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Do “campônio paulista” aos “homens da Independência”: interpretações em disputa pelo passado nacional no Salão de Honra do Museu Paulista1 1 Esse artigo é fruto de parte das reflexões elaboradas pelos autores em suas dissertações de mestrado. Cf. Lima Junior (2015); Nery (2015).

RESUMO

O presente artigo analisa a transformação narrativa operada no Salão de Honra do Museu Paulista, entre 1895, ano de sua inauguração, até a comemoração do centenário da Independência do Brasil em 1922. São observadas as articulações intelectuais e políticas de composição narrativa histórica a partir de encomendas de pinturas especialmente dedicadas àquele espaço celebrativo da fundação da nação, visando compreender que motivos teriam orientado o processo de ascensão de um marco do Império durante a Primeira República. Dessa forma, são abordados projetos que tiveram descontinuidade e inflexões tanto da elite política quanto de intelectuais e pintores.

PALAVRAS-CHAVE:
Arte brasileira; Independência do Brasil; Museu Paulista

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