) publicado por Arthur Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. ), já visto na Figura 4 (e, através de um de seus componentes, também na Figura 11). À direita da figura, reprodução de recorte do jornal A Tarde, Salvador (30 ago. 1931, p. 10), sobreposto por um detalhe da fotografia que veicula, na forma oval, destacando um par de ibeji confiscado de um candomblé baiano na ocasião.

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Figura 13
Na parte esquerda da figura, tomada integral da vitrine relativa aos ibeji da antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, em fotografia da autora (c. 1995). Na outra, tomada de uma das prateleiras dessa vitrine já vista na Figura 11, em que se destaca a estatueta referida no texto (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 283), vista também abaixo, na forma oval, em fotografia de Romulo Fialdini, reproduzida de Carneiro da Cunha (1983CARNEIRO DA CUNHA, Marianno. Arte afro-brasileira. In: ZANINI, Walter (Ed.). História geral da arte no Brasil, São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983, p. 973-1033. 2. v., p. 1.002, fig. 1.376); à direita, o “Ochê de Changô” publicado por Nina Rodrigues, em recorte da fotografia já vista na Figura 1.

Figura 1 Cópia da primeira página do artigo publicado por Nina Rodrigues em 1904, “As bellas-artes nos colonos pretos do Brazil: a esculptura”, reproduzido em Emanoel Araujo (2002______ Para nunca esquecer: negras memórias/memórias de negros. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2002.).

Figura 2 Estátuas conservadas no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, São Paulo/SP, em fotografia da autora (c. 1999), à esquerda (Acervo MAE/USP 74/2.6), e, no Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, em fotografia da autora (c. 1998), à direita (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 136), sobrepostas à de Nina Rodrigues vista na Figura 1.

Figura 3 A “Yemanjá”, como referida por Marianno Carneiro da Cunha, em fotografia da autora (c. 1998), no Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 136), sobreposta à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura 1.

Figura 4 “Oxê de Xangô” (Acervo IEB/USP MA-0751) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP (Col. MA - Col. de Artes Visuais), tomada integral à direita da figura, em fotografia de Romulo Fialdini publicada por Marta Rossetti Batista (2004BATISTA, Marta Rossetti. Coleção Mário de Andrade: religião e magia, música e dança, cotidiano. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2004., p. 236, peça n. 751); em detalhe, fotografia de Wagner Souza e Silva tomada em 2004 em colaboração com a autora. Vão compostas ao lado e sobre a fotografia do par de ibeji da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos), conforme publicado por Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. , fig. III, entre p. 198 e p. 199).

Figura 5 Oxês do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, em fotografias de Romulo Fialdini, conforme publicados em Carneiro da Cunha (1983CARNEIRO DA CUNHA, Marianno. Arte afro-brasileira. In: ZANINI, Walter (Ed.). História geral da arte no Brasil, São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983, p. 973-1033. 2. v., p. 999, fig. 1366, 1367 e 1378), junto dos três objetos de sua seriação, já vistos nas Figuras 3 e 4.

Figura 6 Da esquerda para a direita: oxês do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro/RJ, com fotografia da autora, c. 2013 (Acervo do Setor de Etnologia do MN/UFRJ 37478); Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, já vistos na Figura 5 (um deles em destaque), e Museu Afro Brasil, São Paulo/SP (Acervo MAB 0507), em uma das reproduções fotográficas de Anibal Sciarretta / Artur Viana / Romulo Fialdini publicadas por Araujo; Moura (1994______; MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. Afro-brasilianische Kultur und zeitgenössische Kunst = Art in Afro-Brazilian religion = Arte e religiosidade afro-brasileira. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1994., p. 81 [autoria desconhecida]).

Figura 7 Da esquerda para a direita: oxês do acervo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Salvador/BA, já vistos nas Figuras 5 e 6 (dois deles em destaque), e do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP, em fotografia da autora, c. 1999 (Acervo MAE/USP 74/2.10).

Figura 8 Oxê publicado junto a outras peças atribuídas ao acervo do Museu do Estado da Bahia, Salvador/BA, na edição de 1943 de Pesquisas Etnológicas na Bahia (Herskovits, 2008______. Pesquisas etnológicas na Bahia. Salvador: Museu de Arte da Bahia, 2008, p. 13-36 [reprodução do original de mesmo título, Publ. do Museu da Bahia n. 3, Salvador, Secretaria de Educação e Saúde, 1943]., capa), sobreposto à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura1.

Figura 9 “Oxê de Xangô” (Acervo IEB/USP MA-0751) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo, São Paulo/SP (Col. MA - Col. de Artes Visuais), tomada integral em fotografia de Romulo Fialdini publicada por Batista (2004BATISTA, Marta Rossetti. Coleção Mário de Andrade: religião e magia, música e dança, cotidiano. São Paulo: Edusp; Imprensa Oficial, 2004., p. 236, peça n. 751) já vista na Figura 4, aqui sobreposta à fotografia publicada por Nina Rodrigues vista na Figura 1.

Figura 10 Da esquerda para a direita: peça publicada como sendo do Museu do Estado da Bahia em Herskovits (2008. Pesquisas etnológicas na Bahia. Salvador: Museu de Arte da Bahia, 2008, p. 13-36 [reprodução do original de mesmo título, Publ. do Museu da Bahia n. 3, Salvador, Secretaria de Educação e Saúde, 1943]., capa), já vista na Figura 8; “oxê da Xangô” publicado por Gonçalves Fernandes (1937GONÇALVES FERNANDES, Albino. Xangôs do Nordeste: investigações sobre os cultos negro-fetichistas do Recife. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1937. (Biblioteca de Divulgação Científica, 13)., fig. 9, entre p. 128 e 129); “oxê de Xangô”, de Augusto, do Instituto de Estudos Brasileiros (Col. MA - Col. de Artes Visuais IEB-USP), em fotografia de Wagner Souza e Silva tomada em colaboração com a autora, 2004 (Acervo IEB/USP MA-0752); “Xangô” do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos), como publicado em Ramos (1934. O Negro brasileiro: ethnographia religiosa e psychanalyse. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1934. (Bibliotheca de Divulgação Scientífica, 1)., fig. 6, entre p. 34 e 35); e “peça do culto de Ochum” publicada em Rodrigues (2002RODRIGUES, Raimundo Nina. As bellas-artes nos colonos pretos do Brasil: a esculptura. In: ARAUJO, Emanoel. Para nunca esquecer: negras memórias/memórias de negros. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2002, p. 158-163. [reprodução do original de mesmo título, Revista Kosmo, Rio de Janeiro, ano I, n. 8, 1904]., p. 161, fig. IV).

Figura 11 À esquerda, um dos componentes do par de ibeji do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos) publicado por Arthur Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. ), já visto na Figura 4. No centro-direita da figura, imagem, ampliada em PxB, da estatueta disposta na vitrine relativa aos ibeji da antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 762), a partir de fotografia tomada pela autora (c. 1995), vista na parte superior direita. Na parte inferior, a mesma estatueta prefigurada no detalhe destacado da fotografia dos arquivos do IGHBA, s/d, reproduzida de Ribeiro Junior (2008RIBEIRO JUNIOR, Ademir. Parafernália das mães-ancestrais: as máscaras gueledé, os edan ogboni e a construção do imaginário sobre as “sociedades secretas” africanas no Recôncavo Baiano. São Paulo, 2008. 159 f. Dissertação (Mestrado em Arqueologia) - Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. , p. 83).

Figura 12 À esquerda, estatueta disposta na vitrine relativa aos ibeji na antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA em fotografia da autora já vista na prancha 11 (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 762), seguida pelo par de ibeji do acervo da Casa José de Alencar da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE (Coleção Arthur Ramos) publicado por Arthur Ramos (1949RAMOS, Arthur. Arte negra no Brasil. Cultura, Rio de Janeiro, Ministério de Educação e Saúde, ano 1, n. 2, p. 189-212, 1949. ), já visto na Figura 4 (e, através de um de seus componentes, também na Figura 11). À direita da figura, reprodução de recorte do jornal A Tarde, Salvador (30 ago. 1931, p. 10), sobreposto por um detalhe da fotografia que veicula, na forma oval, destacando um par de ibeji confiscado de um candomblé baiano na ocasião.

Figura 13 Na parte esquerda da figura, tomada integral da vitrine relativa aos ibeji da antiga exposição do Museu Afro-brasileiro da Universidade Federal da Bahia, Salvador/BA, em fotografia da autora (c. 1995). Na outra, tomada de uma das prateleiras dessa vitrine já vista na Figura 11, em que se destaca a estatueta referida no texto (Acervo MAFRO/UFBA E/NEL 283), vista também abaixo, na forma oval, em fotografia de Romulo Fialdini, reproduzida de Carneiro da Cunha (1983CARNEIRO DA CUNHA, Marianno. Arte afro-brasileira. In: ZANINI, Walter (Ed.). História geral da arte no Brasil, São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983, p. 973-1033. 2. v., p. 1.002, fig. 1.376); à direita, o “Ochê de Changô” publicado por Nina Rodrigues, em recorte da fotografia já vista na Figura 1.

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